Sexta-feira, 31 de Outubro de 2008
Emmanuel
Quando visites o campo convertido em relicário da cinza dos mortos, procurando tatear a lembrança dos seres queridos que o sepulcro recobre, endereça-lhe a própria alma, em forma de amor, porque eles vivem.
Pensa neles com o enternecimento de quem reencontra devotados amigos, apartados de ti por temporária separação.
Qual se estivesse involuntariamente, numa parada expectante, falam-te, em silêncio, a verdade que o verbo humano não articula.
Basta medites para que lhes recolha a voz...
Poderosos de ontem, que abusavam da autoridade, lamentam, na lousa o capacete esbraseado de angústia e remorso que se lhes embutiu nas consciências; déspotas de variados matizes, que zombaram da fraqueza ou da ignorância do próximo, conservam enterradas, no próprio peito, as lâminas repulsivas com que desataram as lágrimas alheias; juízes, que leiloaram a dignidade dos tribunais suportam as conseqüências do arrazoado precioso com que vestiram sentenças ímpias; intelectuais que encharcaram a pena em lodo mental, assalariando a própria inteligência no artesanato do crime, clamam contra o nevoeiro que lhes entenebrece os pensamentos; tribunos, que esconderam propósitos sombrios em frases fulgurantes; ouvem no adito de si mesmos, as doridas exprobações de quantos lhes caíram na vasa das intenções subalternas; artistas, que injuriaram a natureza, senhoreando-lhe os recursos para suscitarem nos outros a delinquência emotiva, arrastam-se, obsessos e infelizes, nos torvelinhos da insanidade; Pessoas dinheirosas, que fizeram à própria vaidade, buscam, em vão, apagar a mentira das pomposas legendas que lhes marcam os restos...
Junto deles, porém, surge a caravana dos que chegam dos cimos, a entremostrarem o próprio rato por mensagem de luz.
São aqueles que sobrenadaram a onda móvel e traiçoeira das ilusões humanas, desvelando os próprios corações por lábaros esplendentes...
Ostentavam nomes admirados, mas souberam transfigurar a própria grandeza no trabalho em que se tornavam pessoalmente humildes e pequeninos; foram titulados, na culminância das profissões, entretanto, colocaram o serviço aos semelhantes, acima das honrarias; desempenharam comandos sociais em gabinetes governativos, contudo, transformaram a liderança em exemplo de sinceridade e desinteresse, nas causas justas; eram renomados artífices da idéia e do sentimento, no entanto, manejavam a palavra falada ou escrita por enxada solar nas glebas do espírito; foram mordomos da finança e da economia, mas converteram a fortuna amoedada em sustentáculos do progresso e em fontes de beneficência fecunda; suaram, valorosos e desvalidos, na condição de heróis anônimos que a Terra desconheceu, todavia, passaram entre os homens, extravasando a própria dor, em cânticos de alegria e esperança, nos quais honorificaram o Eterno Bem...
Recordando os entes amados, que te antecedem no rumo de realidades sublimes, busca a inspiração dos que conheceste retos e bons e envolve no bálsamo da prece os que tombaram sob a névoa de clamorosos enganos.
Reflete em todos eles, enviando-lhes a simpatia de tua bênção, porquanto as criaturas de quem te despediram na morte, acreditando em aniquilamento, são simplesmente os companheiros desencarnados, componentes da Família Maior, a cujo seio também chegarás.
De “Canais da Vida”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel
Emmanuel
Quando visites o campo convertido em relicário da cinza dos mortos, procurando tatear a lembrança dos seres queridos que o sepulcro recobre, endereça-lhe a própria alma, em forma de amor, porque eles vivem.
Pensa neles com o enternecimento de quem reencontra devotados amigos, apartados de ti por temporária separação.
Qual se estivesse involuntariamente, numa parada expectante, falam-te, em silêncio, a verdade que o verbo humano não articula.
Basta medites para que lhes recolha a voz...
