Domingo, 29 de Julho de 2007
O rei Salomão foi um rei judeu considerado dos mais sábios. Durante seu reinado, viveram em Sião dois irmãos que eram agricultores e semeavam trigo.
Quando chegou a época da colheita, cada um foi colher o trigo no seu campo.
Uma noite, o irmão mais velho juntou vários feixes da sua colheita e os levou para o campo do irmão mais novo, pensando:
"Meu irmão tem sete filhos. São muitas bocas para alimentar. É justo que eu lhe dê uma parte do que consegui."
Contudo, o irmão mais novo também foi para o campo, juntou vários feixes do seu próprio trigo, carregou até o campo do irmão mais velho, dizendo para si mesmo:
"Meu irmão é sozinho, não tem quem o auxilie na colheita. É bom que eu divida uma parte do meu trigo com ele."
Quando se ergueram ambos, pela manhã, e foram para o campo, ficaram muito admirados de encontrar exatamente a mesma quantidade de trigo do dia anterior.
Chegada à noite seguinte, cada um teve o mesmo gesto de gentileza com o outro.
Novamente, ao acordarem, encontraram seus estoques intactos.
Foi na terceira noite, no entanto, que eles se encontraram no meio do caminho, cada qual carregando para o campo do outro um feixe de trigo.
Abraçaram-se com força, derramaram muitas lágrimas de alegria pela bondade que os unia.
A lenda conta que o rei Salomão, ao tomar conhecimento daquele amor fraterno, construiu o Templo de Israel naquele lugar da fraternidade.
O amor fraterno é um dos exercícios para se alcançar a excelsitude do verdadeiro amor.
O que nascemos numa mesma família, como irmãos de sangue é, as mais das vezes, Espíritos que já nos conhecemos anteriormente em outras existências.
É isso que explica os laços do afeto que nos une. Embora ocorram casos em que os irmãos se detestem, chegando mesmo ao ponto de se destruírem mutuamente, comove observar como tantos outros se amam e se auxiliam.
Percebe-se, pela sua forma de agir, que nasceram para amparar-se mutuamente e alcançar objetivos altruístas.
É comovente observar como Deus dispõe os seres de forma a exercitarem o amor.
Lembramos de uma família na qual o segundo filho é portador de enfermidade que o impossibilita, desde os verdes anos da infância, a ter uma vida dentro dos parâmetros considerados de normalidade.
Necessita de amparo constante, pois até mesmo as refeições não consegue fazer sozinho.
E o irmão menor, extremamente dedicado, sempre pronto a atendê-lo. "Eu ajudo", são suas palavras mais freqüentes.
Amor fraterno. Felizes os que aproveitam à oportunidade do exercício e estabelecem pontes eternas do seu para o outro coração.
Você sabia?
...que nossas famílias são planejadas antes de renascermos?
E que nesse planejamento são levados em conta os nossos contatos anteriores?
Isto explica, sem sombra de dúvidas, as simpatias e antipatias que, desde o berço, envolvem os que nos reunimos em uma mesma família.
Redação do Momento Espírita com base em lenda judaica.
O rei Salomão foi um rei judeu considerado dos mais sábios. Durante seu reinado, viveram em Sião dois irmãos que eram agricultores e semeavam trigo.
Quando chegou a época da colheita, cada um foi colher o trigo no seu campo.
Uma noite, o irmão mais velho juntou vários feixes da sua colheita e os levou para o campo do irmão mais novo, pensando:
"Meu irmão tem sete filhos. São muitas bocas para alimentar. É justo que eu lhe dê uma parte do que consegui."
Contudo, o irmão mais novo também foi para o campo, juntou vários feixes do seu próprio trigo, carregou até o campo do irmão mais velho, dizendo para si mesmo:
"Meu irmão é sozinho, não tem quem o auxilie na colheita. É bom que eu divida uma parte do meu trigo com ele."
