Sábado, 31 de Janeiro de 2009

LEVAR

Da vida nada se leva!
Efetivamente, a desencarnação representa um abandono compulsório de todos os bens transitórios que acumulamos ou de que nos servimos.
A tormenta das almas, transpostos os umbrais da carne, porém, quase sempre se constitui não no que se levou para o Além, mas sim no que ficou no aquém.
É a fortuna disputada vorazmente.
A família que se destroça, sem razão.
A absoluta ausência de fortaleza moral, que deixamos no rasto de nossa passagem pela Terra, a infelicitar os que mais amamos.
A posição pela qual sacrificamos amigos.
Não!
Se nada levamos, muito deixamos.
Selecionemos, em decorrência, todas as nossas obras, no curto espaço de uma existência, a fim de que as algemas que forjamos com a indiferença ou com o mal não nos aprisionem indefinidamente a questões que, depois, não poderemos solucionar.

Roque Jacintho (Do livro Intimidade)
Texto extraído do Jornal: A Caridade - Ano X - n.º 106 - Junho de 1990

PUBLICADO POR SÉRGIO RIBEIRO às 22:13

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LEVAR

Da vida nada se leva!
Efetivamente, a desencarnação representa um abandono compulsório de todos os bens transitórios que acumulamos ou de que nos servimos.
A tormenta das almas, transpostos os umbrais da carne, porém, quase sempre se constitui não no que se levou para o Além, mas sim no que ficou no aquém.
É a fortuna disputada vorazmente.
A família que se destroça, sem razão.
A absoluta ausência de fortaleza moral, que deixamos no rasto de nossa passagem pela Terra, a infelicitar os que mais amamos.
A posição pela qual sacrificamos amigos.
Não!
Se nada levamos, muito deixamos.
Selecionemos, em decorrência, todas as nossas obras, no curto espaço de uma existência, a fim de que as algemas que forjamos com a indiferença ou com o mal não nos aprisionem indefinidamente a questões que, depois, não poderemos solucionar.

Roque Jacintho (Do livro Intimidade)
Texto extraído do Jornal: A Caridade - Ano X - n.º 106 - Junho de 1990

PUBLICADO POR SÉRGIO RIBEIRO às 22:13

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LER

Você lerá o Evangelho.
Saiba, porém, que ele não é um amuleto.
Inútil lhe será abri-lo na posição de quem busca um objeto de ação mágica, poderosa capaz de desviar ou evitar malefícios pelo simples manuseio.
A superstição poderá ter confundido os seus conceitos Você poderá estar crendo que a Boa Nova seja um livro de poder secreto que o forrara de surpresas menos agradáveis ou de companhias espirituais não desejadas.
Talvez por séculos, na série de vidas sucessivas, você tenha aberto os livros de registros religiosos desejoso libertar, a seu favor, alguma força misteriosa, criada pela ignorância ou alimentada pela fome de ficção religiosa, Desejará repetir as mesmas atitudes na área Espírita, confundindo-se a si mesmo ou repetindo ás velhas ilusões de outrora.
Evangelho é roteiro.
Deve ser lido de coração aberto.
A sua consulta é decisiva para ajustar a nossa vida íntima aos valores reais da eternidade, provisionando-nos de condições para vencer-nos a nós mesmos.
Ele nos trará paz, se quisermos construí-Ia.
Jamais, porém, pela leitura mecânica ou simplesmente extática, alcançaremos qualquer benefício, já que suas lições, as lições do Mestre, se consubstanciam-no convite:
"Aquele que quiser vir após mim, tome a sua cruz e siga-me”.
0 seu poder é o de iluminação espiritual.
Quem esteja com claridade sobre o caminho por onde palmilha evidentemente terá menos perigo de resvalar por abismos insondáveis.
0 seu magnetismo é de renovação profunda.
Quem se ajusta a mais ampla visão da existência, por certo que não sofrerá tantas desilusões, porque não agirá iludido, mas sim com conhecimento de causa.
Anula malefícios por combater o mal.
Quem se repleta de bom ânimo terá, sempre, mala condições de suportar os atritos da evolução, enredando-se menos no cipoal dos enganos.
Nada tem de secreto.
Quem amadureça o senso moral poderá ter a ampla visão que Jesus desvendou para todos e que a todos nos induz para o burilamento do próprio coração.
Leia o Evangelho descobrindo caminhos da paz.
Roque Jacyntho
Jornal O Clarim - 15/Junho/1971
PUBLICADO POR SÉRGIO RIBEIRO às 22:11

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LER

Você lerá o Evangelho.
Saiba, porém, que ele não é um amuleto.
Inútil lhe será abri-lo na posição de quem busca um objeto de ação mágica, poderosa capaz de desviar ou evitar malefícios pelo simples manuseio.
A superstição poderá ter confundido os seus conceitos Você poderá estar crendo que a Boa Nova seja um livro de poder secreto que o forrara de surpresas menos agradáveis ou de companhias espirituais não desejadas.
Talvez por séculos, na série de vidas sucessivas, você tenha aberto os livros de registros religiosos desejoso libertar, a seu favor, alguma força misteriosa, criada pela ignorância ou alimentada pela fome de ficção religiosa, Desejará repetir as mesmas atitudes na área Espírita, confundindo-se a si mesmo ou repetindo ás velhas ilusões de outrora.
Evangelho é roteiro.
Deve ser lido de coração aberto.
A sua consulta é decisiva para ajustar a nossa vida íntima aos valores reais da eternidade, provisionando-nos de condições para vencer-nos a nós mesmos.
Ele nos trará paz, se quisermos construí-Ia.
Jamais, porém, pela leitura mecânica ou simplesmente extática, alcançaremos qualquer benefício, já que suas lições, as lições do Mestre, se consubstanciam-no convite:
"Aquele que quiser vir após mim, tome a sua cruz e siga-me”.
0 seu poder é o de iluminação espiritual.
Quem esteja com claridade sobre o caminho por onde palmilha evidentemente terá menos perigo de resvalar por abismos insondáveis.
0 seu magnetismo é de renovação profunda.
Quem se ajusta a mais ampla visão da existência, por certo que não sofrerá tantas desilusões, porque não agirá iludido, mas sim com conhecimento de causa.
Anula malefícios por combater o mal.
Quem se repleta de bom ânimo terá, sempre, mala condições de suportar os atritos da evolução, enredando-se menos no cipoal dos enganos.
Nada tem de secreto.
Quem amadureça o senso moral poderá ter a ampla visão que Jesus desvendou para todos e que a todos nos induz para o burilamento do próprio coração.
Leia o Evangelho descobrindo caminhos da paz.
Roque Jacyntho
Jornal O Clarim - 15/Junho/1971
PUBLICADO POR SÉRGIO RIBEIRO às 22:11

