Quarta-feira, 31 de Agosto de 2011
Terça-feira, 30 de Agosto de 2011
11. - Qual a diferença entre o instinto e a inteligência? Onde acaba um e o outro começa? Será o instinto uma inteligência rudimentar, ou será uma faculdade distinta, um atributo exclusivo da matéria?
O instinto é a força oculta que solicita os seres orgânicos a atos espontâneos e involuntários, tendo em vista a conservação deles. Nos atos instintivos não há reflexão, nem combinação, nem premeditação. É assim que a planta procura o ar, se volta para a luz, dirige suas raízes para a água e para a terra nutriente; que a flor se abre e fecha alternativamente, conforme se lhe faz necessário; que as plantas trepadeiras se enroscam em torno daquilo que lhes serve de apoio, ou se lhe agarram com as gavinhas. É pelo instinto que os animais são avisados do que lhes convém ou prejudica; que buscam, conforme a estação, os climas propícios; que constroem, sem ensino prévio, com mais ou menos arte, segundo as espécies, leitos macios e abrigos para as suas progênies, armadilhas para apanhar a presa de que se nutrem; que manejam destramente as armas ofensivas e defensivas de que são providos; que os sexos se aproximam; que a mãe choca os filhos e que estes procuram o seio materno. No homem, só em começo da vida o instinto domina com exclusividade; é por instinto que a criança faz os primeiros movimentos, que toma o alimento, que grita para exprimir as suas necessidades, que imita o som da voz, que tenta falar e andar. No próprio adulto, certos atos são instintivos, tais como os movimentos espontâneos para evitar um risco, para fugir a um perigo, para manter o equilíbrio do corpo; tais ainda o piscar das pálpebras para moderar o brilho da luz, o abrir maquinal da boca para respirar, etc.
12. - A inteligência se revela por atos voluntários, refletidos, premeditados, combinados, de acordo com a oportunidade das circunstâncias.
É incontestavelmente um atributo exclusivo da alma.
Todo ato maquinal é instintivo; o ato que denota reflexão, combinação, deliberação é inteligente. Um é livre, o outro não o é.
O instinto é guia seguro, que nunca se engana; a inteligência, pelo simples fato de ser livre, está, por vezes, sujeita a errar.
Ao ato instintivo falta o caráter do ato inteligente; revela, entretanto, uma causa inteligente, essencialmente apta a prever. Se se admitir que o instinto procede da matéria, ter-se-á de admitir que a matéria é inteligente, até mesmo bem mais inteligente e previdente do que a alma, pois que o instinto não se engana, ao passo que a inteligência se equivoca.
Se se considerar o instinto uma inteligência rudimentar, como se há de explicar que, em certos casos, seja superior à inteligência que raciocina? Como explicar que torne possível se executem atos que esta não pode realizar?
Se ele é atributo de um principio espiritual de especial natureza, qual vem a ser esse principio? Pois que o instinto se apaga, dar-se-á que esse princípio se destrua? Se os animais são dotados apenas de instinto, não tem solução o destino deles e nenhuma compensação os seus sofrimentos, o que não estaria de acordo nem com a justiça, nem com a bondade de Deus. (Cap. II, 19.)
13. - Segundo outros sistemas, o instinto e a inteligência procederiam de um único princípio. Chegado a certo grau de desenvolvimento, esse principio, que primeiramente apenas tivera as qualidades do instinto, passaria por uma transformação que lhe daria as da inteligência livre.
Se fosse assim, no homem inteligente que perde a razão e entra a ser guiado exclusivamente pelo instinto, à inteligência voltaria ao seu estado primitivo e, quando o homem recobrasse a razão, o instinto se tornaria inteligência e assim alternativamente, a cada acesso, o que não é admissível.