Quando se ergueram ambos, pela manhã, e foram para o campo, ficaram muito admirados de encontrar exatamente a mesma quantidade de trigo do dia anterior.
Chegada à noite seguinte, cada um teve o mesmo gesto de gentileza com o outro.
Novamente, ao acordarem, encontraram seus estoques intactos.
Foi na terceira noite, no entanto, que eles se encontraram no meio do caminho, cada qual carregando para o campo do outro um feixe de trigo.
Abraçaram-se com força, derramaram muitas lágrimas de alegria pela bondade que os unia.
A lenda conta que o rei Salomão, ao tomar conhecimento daquele amor fraterno, construiu o Templo de Israel naquele lugar da fraternidade.
O amor fraterno é um dos exercícios para se alcançar a excelsitude do verdadeiro amor.
O que nascemos numa mesma família, como irmãos de sangue é, as mais das vezes, Espíritos que já nos conhecemos anteriormente em outras existências.
É isso que explica os laços do afeto que nos une. Embora ocorram casos em que os irmãos se detestem, chegando mesmo ao ponto de se destruírem mutuamente, comove observar como tantos outros se amam e se auxiliam.
Percebe-se, pela sua forma de agir, que nasceram para amparar-se mutuamente e alcançar objetivos altruístas.
É comovente observar como Deus dispõe os seres de forma a exercitarem o amor.
Lembramos de uma família na qual o segundo filho é portador de enfermidade que o impossibilita, desde os verdes anos da infância, a ter uma vida dentro dos parâmetros considerados de normalidade.
Necessita de amparo constante, pois até mesmo as refeições não consegue fazer sozinho.
E o irmão menor, extremamente dedicado, sempre pronto a atendê-lo. "Eu ajudo", são suas palavras mais freqüentes.
Amor fraterno. Felizes os que aproveitam à oportunidade do exercício e estabelecem pontes eternas do seu para o outro coração.
Você sabia?
...que nossas famílias são planejadas antes de renascermos?
E que nesse planejamento são levados em conta os nossos contatos anteriores?
Isto explica, sem sombra de dúvidas, as simpatias e antipatias que, desde o berço, envolvem os que nos reunimos em uma mesma família.
Redação do Momento Espírita com base em lenda judaica.
Segunda-feira, 23 de Julho de 2007
As três crianças chegaram ao anoitecer. Tristes, traziam nos semblantes as dores choradas por horas.
De mãos dadas, adentraram o que lhes seria, a partir de então, o novo lar.
A mãe havia partido no dia anterior, no rumo do Mundo Espiritual.
O Diretor da Instituição as recebeu e tentou acarinhá-las, desejoso de compensar-lhes o aconchego perdido.
Porque estivessem tomadas todas as camas, ele cedeu a sua para que as três pudessem dormir, naquela noite.
Ele próprio se acomodou, de forma improvisada, no mesmo quarto.
Adormeceram as crianças, abraçadas, num intuito de uma a outra darem proteção.
Na madrugada, algo despertou aquele homem. Abriu os olhos e percebeu um grande clarão próximo à cama dos pequenos.
Tentou erguer-se, mas não conseguiu. Uma forma feminina, no meio da luz intensa, lhe disse: "Não se mexa. Fique aí. As crianças estão bem.”.
E deteve-se especialmente, ao lado do menor dos garotos. O mais desalentado daquele trio.
Durante algum tempo ali permaneceu. E o Diretor, cansado, acabou por adormecer outra vez.
Quando a manhã sorriu, entrando jovial pela janela, ele despertou os meninos.
Enquanto auxiliava o menorzinho a se vestir, percebeu que ele estava muito quieto. Depois, em certo momento, perguntou:
"Senhor, minha mãe veio me visitar ontem à noite. O senhor viu?"
O Diretor aconchegou a si o pequeno e consentiu:
"Sim, meu filho. Eu vi."
A morte não destrói os afetos, nem os relacionamentos.