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Sexta-feira, 30 de Janeiro de 2009

PERDÃO EM FAMÍLIA

Quando o ambiente doméstico, à conta de pesados compromisso morais, surgir frustrando os seus anseios sinceros de felicidade, não o abandone, persevere um tanto mais, pois tudo na vida tende a se transformar.
Enquanto não conseguir ser compreendido por quantos se acham ligados a você pelos laços consangüíneos, empregue a compreensão e a paciência necessárias para a manutenção da paz que deseja.
Lembre-se, o irmão difícil provavelmente é o desafeto de ontem que ressurge hoje, à conta de credor lesado, reclamando o ajuste dos nossos débitos.
O cônjuge intransigente quase sempre traz no subconsciente as marcas da incúria com que o ferimos em pretérito distante, transformando o lar de hoje em um verdadeiro laboratório de aprimoramento moral.
Por mais difícil que seja a convivência no lar, não tome atitudes precipitadas. Arme-se de um tanto mais de paciência e procure no companheiro ou na companheira as qualidades e não apenas os defeitos. Não desdenhe da sabedoria de Deus que colocou vocês juntos para a construção da vossa felicidade.
Cumpra a sua parte. Mude as suas atitudes e pensamentos antes de exigir a mudança dos outros que convivem com você.
Ninguém se descarta de uma convivência necessária sem auferir para si, compromissos ainda mais graves do que aqueles que está vivendo hoje.
Não destrua o lar à conta de interesses egoístas e mundanos. Lembre-se, aqueles que a vida trouxe para junto de nós, os quais muitas vezes não toleramos a presença, não os ajudamos e não aprendemos a amá-los, amanhã, retornarão para junto de nós, impondo-nos condições ainda mais aflitivas.
É assim que uma esposa hoje desprezada poderá retornar amanhã na condição de uma filha problema, obrigando-nos a um sacrifício ainda maior.
Quantos esposos traídos e abandonados no passado estão hoje reencarnados como filhos das esposas infelizes de outrora, cobrando-lhes caro a insensatez da traição e do abandono.
O lar é o santuário onde devemos construir os alicerces da nossa felicidade.
O tributo a pagar é a renúncia e o perdão. Sem pagarmos esse tributo, jamais consolidaremos nossa felicidade.
Antes de bater no peito e gritar pelos seus direitos, observe se está cumprindo as suas obrigações. Não falo das obrigações do pão e do teto, mas das obrigações morais para com a sua esposa ou esposo e para com os seus filhos. Está dando a eles o exemplo de fidelidade, de amor e de compreensão? Já consegue deixar do lado de fora da porta o mau humor e os problemas que não dizem respeito a sua família? Faça a si mesmo estas perguntas e analise profundamente. Fazendo isso, estará se aproximando do auto conhecimento que levará você a encontrar o caminho da felicidade, se é a que deseja realmente.
Eu vivi uma experiência que me permite falar sobre esse tema com muita propriedade, eu estava casado há dois anos. Tinha um filho com um ano e três meses e outro com dois meses e alguns dias.Certa manhã, ao levantar-me para ir ao trabalho, olhei no berço do meu filhinho de dois meses e, com uma dor imensa no coração percebi que estava morto. Depois do choque que tivemos eu e minha esposa, fizemos os preparativos para o funeral.
No momento em que o seu corpinho estava sobre a mesa, minha mãe viu o espírito de uma mulher aproximar-se dele, rindo as gargalhadas. A partir desse dia minha vida se transformou. Minha mulher que nunca fora agressiva, passou a maltratar-me.
Os meus negócios começaram a regredir de tal forma que durante o período de oito meses, não consegui sequer pagar o aluguel da casa onde morava. Todos os meus planos pareciam ir por água abaixo, até o alimento ameaçava faltar. Nesse clima difícil, tivemos mais um filho.
O tempo passou...Com muita luta, consegui equilibrar-me financeiramente, mas o trato com minha mulher piorou, meu primeiro filho que contava quase três anos de idade, afirmava ver uma mulher andando pela nossa casa.
Certo dia, quando retornava do trabalho, sem qualquer motivo, minha esposa tentou agredir-me. Sabendo do que se tratava, mantive a calma. Abri meus braços e orei com fé. Imediatamente ela caiu no chão, logo percebi tratar-se do espírito que minha mãe e meu filho haviam visto. Com palavras amigas, tentei convencê-la a abandonar tal perseguição, porém, seu ódio por mim era tanto que gritava:
— Maldito... Vou acabar com você!
Essa cena se repetiu durante quatro anos, duas ou três vezes por semana, e a cada investida eu lhe dava o que havia de melhor em mim, tratando-a com respeito e carinho.
Graças ao conhecimento Espírita, eu sabia que algum mal havia feito para aquela irmã, em outra vida.
Eram os últimos dias de junho de 1972. Pela manhã, estávamos conversando, eu, minha esposa e meu cunhado, quando a nossa irmã incorporou novamente. Chorava muito. Comovido eu chorei também. Senti que naquele momento havia conquistado o seu perdão. Conversamos em prantos, e quando partiu, prometeu não mais nos molestar. Logo em seguida meu cunhado incorporou um espírito que não revelou seu nome, mas disse-nos o seguinte:
— Meu irmão, Deus concedeu à vocês a oportunidade de transformar esse ódio em amor. Nossa irmã renascerá como vossa filha, preparem o berço, virá na figura de uma linda menina de olhos claros. Esta é a prova que vos dou.
Realmente! Em pouco tempo minha mulher concebeu, e em abril de 1973, nasceu minha filha, uma linda menina de olhos claros! Foi uma grande prova, principalmente para minha esposa que ainda tinha algumas dúvidas com relação à vida eterna.
Graças às experiências vividas com minha mãe, o fato veio apenas confirmar a fé que cultivo desde criança, sem a qual, meu lar teria desmoronado.
A prova maior veio depois...
Devido ao ódio que a irmã sentia por mim, e que em tão pouco tempo não poderia ser apagado do seu subconsciente, durante a gravidez, minha mulher sentia-se influenciada por ela a ponto de sentir aversão por mim.
Durante os nove meses de gravidez, meu relacionamento com minha esposa foi muito difícil, precisei de muita paciência para superar. (muitas mulheres, durante a gravidez de seus filhos, experimentaram uma aversão pelo esposo.)
Depois que nasceu, quando tinha alguns meses de idade eu não podia tocá-la. Ao pegá-la no colo, imediatamente punha-se aos gritos como se estivesse sentindo dores, bastava entregá-la a alguém, prontamente se acalmava.
Até os três anos de idade tivemos uma relação muito difícil. Sempre me olhava com reserva e raramente respondia às minhas perguntas. Brincava e sorria com todos menos comigo.
Não fora meu conhecimento espírita, talvez essa aversão tivesse se perpetuado até hoje.
Cheguei em alguns momentos a pensar em desistir de conquistá-la, minha dor era muito grande, por mais que eu tentasse aproximar-me, ela rejeitava-me rudemente.
Apesar de tudo, continuei insistindo, até que finalmente consegui conquistá-la!
Certo dia, ao chegar em casa, estava brincando no jardim, olhei para ela e ao contrário do que sempre fazia que era correr para junto da mãe, correu para mim e, abraçando-me beijou-me pela primeira vez. Chorei emocionado. Hoje nos amamos muito!
Nelson Moraes
Esta matéria consta do livro: Perdão! O Caminho da Felicidade
PUBLICADO POR SÉRGIO RIBEIRO às 19:21