Poderosos de ontem, que abusavam da autoridade, lamentam, na lousa o capacete esbraseado de angústia e remorso que se lhes embutiu nas consciências; déspotas de variados matizes, que zombaram da fraqueza ou da ignorância do próximo, conservam enterradas, no próprio peito, as lâminas repulsivas com que desataram as lágrimas alheias; juízes, que leiloaram a dignidade dos tribunais suportam as conseqüências do arrazoado precioso com que vestiram sentenças ímpias; intelectuais que encharcaram a pena em lodo mental, assalariando a própria inteligência no artesanato do crime, clamam contra o nevoeiro que lhes entenebrece os pensamentos; tribunos, que esconderam propósitos sombrios em frases fulgurantes; ouvem no adito de si mesmos, as doridas exprobações de quantos lhes caíram na vasa das intenções subalternas; artistas, que injuriaram a natureza, senhoreando-lhe os recursos para suscitarem nos outros a delinquência emotiva, arrastam-se, obsessos e infelizes, nos torvelinhos da insanidade; Pessoas dinheirosas, que fizeram à própria vaidade, buscam, em vão, apagar a mentira das pomposas legendas que lhes marcam os restos...
Junto deles, porém, surge a caravana dos que chegam dos cimos, a entremostrarem o próprio rato por mensagem de luz.
São aqueles que sobrenadaram a onda móvel e traiçoeira das ilusões humanas, desvelando os próprios corações por lábaros esplendentes...
Ostentavam nomes admirados, mas souberam transfigurar a própria grandeza no trabalho em que se tornavam pessoalmente humildes e pequeninos; foram titulados, na culminância das profissões, entretanto, colocaram o serviço aos semelhantes, acima das honrarias; desempenharam comandos sociais em gabinetes governativos, contudo, transformaram a liderança em exemplo de sinceridade e desinteresse, nas causas justas; eram renomados artífices da idéia e do sentimento, no entanto, manejavam a palavra falada ou escrita por enxada solar nas glebas do espírito; foram mordomos da finança e da economia, mas converteram a fortuna amoedada em sustentáculos do progresso e em fontes de beneficência fecunda; suaram, valorosos e desvalidos, na condição de heróis anônimos que a Terra desconheceu, todavia, passaram entre os homens, extravasando a própria dor, em cânticos de alegria e esperança, nos quais honorificaram o Eterno Bem...
Recordando os entes amados, que te antecedem no rumo de realidades sublimes, busca a inspiração dos que conheceste retos e bons e envolve no bálsamo da prece os que tombaram sob a névoa de clamorosos enganos.
Reflete em todos eles, enviando-lhes a simpatia de tua bênção, porquanto as criaturas de quem te despediram na morte, acreditando em aniquilamento, são simplesmente os companheiros desencarnados, componentes da Família Maior, a cujo seio também chegarás.
De “Canais da Vida”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel
Quarta-feira, 29 de Outubro de 2008
André Luiz
1 - Dificuldades? Não perca tempo, lamuriando. Trabalhe.
2 - Críticas? Nunca aborrecer-se com elas. Aproveite-as no que mostrem de útil.
3 - Incompreensões? Não busque torná-las maiores, através de exigências e queixas. Facilite o caminho.
4 - Intrigas? Não lhes estenda a sombra. Faça alguma luz com o óleo da caridade.
5 - Perseguições? Jamais revidá-las. Perdoe esquecendo.
6 - Calúnias? Nunca enfurecer-se contra as arremetidas do mal. Sirva sempre.
7 - Tristezas? Afaste-se de qualquer disposição ao desânimo. Ore abraçando os próprios deveres.
8 - Desilusões? Por que debitar aos outros a conta de nossos erros? Caminhe para frente, dando ao mundo e à vida o melhor ao seu alcance.
9 - Doenças? Evite a irritação e a inconformidade. Raciocine nos benefícios que os sofrimentos do corpo passageiro trazem à alma eterna.
10 - Fracassos? Não acredite em derrotas. Lembre-se de que, pela bênção de Deus, você está agora em seu melhor tempo – o tempo de hoje, no qual você pode sorrir e recomeçar, renovar e servir, em meio de recursos imensos.
Do livro Coragem. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
André Luiz
1 - Dificuldades? Não perca tempo, lamuriando. Trabalhe.
2 - Críticas? Nunca aborrecer-se com elas. Aproveite-as no que mostrem de útil.
3 - Incompreensões? Não busque torná-las maiores, através de exigências e queixas. Facilite o caminho.
4 - Intrigas? Não lhes estenda a sombra. Faça alguma luz com o óleo da caridade.
5 - Perseguições? Jamais revidá-las. Perdoe esquecendo.
6 - Calúnias? Nunca enfurecer-se contra as arremetidas do mal. Sirva sempre.
