Segunda-feira, 11 de Abril de 2011

EDUCAÇÃO, ANTÍDOTO DO SOFRIMENTO


Os Espíritos Superiores, nos ensinam através de inúmeras comunicações constantes da Codificação do Espiritismo, que a educação é a solução para quase que a totalidade dos nossos problemas atuais, por isso mesmo, o “Espírito de Verdade”, em mensagem constante do E.S.E. Cap. VI, item 5, assim nos instrui:

(...) Espíritas! Amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo...

É, através do conhecimento, que o homem se capacita a compreender melhor o significado do correto proceder no bem e, consequentemente, evitar o mal procedimento para consigo e com seu próximo. Pode, desde então, fazer suas próprias escolhas com equilíbrio e confiança, pois, o desenvolvimento do seu livre-arbítrio, acompanha o da sua inteligência, aumentando por isso mesmo, a responsabilidade pelos atos que praticar.

Allan Kardec, no Livro dos Espíritos, formulou alguns questionamentos sobre esse tema, procurando trazer ao nosso conhecimento as respostas dadas pelos Imortais da Vida Maior, para nosso melhor aproveitamento:

779. A força para progredir, haure-a o homem em si mesmo, ou o progresso é apenas fruto de um ensinamento?
“O homem se desenvolve por si mesmo, naturalmente. Mas, nem todos progridem simultaneamente e do mesmo modo. Dá-se então que os mais adiantados auxiliam o progresso dos outros, por meio do contacto social.”

780. O progresso moral acompanha sempre o progresso intelectual?
“Decorre deste, mas nem sempre o segue imediatamente.” (192-365)

a) - Como pode o progresso intelectual engendrar o progresso moral?
“Fazendo compreensíveis o bem e o mal. O homem, desde então, pode escolher. O desenvolvimento do livre-arbítrio acompanha o da inteligência e aumenta a responsabilidade dos atos.”

Podemos deduzir das respostas obtidas por Allan Kardec, que a educação, é de vital importância para nós seres humanos no atual estágio de progresso em que nos encontramos, que somente através da educação expandiremos nossos conhecimentos intelectuais, que nos ajudarão a entender tantas coisas que, por ora, nos fogem à compreensão, em virtude da limitação imposta por nossa estrutura fisiológica, que contribui em muito para a dificuldade de entendimento da Leis Naturais que regem a vida na Terra.

O Conhecimento que a correta educação nos pode dar evitará que continuemos nos enganando em pensar que somos invencíveis, superiores, diferentes, ou melhores que nossos irmãos em humanidade, permitindo que nos reconheçamos criaturas frágeis e imperfeitas, especialmente em relação ao corpo físico; se comparado ao conjunto em nossa volta, representado pela constituição física gigantesca do planeta que habitamos.

Quando não levamos em consideração essas verdades incontestáveis, e abusamos das limitações a que estamos submetidos pelas Leis de nossa organização física, despertamos após os prazeres mentirosos da ilusão, em grandes sofrimentos causados pela nossa inobservação desses nossos limites, pois ninguém escapa às conjunturas que constituem a vida, que possui seus mecanismos infalíveis, programados para educar e fortalecer seus aprendizes que não conseguirão burlá-las indefinidamente.

É, através do esclarecimento, que se adquire com os esforços no estudo das diversas áreas da ciência, as instruções que necessitamos saber, para nos mantermos saudáveis longe das tentações que nos arrojam às dificuldades e aos sofrimentos perfeitamente evitáveis, elucidando-nos para os antídotos ao nosso alcance, preparando-nos para que melhor possamos enfrentar e superar os percalços inerentes aos caminhos que hoje trilhamos, ficando claro, que, quando se tem consciência do perigo que nos pode representar certas atividades, torna-se fácil evitá-las.

O sofrimento resultante do nosso condicionamento, é fruto de uma educação incorreta, de uma convivência social pouco saudável que nos impõem uma conduta física e mental desequilibrada, pela utilização de uma escala de valores invertida, tendo por base a procura das satisfações imediatas, na busca dos prazeres arriscados, do vulgar, do promíscuo, do poder transitório, da riqueza, da força, com os quais pautamos nossas vidas, que, mais cedo ou mais tarde, devido à sua alta carga de contaminação tóxica, produzirão sofrimentos físicos e mentais de longa duração.

Ao mesmo tempo, a contaminação psíquica e física, derivadas dos condicionamentos doentios dos grupos sociais, e dos indivíduos, promovem sofrimentos e desgraças que poderiam ser evitados; vivem por isso mesmo, os homens sob a constante ação do medo; medo da pobreza, da solidão, do desamor, do insucesso, da morte, entre tantos outros, essa conduta errada, é resultado do seu despreparo, do seu desconhecimento dos fenômenos naturais da existência humana, que devem ser encarados como um simples mecanismo do processo evolutivo do Ser Eterno e Imortal da Criação que somos todos.