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PERDÃO EM FAMÍLIA

Quando o ambiente doméstico, à conta de pesados compromisso morais, surgir frustrando os seus anseios sinceros de felicidade, não o abandone, persevere um tanto mais, pois tudo na vida tende a se transformar.
Enquanto não conseguir ser compreendido por quantos se acham ligados a você pelos laços consangüíneos, empregue a compreensão e a paciência necessárias para a manutenção da paz que deseja.
Lembre-se, o irmão difícil provavelmente é o desafeto de ontem que ressurge hoje, à conta de credor lesado, reclamando o ajuste dos nossos débitos.
O cônjuge intransigente quase sempre traz no subconsciente as marcas da incúria com que o ferimos em pretérito distante, transformando o lar de hoje em um verdadeiro laboratório de aprimoramento moral.
Por mais difícil que seja a convivência no lar, não tome atitudes precipitadas. Arme-se de um tanto mais de paciência e procure no companheiro ou na companheira as qualidades e não apenas os defeitos. Não desdenhe da sabedoria de Deus que colocou vocês juntos para a construção da vossa felicidade.
Cumpra a sua parte. Mude as suas atitudes e pensamentos antes de exigir a mudança dos outros que convivem com você.
Ninguém se descarta de uma convivência necessária sem auferir para si, compromissos ainda mais graves do que aqueles que está vivendo hoje.
Não destrua o lar à conta de interesses egoístas e mundanos. Lembre-se, aqueles que a vida trouxe para junto de nós, os quais muitas vezes não toleramos a presença, não os ajudamos e não aprendemos a amá-los, amanhã, retornarão para junto de nós, impondo-nos condições ainda mais aflitivas.
É assim que uma esposa hoje desprezada poderá retornar amanhã na condição de uma filha problema, obrigando-nos a um sacrifício ainda maior.
Quantos esposos traídos e abandonados no passado estão hoje reencarnados como filhos das esposas infelizes de outrora, cobrando-lhes caro a insensatez da traição e do abandono.
O lar é o santuário onde devemos construir os alicerces da nossa felicidade.
O tributo a pagar é a renúncia e o perdão. Sem pagarmos esse tributo, jamais consolidaremos nossa felicidade.
Antes de bater no peito e gritar pelos seus direitos, observe se está cumprindo as suas obrigações. Não falo das obrigações do pão e do teto, mas das obrigações morais para com a sua esposa ou esposo e para com os seus filhos. Está dando a eles o exemplo de fidelidade, de amor e de compreensão? Já consegue deixar do lado de fora da porta o mau humor e os problemas que não dizem respeito a sua família? Faça a si mesmo estas perguntas e analise profundamente. Fazendo isso, estará se aproximando do auto conhecimento que levará você a encontrar o caminho da felicidade, se é a que deseja realmente.
Eu vivi uma experiência que me permite falar sobre esse tema com muita propriedade, eu estava casado há dois anos. Tinha um filho com um ano e três meses e outro com dois meses e alguns dias.Certa manhã, ao levantar-me para ir ao trabalho, olhei no berço do meu filhinho de dois meses e, com uma dor imensa no coração percebi que estava morto. Depois do choque que tivemos eu e minha esposa, fizemos os preparativos para o funeral.
No momento em que o seu corpinho estava sobre a mesa, minha mãe viu o espírito de uma mulher aproximar-se dele, rindo as gargalhadas. A partir desse dia minha vida se transformou. Minha mulher que nunca fora agressiva, passou a maltratar-me.
Os meus negócios começaram a regredir de tal forma que durante o período de oito meses, não consegui sequer pagar o aluguel da casa onde morava. Todos os meus planos pareciam ir por água abaixo, até o alimento ameaçava faltar. Nesse clima difícil, tivemos mais um filho.
O tempo passou...Com muita luta, consegui equilibrar-me financeiramente, mas o trato com minha mulher piorou, meu primeiro filho que contava quase três anos de idade, afirmava ver uma mulher andando pela nossa casa.
Certo dia, quando retornava do trabalho, sem qualquer motivo, minha esposa tentou agredir-me. Sabendo do que se tratava, mantive a calma. Abri meus braços e orei com fé. Imediatamente ela caiu no chão, logo percebi tratar-se do espírito que minha mãe e meu filho haviam visto. Com palavras amigas, tentei convencê-la a abandonar tal perseguição, porém, seu ódio por mim era tanto que gritava:
— Maldito... Vou acabar com você!
Essa cena se repetiu durante quatro anos, duas ou três vezes por semana, e a cada investida eu lhe dava o que havia de melhor em mim, tratando-a com respeito e carinho.
Graças ao conhecimento Espírita, eu sabia que algum mal havia feito para aquela irmã, em outra vida.
Eram os últimos dias de junho de 1972. Pela manhã, estávamos conversando, eu, minha esposa e meu cunhado, quando a nossa irmã incorporou novamente. Chorava muito. Comovido eu chorei também. Senti que naquele momento havia conquistado o seu perdão. Conversamos em prantos, e quando partiu, prometeu não mais nos molestar. Logo em seguida meu cunhado incorporou um espírito que não revelou seu nome, mas disse-nos o seguinte:
— Meu irmão, Deus concedeu à vocês a oportunidade de transformar esse ódio em amor. Nossa irmã renascerá como vossa filha, preparem o berço, virá na figura de uma linda menina de olhos claros. Esta é a prova que vos dou.
Realmente! Em pouco tempo minha mulher concebeu, e em abril de 1973, nasceu minha filha, uma linda menina de olhos claros! Foi uma grande prova, principalmente para minha esposa que ainda tinha algumas dúvidas com relação à vida eterna.
Graças às experiências vividas com minha mãe, o fato veio apenas confirmar a fé que cultivo desde criança, sem a qual, meu lar teria desmoronado.
A prova maior veio depois...
Devido ao ódio que a irmã sentia por mim, e que em tão pouco tempo não poderia ser apagado do seu subconsciente, durante a gravidez, minha mulher sentia-se influenciada por ela a ponto de sentir aversão por mim.
Durante os nove meses de gravidez, meu relacionamento com minha esposa foi muito difícil, precisei de muita paciência para superar. (muitas mulheres, durante a gravidez de seus filhos, experimentaram uma aversão pelo esposo.)
Depois que nasceu, quando tinha alguns meses de idade eu não podia tocá-la. Ao pegá-la no colo, imediatamente punha-se aos gritos como se estivesse sentindo dores, bastava entregá-la a alguém, prontamente se acalmava.
Até os três anos de idade tivemos uma relação muito difícil. Sempre me olhava com reserva e raramente respondia às minhas perguntas. Brincava e sorria com todos menos comigo.
Não fora meu conhecimento espírita, talvez essa aversão tivesse se perpetuado até hoje.
Cheguei em alguns momentos a pensar em desistir de conquistá-la, minha dor era muito grande, por mais que eu tentasse aproximar-me, ela rejeitava-me rudemente.
Apesar de tudo, continuei insistindo, até que finalmente consegui conquistá-la!
Certo dia, ao chegar em casa, estava brincando no jardim, olhei para ela e ao contrário do que sempre fazia que era correr para junto da mãe, correu para mim e, abraçando-me beijou-me pela primeira vez. Chorei emocionado. Hoje nos amamos muito!
Nelson Moraes
Esta matéria consta do livro: Perdão! O Caminho da Felicidade
PUBLICADO POR SÉRGIO RIBEIRO às 19:21