7 - Tristezas? Afaste-se de qualquer disposição ao desânimo. Ore abraçando os próprios deveres.
8 - Desilusões? Por que debitar aos outros a conta de nossos erros? Caminhe para frente, dando ao mundo e à vida o melhor ao seu alcance.
9 - Doenças? Evite a irritação e a inconformidade. Raciocine nos benefícios que os sofrimentos do corpo passageiro trazem à alma eterna.
10 - Fracassos? Não acredite em derrotas. Lembre-se de que, pela bênção de Deus, você está agora em seu melhor tempo – o tempo de hoje, no qual você pode sorrir e recomeçar, renovar e servir, em meio de recursos imensos.
Do livro Coragem. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Terça-feira, 28 de Outubro de 2008
"Por isso também me esforço para ter sempre uma consciência limpa para com Deus e para com os homens." (Atos, 24:16)
Compromisso exige responsabilidade.
Responsabilidade solicita equilíbrio moral.
Equilíbrio moral decorre da disciplina.
Disciplina sugere auto-conhecimento.
Auto-conhecimento resulta de educação.
Educação recorda preparo para a vida.
Vida é patrimônio divino, que ninguém pode malbaratar, inconseqüentemente.
Sublime compromisso com a divindade, a vida é ensancha abençoada, na Terra, para os labores da evolução, concedidos ao Espírito em nome do Amor.
Ações produzem reações.
Todo impulso gera respostas na ordem das coisas.
Por essa razão, o equilíbrio é a conquista ideal em face das circunstâncias e realizações humanas.
Compromisso com a consciência - ordem na conduta.
Conduta cristã - conquista da paz.
Não adie os compromissos de enobrecimento a pretexto de falta de forças, de escassez de recursos, de ausência de oportunidade.
Cada minuto na vida de um cristão decidido tem valor expressivo, porquanto significa ensejo de ajudar, de ascender, de conseguir a felicidade, com a consciência ilibada.
Marco Prisco
FRANCO, Divaldo P. Momentos de Decisão. 2.ed. Salvador, BA: LEAL, 1980, cap
"Por isso também me esforço para ter sempre uma consciência limpa para com Deus e para com os homens." (Atos, 24:16)
Compromisso exige responsabilidade.
Responsabilidade solicita equilíbrio moral.
Equilíbrio moral decorre da disciplina.
Disciplina sugere auto-conhecimento.
Auto-conhecimento resulta de educação.
Educação recorda preparo para a vida.
Vida é patrimônio divino, que ninguém pode malbaratar, inconseqüentemente.
Sublime compromisso com a divindade, a vida é ensancha abençoada, na Terra, para os labores da evolução, concedidos ao Espírito em nome do Amor.
Ações produzem reações.
Todo impulso gera respostas na ordem das coisas.
Por essa razão, o equilíbrio é a conquista ideal em face das circunstâncias e realizações humanas.
Compromisso com a consciência - ordem na conduta.
Conduta cristã - conquista da paz.
Não adie os compromissos de enobrecimento a pretexto de falta de forças, de escassez de recursos, de ausência de oportunidade.
Cada minuto na vida de um cristão decidido tem valor expressivo, porquanto significa ensejo de ajudar, de ascender, de conseguir a felicidade, com a consciência ilibada.
Marco Prisco
FRANCO, Divaldo P. Momentos de Decisão. 2.ed. Salvador, BA: LEAL, 1980, cap
No capítulo IX, da Parte Terceira, de O Livro dos Espíritos, que trata da Lei de Igualdade, os Orientadores Espirituais esclarecem que a desigualdade das condições sociais em que vive o ser humano não é obra de Deus, mas sim, obra dos homens.
Na questão 930, do mesmo livro, quando abordam as Penas e Gozos Terrestres, são ainda mais enfáticos: Numa sociedade organizada segundo a lei do Cristo, ninguém deve morrer de fome.
No momento em que a sociedade, de forma geral, e os órgãos governamentais, em especial, com justa razão, se preocupam com a questão da fome na Humanidade, mostra-se oportuno destacar o que o Espiritismo vem revelando a respeito, desde a metade do século XIX.