Herdeiros de uma consciência endividada, pelas constantes transgressões, à Lei de Amor e caridade, para consigo e com seu semelhante, o indivíduo traz consigo toda herança representada pelos atavismos sociais, dos seus hábitos enfermiços, dos quais despontam esses pavores filhos das superstições, acalentadas outrora pela desinformação e pelas ilusões ancestrais que formam sua bagagem de conhecimentos perturbadores que o conserva desarmonizado, insatisfeito, infeliz.

Só a educação, alicerçada nos dignos valores ético-morais, a estimular a consciência do dever retamente cumprido, da responsabilidade do indivíduo para consigo, com seu próximo e para com a vida, garante-lhe a saúde emocional e o indispensável despertamento para as virtudes do Espírito, para um trânsito decente pela bênção da existência física.

Esse conhecimento, haurido na correta educação, habilita-o a discernir de forma equilibrada na escolha e seleção do que lhe é saudável, evitando o que lhe é inútil e desaconselhável, impulsionando-o para o crescimento e desenvolvimento das potencialidades que lhes são inatas, a espera de sua adequada utilização.

Fontes:
O Livro dos Espíritos - FEB, Parte 3ª, Cap. VIII - 76ª Edição.
Evangelho Segundo o Espiritismo – FEB, Cap. VI – item 5 - 106ª Edição.

Retirado do site: http://www.adde.com.br/
PUBLICADO POR SÉRGIO RIBEIRO às 16:59

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Sábado, 9 de Abril de 2011

DESTINO FINAL

Um sem número de “pérolas” encontramos no estudo das obras da Codificação. Uma delas está no item VI da Introdução de “O Livro dos Espíritos”, publicado no dia 18 de abril há 154 anos.
Com admirável poder de síntese Kardec resume a Doutrina Espírita ensinada pelos Espíritos superiores.
Recomendamos aos estimados leitores a leitura na íntegra desse texto.
Neste espaço, vamos nos ater a algumas transcrições pertinentes ao aspecto moral:
Os Espíritos não ocupam perpetuamente a mesma categoria. Todos se melhoram passando pelos diferentes graus da hierarquia espírita. Esta melhora se efetua por meio da encarnação, que é imposta a uns como expiação, a outros como missão. A vida material é uma prova que lhes cumpre sofrer repetidamente, até que hajam atingido a absoluta perfeição moral.
As diferentes existências corpóreas do Espírito são sempre progressivas e nunca regressivas; mas, a rapidez do seu progresso depende dos esforços que faça para chegar à perfeição.
O Espírito encarnado se acha sob a influência da matéria; o homem que vence esta influência, pela elevação e depuração de sua alma, se aproxima dos bons Espíritos, em cuja companhia um dia estará. Aquele que se deixa dominar pelas más paixões, e põe todas as suas alegrias na satisfação dos apetites grosseiros, se aproxima dos Espíritos impuros, dando preponderância à sua natureza animal.
As relações dos Espíritos com os homens são constantes. Os bons nos atraem para o bem, nos sustentam nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação. Os maus nos impelem para o mal: é lhes um gozo ver-nos sucumbir e assemelhar-nos a eles.
A moral dos Espíritos superiores se resume, como a do Cristo, nesta máxima evangélica: Fazer aos outros o que queríamos que os outros nos fizessem, isto é, fazer o bem e não o mal. Neste princípio encontra o homem uma regra universal de proceder, mesmo para as suas menores ações. Ensinam-nos que o egoísmo, o orgulho, a sensualidade são paixões que nos aproximam da natureza animal, prendendo-nos à matéria; que o homem que, já neste mundo, se desliga da matéria, desprezando as futilidades mundanas, e amando o próximo, se avizinha da natureza espiritual; que cada um deve tornar-se útil, de acordo com as faculdades e os meios que Deus lhe pôs nas mãos para experimentá-lo; que o forte e o poderoso devem amparo e proteção ao fraco, porquanto transgride a lei de Deus aquele que abusa da força e do poder para oprimir o seu semelhante. Ensinam, finalmente, que, no mundo dos Espíritos, nada podendo ser oculto, o hipócrita será desmascarado e patenteadas todas as suas torpezas; que a presença inevitável, e de todos os instantes, daqueles para com quem houvermos procedido mal constitui um dos castigos que nos estão reservados; que ao estado de inferioridade e superioridade dos Espíritos correspondem penas e gozos desconhecidos na Terra. Mas, ensinam também não haver faltas irremissíveis, que a expiação não possa apagar. Meio de consegui-lo encontra o homem nas diferentes existências que lhe permitem avançar, conformemente aos seus desejos e esforços, na sena do progresso, para a perfeição, que é o seu destino final.
Que a minha homenagem a mais um aniversário do primeiro livro da Terceira Revelação possa ser o seu contínuo estudo e difusão, contribuindo para que pessoas dirimam suas dúvidas sobre de onde viemos, para onde vamos, interação entre os dois planos da vida, por que vivenciamos desafios interentes à nossa programação reencarnatória, necessidade de abraçarmos o processo de reforma íntima e, sobretudo, para que nós mesmos coloquemos em prática o que, no estudo teórico, nossa alma consegue apreender.
PUBLICADO POR SÉRGIO RIBEIRO às 15:25

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