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Quinta-feira, 29 de Janeiro de 2009

PARA QUE EDUCAR?


A educação constitui a base senão todo o fundamento do progresso e desenvolvimento moral de um povo ou nação. Infelizmente, as sociedades humanas não têm sabido valorizar o papel da educação. Na maioria das nações, a educação é limitada à escola instrucional, cingindo-se a um papel mais informativo. Apenas a História, aqui ou ali, oferece-nos um testemunho inequívoco de povos que souberam valorizar o processo educacional e conseguiram colher dele indeléveis resultados. Como exemplo, não devemos deixar de mencionar o chamado século de Péricles, na Grécia ateniense, e o século de Augusto, em Roma, ou a velha China de tão sadio e puro misticismo na alma de Lao-Tseu, Confúcio, Mêncio e tantos outros.
Claro que não estamos ignorando outras grandes civilizações do passado, é que o nosso propósito, o móvel do presente trabalho é a educação como fator de desenvolvimento e de espiritualização, ainda que, na maioria dos casos, não tenha ti­do sustentação por mais de um século, mas que é o bastante para garantir a veracidade de nossa tese. Sabemos o que era Roma quando Caio Júlio César assumiu o poder e o que este imperador teve de enfrentar e sofrer para manter a sua dignidade. Mas deixou a sua marca para todo o sempre. Já a Grécia foi mais feliz. Não houve apenas Péricles. A própria índole do povo heleno favorecia a presença de homens extraordinários que sabiam respeitar o princípio da aretê, não obstante tratar-se de povo adorador de deuses dos pés de barro, como mais tarde acentuaria Sócrates.
Nosso propósito, já o disse­mos, é salientar o papel da educação que, conforme consta do dicionário de Aurélio Buarque de Holanda, é “processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral da criança e do ser humano em geral, visando à sua melhor integração individual e social”. E quando acrescentamos à ação de educar o atributo espiritual, tal conceituação assume, de imediato, uma profundidade bem maior, porque fica acrescida, também, do desenvolvi­mento da capacidade espiritual do ser.
O próprio conceito — não dizemos definição — assegura-nos que educação demanda um longo processo de realização. Por conseguinte, ela não se adquire de um salto, não se aprende numa aula, não se desenvolve durante uma palestra nem sequer incute-se num ser­mão, conforme tantas vezes se esforçou por demonstrar o velho Vieira. Educação é também um processo que se estabelece através de múltiplos passos, técnicas, princípios e muita dedicação, onde entram, como condições principais, a motivação e a vontade. A motivação pode ser função do educador. Mas a vontade, que pode ser salientada ou incentivada pela motivação, esta precisa ser cultivada na alma do educando. Se ele não estiver convencido do valor e da importância da educação, nada fará por desenvolvê-la em si mesmo.
A conceituação fala ainda em desenvolvimento da capacidade, o que compreende exercitação. Qualquer capacidade só se desenvolve, no indivíduo, através do exercício, que constitui o fundamento ou alicerce do hábito, que para muitos é uma nova natureza no indivíduo. Convém, por isso mesmo, não alimentar ilusões a respeito dos hábitos antes de conhecer bem a sua força e poder, bem como saber distinguir entre um hábito positivo e um hábito negativo. No processo educacional, quando o educando atinge o nível da auto percepção, ele passa a se firmar e robustecer-se na distinção dos hábitos, reforçando aqueles que são bons e procurando esquecer aqueles que a cons­ciência desaprova. E a partir daí que o educando se inicia num patamar mais adiantado do processo: o conhecimento de si mesmo. Paulo, o Apóstolo dos gentios, conheceu a importância desse estágio quando afirmou: “Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém” (1 Cor., 6:12).
Diz ainda a conceituação de educação que sua meta é a melhor integração individual e social do educando. Isto significa bem-estar, felicidade, alegria e condiz com o pensamento do Prof. Huberto Rohden em seu “Educação do Homem Integral”:
“A felicidade não consiste em que o homem goze aqui todos os prazeres — a felicidade consiste em que o homem viva em perfeita harmonia com as leis cósmicas, que regem o Uni­verso inteiro e também a vida do homem.” (*)