A Doutrina Espírita nos ensina que o homem é um Espírito imortal, reencarnado temporariamente na Terra para a aquisição de valores que ainda não possui, e que tudo quanto existe no Universo é criação de Deus. Ensina-nos, ainda, que o fato de sermos Espíritos imortais não nos tira a responsabilidade de bem administrar as coisas terrenas. Ao contrário, por força da Lei de Amor, dá-nos o dever de bem cuidar de tudo o que é obra da Criação divina, cuidado este que visa à defesa do meio ambiente, mas, principalmente, à garantia de proporcionar a toda criatura humana o direito de viver dignamente.
Não é sem razão que a Doutrina Espírita, refletindo o Evangelho de Jesus, tem por máxima: Fora da caridade não há salvação. E não é sem razão, também, que as Instituições Espíritas procuram realizar permanente trabalho de atendimento ao ser humano em toda a sua dimensão, tanto no que diz respeito às suas necessidades de ordem espiritual e moral, quanto às de ordem material.
(mensagem retirada do site da Federação Espírita Brasileira)
No capítulo IX, da Parte Terceira, de O Livro dos Espíritos, que trata da Lei de Igualdade, os Orientadores Espirituais esclarecem que a desigualdade das condições sociais em que vive o ser humano não é obra de Deus, mas sim, obra dos homens.
Na questão 930, do mesmo livro, quando abordam as Penas e Gozos Terrestres, são ainda mais enfáticos: Numa sociedade organizada segundo a lei do Cristo, ninguém deve morrer de fome.
No momento em que a sociedade, de forma geral, e os órgãos governamentais, em especial, com justa razão, se preocupam com a questão da fome na Humanidade, mostra-se oportuno destacar o que o Espiritismo vem revelando a respeito, desde a metade do século XIX.
A Doutrina Espírita nos ensina que o homem é um Espírito imortal, reencarnado temporariamente na Terra para a aquisição de valores que ainda não possui, e que tudo quanto existe no Universo é criação de Deus. Ensina-nos, ainda, que o fato de sermos Espíritos imortais não nos tira a responsabilidade de bem administrar as coisas terrenas. Ao contrário, por força da Lei de Amor, dá-nos o dever de bem cuidar de tudo o que é obra da Criação divina, cuidado este que visa à defesa do meio ambiente, mas, principalmente, à garantia de proporcionar a toda criatura humana o direito de viver dignamente.
Não é sem razão que a Doutrina Espírita, refletindo o Evangelho de Jesus, tem por máxima: Fora da caridade não há salvação. E não é sem razão, também, que as Instituições Espíritas procuram realizar permanente trabalho de atendimento ao ser humano em toda a sua dimensão, tanto no que diz respeito às suas necessidades de ordem espiritual e moral, quanto às de ordem material.
(mensagem retirada do site da Federação Espírita Brasileira)
Segunda-feira, 27 de Outubro de 2008
A vida terrestre é uma escola. Um meio de educação e de aperfeiçoamento pelo trabalho, pelo estudo e pelo sofrimento. Não há felicidade nem mal eternos. A recompensa ou o castigo consiste na extensão ou no encurtamento das nossas faculdades, do nosso campo de percepções, resultantes do bom ou do mal uso que houvermos feito do nosso livre-arbítrio e das aspirações ou tendências que tivermos em nós desenvolvido. Livre e responsável a alma traz em si a lei dos seus destinos, prepara no presente as alegrias ou as dores do futuro. A vida atual é a conseqüência, a herança das nossas vidas precedentes e a condição das que se lhe devem seguir.
O espírito se esclarece, se engrandece em potências intelectuais e morais na medida do trajeto efetuado e da impulsão dada aos seus atos para o bem e para a verdade.
(Leon Denis)
A vida terrestre é uma escola. Um meio de educação e de aperfeiçoamento pelo trabalho, pelo estudo e pelo sofrimento. Não há felicidade nem mal eternos. A recompensa ou o castigo consiste na extensão ou no encurtamento das nossas faculdades, do nosso campo de percepções, resultantes do bom ou do mal uso que houvermos feito do nosso livre-arbítrio e das aspirações ou tendências que tivermos em nós desenvolvido. Livre e responsável a alma traz em si a lei dos seus destinos, prepara no presente as alegrias ou as dores do futuro. A vida atual é a conseqüência, a herança das nossas vidas precedentes e a condição das que se lhe devem seguir.
O espírito se esclarece, se engrandece em potências intelectuais e morais na medida do trajeto efetuado e da impulsão dada aos seus atos para o bem e para a verdade.
(Leon Denis)