Os que abandonam o corpo prosseguem de onde se encontram, a velar pelos que permanecem na Terra.
Amores profundos se perpetuam e onde quer que haja um coração dorido de saudade, o ausente amado se faz presente.
Ninguém está só, no Mundo, embora a pobreza dos sentidos nem sempre nos permita o registro dos amados.
Contudo, quando à mente nos assoma a imagem de quem realizou a grande viagem; quando a lembrança dos amores, repentinamente, nos emociona; quando a saudade embala recordações... Acredite: os amores estão próximos.
São suas presenças que acionam nossos registros mentais e motivam esses quadros doces e acalentadores.
Quando isso ocorrer com você, feche os olhos, sinta o perfume do amor beijar-lhe a face, e agradeça a Deus pela dádiva do reencontro.
Depois, amenizada a saudade, enxugue o pranto, sorria e prossiga nas lutas, aguardando no tempo o reencontro definitivo, quando as sombras da morte igualmente o abraçarem.
Texto da Redação do Momento Espírita com base no cap. A visita da mãe a um órfão, do livro O estranho e o extraordinário, de Charles Berlitz, ed.Best Seller.
As três crianças chegaram ao anoitecer. Tristes, traziam nos semblantes as dores choradas por horas.
De mãos dadas, adentraram o que lhes seria, a partir de então, o novo lar.
A mãe havia partido no dia anterior, no rumo do Mundo Espiritual.
O Diretor da Instituição as recebeu e tentou acarinhá-las, desejoso de compensar-lhes o aconchego perdido.
Porque estivessem tomadas todas as camas, ele cedeu a sua para que as três pudessem dormir, naquela noite.
Ele próprio se acomodou, de forma improvisada, no mesmo quarto.
Adormeceram as crianças, abraçadas, num intuito de uma a outra darem proteção.
Na madrugada, algo despertou aquele homem. Abriu os olhos e percebeu um grande clarão próximo à cama dos pequenos.
Tentou erguer-se, mas não conseguiu. Uma forma feminina, no meio da luz intensa, lhe disse: "Não se mexa. Fique aí. As crianças estão bem.”.
E deteve-se especialmente, ao lado do menor dos garotos. O mais desalentado daquele trio.
Durante algum tempo ali permaneceu. E o Diretor, cansado, acabou por adormecer outra vez.
Quando a manhã sorriu, entrando jovial pela janela, ele despertou os meninos.
Enquanto auxiliava o menorzinho a se vestir, percebeu que ele estava muito quieto. Depois, em certo momento, perguntou:
"Senhor, minha mãe veio me visitar ontem à noite. O senhor viu?"
O Diretor aconchegou a si o pequeno e consentiu:
"Sim, meu filho. Eu vi."
A morte não destrói os afetos, nem os relacionamentos.
Os que abandonam o corpo prosseguem de onde se encontram, a velar pelos que permanecem na Terra.
Amores profundos se perpetuam e onde quer que haja um coração dorido de saudade, o ausente amado se faz presente.
Ninguém está só, no Mundo, embora a pobreza dos sentidos nem sempre nos permita o registro dos amados.
Contudo, quando à mente nos assoma a imagem de quem realizou a grande viagem; quando a lembrança dos amores, repentinamente, nos emociona; quando a saudade embala recordações... Acredite: os amores estão próximos.
São suas presenças que acionam nossos registros mentais e motivam esses quadros doces e acalentadores.
Quando isso ocorrer com você, feche os olhos, sinta o perfume do amor beijar-lhe a face, e agradeça a Deus pela dádiva do reencontro.
Depois, amenizada a saudade, enxugue o pranto, sorria e prossiga nas lutas, aguardando no tempo o reencontro definitivo, quando as sombras da morte igualmente o abraçarem.
Texto da Redação do Momento Espírita com base no cap. A visita da mãe a um órfão, do livro O estranho e o extraordinário, de Charles Berlitz, ed.Best Seller.