Realmente, o homem de nos­sos dias não é feliz, seu bem­ estar não é eficaz e sua alegria é um simulacro porque ele não se educou para a vida em sociedade, que requer abnegação e altruísmo. Preparou-se para competir e a base da com­petição é a escassez, cujas conseqüências são frustrações em cadeia.
Em verdade, nós completamos o conceito de educação encontrado no dicionário do Prof. Aurélio Buarque ao acrescentar o atributo espiritual, isto é, “visando à sua melhor integração individual, social e espiritual”. Realmente, nenhum homem deve desvincular-se de sua condição espiritual. Enquanto se mantiver subordinado à crença de que após a morte física nada mais lhe restará, o homem continuará egoísta e infeliz, portanto em oposição a si mesmo. E, conseqüentemente, um desajustado.
Para que educar? ou para que educarmo-nos? E possível que alguém faça a si mesmo uma ou outra indagação. E quando esse alguém é espiritista, isto é, estuda e vive o Espiritismo, ele tem resposta para as duas indagações por­quanto educa e educa-se. Se é pai, nunca se descura da educação dos filhos que o Pai verdadeiro colocou sob a sua tutela, nem se olvida quanto à necessidade da própria educação. E nesse sentido que Jesus assim se expressou, no Monte: “Sede vós pois perfeitos como é per­feito o vosso Pai que está nos Céus”, consoante as anotações cuidadosas de Mateus, no fecho do Capítulo Quinto. Não consta que o Mestre Jesus era algum momento de seu apostolado haja empregado o termo educação, todavia é expressiva a maneira como encerra o Segundo Capítulo do Sermão da Montanha: “Sede vós pois per­feitos...” Ora, ninguém será capaz de atingir a perfeição sem muito esforço desenvolvi­do, sem dedicação ao Bem, sem muita abnegação, sem muita violência sobre si mesmo e com absoluta perseverança. A perseverança é aquele estado interior de quem decidiu escalar o infinito e não permite que nada modifique a sua disposição. Dentre muitos exemplos notáveis na história do Evangelho, pelo menos dois possuem características intraduzíveis: a conversão de Saulo e a reforma íntima de Maria Madalena. Saulo rompe de vez com todo o manancial de suas velhas crenças. Não discute com Jesus nem lhe pede explicação. Sua postura foi a de quem entendeu tudo, e deixa escapar da mente através dos lábios uma autêntica indagação de humildade: “Senhor, que queres que eu faça?” (Atos, 9:6). Quanto a Maria Madalena, uma mulher do mundo, uma filha do chamado pecado, não sabia quem era Jesus, mas recebera o desafio de tentá-lo, de seduzi-lo como a tantos outros fizera. Mas não lhe suporta o olhar pleno de ternura, como nunca conhecera em nenhum outro momento de sua tumultuada existência. E Maria capitula, e muda, e se transforma, e despe-se para sempre de tudo, do apogeu de luxos e de vícios, de luxúria e de paixões.
Ao acrescentarmos ao conceito de educação o atributo espiritual, ou melhor, o desenvolvimento da capacidade espiritual, estamos colocando a educação no âmbito do quase inimaginável. Isto significa que ao desenvolver a capacidade espiritual, estará atingindo o educando níveis extraordinários de sua evolução, começando, em primeiro lugar, pelo desenvolvimento da capa­cidade volitiva, conquistando poder decisório e perseverança: em segundo lugar, desenvolve o domínio do próprio organismo e o comando da saúde; vem a seguir o domínio do Bem sobre o mal, e a partir daí nada mais realizará sem o exa­me antecipado da conseqüência de seus atos; segue-se a conquista do controle da mente e do pensamento, já passando a desenvolver uma certa autoridade sobre os Espíritos pequeninos ou atrasados.
É indispensável não esquecer a importância do desenvolvimento da humildade, vacina especial contra os germens da vaidade e do personalismo.
Não é por acaso que o Espiritismo está no Mundo. Ele atende ao cumprimento de uma promessa. O momento é propício. E não podemos perder tempo uma vez que o tempo urge. Eduquemo- nos, pois, porquanto educar, à luz do Espiritismo, é agilizar o processo de nossa reforma interior com vistas à perfeição e conquista dos valores essenciais do Espírito que se liberta das cadeias de si mesmo para atender àquele mandamento contido no Versículo 12 do Capítulo 15 de João:
“O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como vos amei.”
Inaldo Lacerda Lima
Fonte: Reformador – agosto, 1989
PUBLICADO POR SÉRGIO RIBEIRO às 10:46

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PARA QUE EDUCAR?


A educação constitui a base senão todo o fundamento do progresso e desenvolvimento moral de um povo ou nação. Infelizmente, as sociedades humanas não têm sabido valorizar o papel da educação. Na maioria das nações, a educação é limitada à escola instrucional, cingindo-se a um papel mais informativo. Apenas a História, aqui ou ali, oferece-nos um testemunho inequívoco de povos que souberam valorizar o processo educacional e conseguiram colher dele indeléveis resultados. Como exemplo, não devemos deixar de mencionar o chamado século de Péricles, na Grécia ateniense, e o século de Augusto, em Roma, ou a velha China de tão sadio e puro misticismo na alma de Lao-Tseu, Confúcio, Mêncio e tantos outros.
Claro que não estamos ignorando outras grandes civilizações do passado, é que o nosso propósito, o móvel do presente trabalho é a educação como fator de desenvolvimento e de espiritualização, ainda que, na maioria dos casos, não tenha ti­do sustentação por mais de um século, mas que é o bastante para garantir a veracidade de nossa tese. Sabemos o que era Roma quando Caio Júlio César assumiu o poder e o que este imperador teve de enfrentar e sofrer para manter a sua dignidade. Mas deixou a sua marca para todo o sempre. Já a Grécia foi mais feliz. Não houve apenas Péricles. A própria índole do povo heleno favorecia a presença de homens extraordinários que sabiam respeitar o princípio da aretê, não obstante tratar-se de povo adorador de deuses dos pés de barro, como mais tarde acentuaria Sócrates.
Nosso propósito, já o disse­mos, é salientar o papel da educação que, conforme consta do dicionário de Aurélio Buarque de Holanda, é “processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral da criança e do ser humano em geral, visando à sua melhor integração individual e social”. E quando acrescentamos à ação de educar o atributo espiritual, tal conceituação assume, de imediato, uma profundidade bem maior, porque fica acrescida, também, do desenvolvi­mento da capacidade espiritual do ser.
O próprio conceito — não dizemos definição — assegura-nos que educação demanda um longo processo de realização. Por conseguinte, ela não se adquire de um salto, não se aprende numa aula, não se desenvolve durante uma palestra nem sequer incute-se num ser­mão, conforme tantas vezes se esforçou por demonstrar o velho Vieira. Educação é também um processo que se estabelece através de múltiplos passos, técnicas, princípios e muita dedicação, onde entram, como condições principais, a motivação e a vontade. A motivação pode ser função do educador. Mas a vontade, que pode ser salientada ou incentivada pela motivação, esta precisa ser cultivada na alma do educando. Se ele não estiver convencido do valor e da importância da educação, nada fará por desenvolvê-la em si mesmo.
A conceituação fala ainda em desenvolvimento da capacidade, o que compreende exercitação. Qualquer capacidade só se desenvolve, no indivíduo, através do exercício, que constitui o fundamento ou alicerce do hábito, que para muitos é uma nova natureza no indivíduo. Convém, por isso mesmo, não alimentar ilusões a respeito dos hábitos antes de conhecer bem a sua força e poder, bem como saber distinguir entre um hábito positivo e um hábito negativo. No processo educacional, quando o educando atinge o nível da auto percepção, ele passa a se firmar e robustecer-se na distinção dos hábitos, reforçando aqueles que são bons e procurando esquecer aqueles que a cons­ciência desaprova. E a partir daí que o educando se inicia num patamar mais adiantado do processo: o conhecimento de si mesmo. Paulo, o Apóstolo dos gentios, conheceu a importância desse estágio quando afirmou: “Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém” (1 Cor., 6:12).
Diz ainda a conceituação de educação que sua meta é a melhor integração individual e social do educando. Isto significa bem-estar, felicidade, alegria e condiz com o pensamento do Prof. Huberto Rohden em seu “Educação do Homem Integral”:
“A felicidade não consiste em que o homem goze aqui todos os prazeres — a felicidade consiste em que o homem viva em perfeita harmonia com as leis cósmicas, que regem o Uni­verso inteiro e também a vida do homem.” (*)
Realmente, o homem de nos­sos dias não é feliz, seu bem­ estar não é eficaz e sua alegria é um simulacro porque ele não se educou para a vida em sociedade, que requer abnegação e altruísmo. Preparou-se para competir e a base da com­petição é a escassez, cujas conseqüências são frustrações em cadeia.
Em verdade, nós completamos o conceito de educação encontrado no dicionário do Prof. Aurélio Buarque ao acrescentar o atributo espiritual, isto é, “visando à sua melhor integração individual, social e espiritual”. Realmente, nenhum homem deve desvincular-se de sua condição espiritual. Enquanto se mantiver subordinado à crença de que após a morte física nada mais lhe restará, o homem continuará egoísta e infeliz, portanto em oposição a si mesmo. E, conseqüentemente, um desajustado.
Para que educar? ou para que educarmo-nos? E possível que alguém faça a si mesmo uma ou outra indagação. E quando esse alguém é espiritista, isto é, estuda e vive o Espiritismo, ele tem resposta para as duas indagações por­quanto educa e educa-se. Se é pai, nunca se descura da educação dos filhos que o Pai verdadeiro colocou sob a sua tutela, nem se olvida quanto à necessidade da própria educação. E nesse sentido que Jesus assim se expressou, no Monte: “Sede vós pois perfeitos como é per­feito o vosso Pai que está nos Céus”, consoante as anotações cuidadosas de Mateus, no fecho do Capítulo Quinto. Não consta que o Mestre Jesus era algum momento de seu apostolado haja empregado o termo educação, todavia é expressiva a maneira como encerra o Segundo Capítulo do Sermão da Montanha: “Sede vós pois per­feitos...” Ora, ninguém será capaz de atingir a perfeição sem muito esforço desenvolvi­do, sem dedicação ao Bem, sem muita abnegação, sem muita violência sobre si mesmo e com absoluta perseverança. A perseverança é aquele estado interior de quem decidiu escalar o infinito e não permite que nada modifique a sua disposição. Dentre muitos exemplos notáveis na história do Evangelho, pelo menos dois possuem características intraduzíveis: a conversão de Saulo e a reforma íntima de Maria Madalena. Saulo rompe de vez com todo o manancial de suas velhas crenças. Não discute com Jesus nem lhe pede explicação. Sua postura foi a de quem entendeu tudo, e deixa escapar da mente através dos lábios uma autêntica indagação de humildade: “Senhor, que queres que eu faça?” (Atos, 9:6). Quanto a Maria Madalena, uma mulher do mundo, uma filha do chamado pecado, não sabia quem era Jesus, mas recebera o desafio de tentá-lo, de seduzi-lo como a tantos outros fizera. Mas não lhe suporta o olhar pleno de ternura, como nunca conhecera em nenhum outro momento de sua tumultuada existência. E Maria capitula, e muda, e se transforma, e despe-se para sempre de tudo, do apogeu de luxos e de vícios, de luxúria e de paixões.
Ao acrescentarmos ao conceito de educação o atributo espiritual, ou melhor, o desenvolvimento da capacidade espiritual, estamos colocando a educação no âmbito do quase inimaginável. Isto significa que ao desenvolver a capacidade espiritual, estará atingindo o educando níveis extraordinários de sua evolução, começando, em primeiro lugar, pelo desenvolvimento da capa­cidade volitiva, conquistando poder decisório e perseverança: em segundo lugar, desenvolve o domínio do próprio organismo e o comando da saúde; vem a seguir o domínio do Bem sobre o mal, e a partir daí nada mais realizará sem o exa­me antecipado da conseqüência de seus atos; segue-se a conquista do controle da mente e do pensamento, já passando a desenvolver uma certa autoridade sobre os Espíritos pequeninos ou atrasados.
É indispensável não esquecer a importância do desenvolvimento da humildade, vacina especial contra os germens da vaidade e do personalismo.
Não é por acaso que o Espiritismo está no Mundo. Ele atende ao cumprimento de uma promessa. O momento é propício. E não podemos perder tempo uma vez que o tempo urge. Eduquemo- nos, pois, porquanto educar, à luz do Espiritismo, é agilizar o processo de nossa reforma interior com vistas à perfeição e conquista dos valores essenciais do Espírito que se liberta das cadeias de si mesmo para atender àquele mandamento contido no Versículo 12 do Capítulo 15 de João:
“O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como vos amei.”
Inaldo Lacerda Lima
Fonte: Reformador – agosto, 1989
PUBLICADO POR SÉRGIO RIBEIRO às 10:46

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Quarta-feira, 28 de Janeiro de 2009

ENTREVISTA COM DIVALDO PEREIRA FRANCO SOBRE OS ELEMENTAIS

Transcrito da Revista Allan Kardec
- Existem os chamados Espíritos elementais ou Espíritos da Natureza?
DPF – Sim, existem os espíritos que contribuem em favor do desenvolvimento dos recursos da Natureza. Em todas as épocas eles foram conhecidos, identificando-se através de nomenclatura variada, fazendo parte mitológica dos povos e tornando-se alguns deles ‘deuses’ , que se faziam temer ou amar.

- Qual é o estágio evolutivo desses espíritos?
DPF – Alguns são de elevada categoria e comandam os menos evoluídos, que se lhes submetem docilmente, elaborando em favor do progresso pessoal e geral, na condição de auxiliares daqueles que presidem aos fenômenos da Natureza.

- Então eles são submetidos hierarquicamente a outra ordem mais elevada de Espíritos
DPF – De acordo com o papel que desempenham, de maior ou menor inteligência, tornam-se responsáveis por inúmeros fenômenos ou contribuem para que os mesmos aconteçam. Os que se fixam nas ocorrências inferiores, mais materiais, são, portanto, pela própria atividade que desempenham, mais atrasados submetidos aos de grande elevação, que os comandam e orientam.

- Estes Espíritos se apresentam com formas definidas, como por exemplo fadas, duendes, gnomos, silfos, elfos, sátiros, etc?
DPF – Alguns deles, senão a grande maioria dos menos evoluídos, que ainda não tiveram reencarnações na Terra, apresentam-se, não raro, com formas especiais, pequena dimensão, o que deu origem aos diversos nomes nas sociedades mitológicas do passado. Acreditamos pessoalmente, por experiências mediúnicas, que alguns vivem o Período Intermediários entre as formas primitivas e hominais, preparando-se para futuras reencarnações humanas.

- Quer dizer que já passaram ou passam, como nós, Espíritos humanos, por ciclos evolutivos, reencarnações?
DPF – A reencarnação é lei da Vida através de cujo processo o psiquismo adquire sabedoria e ‘desvela o seu Deus interno’. Na questão no. 538 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec interroga: “Formam categoria especial no mundo espírita os Espíritos que presidem os fenômenos da Natureza? Serão seres à parte ou Espíritos que foram encarnados como nós?” E os Benfeitores da Humanidade responderam: “Que foram ou que serão”.

- Algum dia serão ou já foram homens terrestres?
DPF – Os mais elevados já viveram na Terra, onde desenvolveram grandes aptidões. Os outros, menos evoluídos, reencarnar-se-ão na Terra ou outros mundos, após se desincumbirem de deveres que os credenciem moral e intelectualmente, avançando sempre, porque a perfeição é meta que a todos os seres está destinada.

- O elementais são autóctones ou vieram de outros planetas?
DPF – Pessoalmente acreditamos que um numero imenso teve sua origem na Terra e outros vieram de diferentes mundos, a fim de contribuírem com o progresso do nosso planeta.

- Que tarefas executam?
DPF – Inumeráveis. Protegem os vegetais, os animais, os homens. Contribuem para acontecimentos diversos: tempestades, chuvas, maremotos, terremotos... interferindo nos fenômenos “normais” da Natureza sob o comando dos Engenheiros Espirituais que operam em nome de Deus, que “não exerce ação direta sobre a matéria. Ele encontra agentes dedicados em todos os graus da escala dos mundos”, como responderam os Venerandos Guias a Kardec, na questão 536-b de “O Livro dos Espíritos”.

- Todos eles sabem manipular conscientemente os fluidos da Natureza?
DPF – Nem todos. Somente os condutores sabem o que fazem e para o que fazem, quando atuam nos elementos da Natureza. Os mais atrasados “oferecem utilidade ao conjunto” não suspeitando sequer que são “Instrumentos de Deus”.

- Nós não os vemos normalmente. Isto significa que não se revestem de matéria densa?
DPF – O conceito de matéria na atualidade, é muito amplo. A sua “invisibilidade” aos olhos humanos, a algum indivíduo, demonstra que sejam constituídos de maneira equivalente aos demais espíritos da Criação. Encontram-se em determinada fase de desenvolvimento, que são perceptíveis somente aos médiuns, as pessoas de percepção especial, qual ocorre também com os Espíritos Nobres, que não são detectados por qualquer pessoa destituída de faculdade mediúnica.

- Qual é o habitat natural desses Espíritos?
DPF – A erraticidade, o mundo dos Espíritos , pertencendo a uma classe própria e, portanto, vivendo em regiões compatíveis ao seu grau de evolução. “Misturam-se” aos homens e vivem, na grande maioria, na própria Natureza, que lhes serve de espaço especial.

- Uma das grandes preocupações da humanidade, atualmente, é a preservação do equilíbrio ecológico. Qual a atitude ou providência que tomam quando a Natureza é desrespeitada pelos homens?
DPF – Quando na infância do desenvolvimento, susceptíveis às reações mais primitivas, tornam-se agressivos e revoltados. À medida que evoluem, fazem-se benignos e se apiedam dos adversários da vida em qualquer forma pela qual esta se expressa. Assim, inspiram a proteção à Natureza, o desenvolvimento de recursos que a preservem, , a sua utilização nobre em favor da vida em geral, em suma, “fazem pela Natureza o que gostariam que cada qual fizesse por si mesmo”.

PUBLICADO POR SÉRGIO RIBEIRO às 02:48

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ENTREVISTA COM DIVALDO PEREIRA FRANCO SOBRE OS ELEMENTAIS

Transcrito da Revista Allan Kardec
- Existem os chamados Espíritos elementais ou Espíritos da Natureza?
DPF – Sim, existem os espíritos que contribuem em favor do desenvolvimento dos recursos da Natureza. Em todas as épocas eles foram conhecidos, identificando-se através de nomenclatura variada, fazendo parte mitológica dos povos e tornando-se alguns deles ‘deuses’ , que se faziam temer ou amar.

- Qual é o estágio evolutivo desses espíritos?
DPF – Alguns são de elevada categoria e comandam os menos evoluídos, que se lhes submetem docilmente, elaborando em favor do progresso pessoal e geral, na condição de auxiliares daqueles que presidem aos fenômenos da Natureza.

- Então eles são submetidos hierarquicamente a outra ordem mais elevada de Espíritos
DPF – De acordo com o papel que desempenham, de maior ou menor inteligência, tornam-se responsáveis por inúmeros fenômenos ou contribuem para que os mesmos aconteçam. Os que se fixam nas ocorrências inferiores, mais materiais, são, portanto, pela própria atividade que desempenham, mais atrasados submetidos aos de grande elevação, que os comandam e orientam.

- Estes Espíritos se apresentam com formas definidas, como por exemplo fadas, duendes, gnomos, silfos, elfos, sátiros, etc?
DPF – Alguns deles, senão a grande maioria dos menos evoluídos, que ainda não tiveram reencarnações na Terra, apresentam-se, não raro, com formas especiais, pequena dimensão, o que deu origem aos diversos nomes nas sociedades mitológicas do passado. Acreditamos pessoalmente, por experiências mediúnicas, que alguns vivem o Período Intermediários entre as formas primitivas e hominais, preparando-se para futuras reencarnações humanas.

- Quer dizer que já passaram ou passam, como nós, Espíritos humanos, por ciclos evolutivos, reencarnações?
DPF – A reencarnação é lei da Vida através de cujo processo o psiquismo adquire sabedoria e ‘desvela o seu Deus interno’. Na questão no. 538 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec interroga: “Formam categoria especial no mundo espírita os Espíritos que presidem os fenômenos da Natureza? Serão seres à parte ou Espíritos que foram encarnados como nós?” E os Benfeitores da Humanidade responderam: “Que foram ou que serão”.

- Algum dia serão ou já foram homens terrestres?
DPF – Os mais elevados já viveram na Terra, onde desenvolveram grandes aptidões. Os outros, menos evoluídos, reencarnar-se-ão na Terra ou outros mundos, após se desincumbirem de deveres que os credenciem moral e intelectualmente, avançando sempre, porque a perfeição é meta que a todos os seres está destinada.

- O elementais são autóctones ou vieram de outros planetas?
DPF – Pessoalmente acreditamos que um numero imenso teve sua origem na Terra e outros vieram de diferentes mundos, a fim de contribuírem com o progresso do nosso planeta.

- Que tarefas executam?
DPF – Inumeráveis. Protegem os vegetais, os animais, os homens. Contribuem para acontecimentos diversos: tempestades, chuvas, maremotos, terremotos... interferindo nos fenômenos “normais” da Natureza sob o comando dos Engenheiros Espirituais que operam em nome de Deus, que “não exerce ação direta sobre a matéria. Ele encontra agentes dedicados em todos os graus da escala dos mundos”, como responderam os Venerandos Guias a Kardec, na questão 536-b de “O Livro dos Espíritos”.

- Todos eles sabem manipular conscientemente os fluidos da Natureza?
DPF – Nem todos. Somente os condutores sabem o que fazem e para o que fazem, quando atuam nos elementos da Natureza. Os mais atrasados “oferecem utilidade ao conjunto” não suspeitando sequer que são “Instrumentos de Deus”.

- Nós não os vemos normalmente. Isto significa que não se revestem de matéria densa?
DPF – O conceito de matéria na atualidade, é muito amplo. A sua “invisibilidade” aos olhos humanos, a algum indivíduo, demonstra que sejam constituídos de maneira equivalente aos demais espíritos da Criação. Encontram-se em determinada fase de desenvolvimento, que são perceptíveis somente aos médiuns, as pessoas de percepção especial, qual ocorre também com os Espíritos Nobres, que não são detectados por qualquer pessoa destituída de faculdade mediúnica.

- Qual é o habitat natural desses Espíritos?
DPF – A erraticidade, o mundo dos Espíritos , pertencendo a uma classe própria e, portanto, vivendo em regiões compatíveis ao seu grau de evolução. “Misturam-se” aos homens e vivem, na grande maioria, na própria Natureza, que lhes serve de espaço especial.

- Uma das grandes preocupações da humanidade, atualmente, é a preservação do equilíbrio ecológico. Qual a atitude ou providência que tomam quando a Natureza é desrespeitada pelos homens?
DPF – Quando na infância do desenvolvimento, susceptíveis às reações mais primitivas, tornam-se agressivos e revoltados. À medida que evoluem, fazem-se benignos e se apiedam dos adversários da vida em qualquer forma pela qual esta se expressa. Assim, inspiram a proteção à Natureza, o desenvolvimento de recursos que a preservem, , a sua utilização nobre em favor da vida em geral, em suma, “fazem pela Natureza o que gostariam que cada qual fizesse por si mesmo”.

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