Aliás, é freqüente o instinto e a inteligência se revelarem simultaneamente no mesmo ato. No caminhar, por exemplo, o movimento das pernas é instintivo; o homem põe maquinalmente um pé à frente do outro, sem nisso pensar; quando, porém, ele quer acelerar ou demorar o passo, levantar o pé ou desviar-se de um tropeço, há cálculo, combinação; ele age com deliberado propósito. A impulsão involuntária do movimento é o ato instintivo; a calculada direção do movimento é o ato inteligente. O animal carnívoro é impelido pelo instinto a se alimentar de carne, mas as precauções que toma e que variam conforme as circunstâncias, para segurar a presa, a sua previdência das eventualidades são atos da inteligência.
14. - Outra hipótese que, em suma, se conjuga perfeitamente à idéia da unidade de princípio, ressalta do caráter essencialmente previdente do instinto e concorda com o que o Espiritismo ensina no tocante às relações do mundo espiritual com o mundo corpóreo.
Sabe-se agora que muitos Espíritos desencarnados têm por missão velar pelos encarnados, dos quais se constituem protetores e guias; que os envolvem nos seus eflúvios fluídicos; que o homem age muitas vezes de modo inconsciente, sob a ação desses eflúvios.
Sabe-se, ao demais, que o instinto, que por si mesmo produz atos inconscientes, predomina nas crianças e, em geral, nos seres cuja razão é fraca. Ora, segundo esta hipótese, o instinto não seria atributo nem da alma, nem da matéria; não pertenceria propriamente ao ser vivo, seria efeito da ação direta dos protetores invisíveis que supririam a imperfeição da inteligência, provocando os atos inconscientes necessários à conservação do ser. Seria qual a andadeira com que se amparam as crianças que ainda não sabem andar.
Então, do mesmo modo que se deixa gradualmente de usar a andadeira, à medida que a criança se equilibra sozinha, os Espíritos protetores deixam entregues a si mesmos os seus protegidos, à medida que estes se tornam aptos a guiar-se pela própria inteligência.
Assim, o instinto, longe de ser produto de uma inteligência rudimentar e incompleta, sê-lo-ia de uma inteligência estranha, na plenitude da sua força, inteligência protetora, supletiva da insuficiência, quer de uma inteligência mais jovem, que aquela compeliria a fazer, inconscientemente, para seu bem, o que ainda fosse incapaz de fazer por si mesma, quer de uma inteligência madura, porém, momentaneamente tolhida no uso de suas faculdades, como se dá com o homem na infância e nos casos de idiotia e de afecções mentais.
Diz-se proverbialmente que há um deus para as crianças, para os loucos e para os ébrios. É mais veraz do que se supõe esse ditado. Aquele deus, outro não é senão o Espírito protetor, que vela pelo ser incapaz de se proteger, utilizando-se da sua própria razão.
15. - Nesta ordem de idéias, ainda mais longe se pode ir. Por muito racional que seja essa teoria não resolve todas as dificuldades da questão.
Se observarmos os efeitos do instinto, notaremos, em primeiro lugar, uma unidade de vistas e de conjunto, uma segurança de resultados, que cessam logo que a inteligência o substitui. Demais, reconheceremos profunda sabedoria na apropriação tão perfeita e tão constante das faculdades instintivas às necessidades de cada espécie. Semelhante unidade de vistas não poderia existir sem a unidade de pensamento e esta é incompatível com a diversidade das aptidões individuais; só ela poderia produzir esse conjunto tão harmonioso que se realiza desde a origem dos tempos e em todos os climas, com uma regularidade, uma precisão matemáticas, cuja ausência jamais se nota. A uniformidade no que resulta das faculdades instintivas é um fato característico, que forçosamente implica a unidade da causa. Se a causa fosse inerente a cada individualidade, haveria tantas variedades de instintos quantos fossem os indivíduos, desde a planta até o homem. Um efeito geral, uniforme e constante, há de ter uma causa geral, uniforme e constante; um efeito que atesta sabedoria e previdência há de ter uma causa sábia e previdente. Ora, uma causa dessa natureza, sendo por força inteligente, não pode ser exclusivamente material.
Não se nos deparando nas criaturas, encarnadas ou desencarnadas, as qualidades necessárias à produção de tal resultado, temos que subir mais alto, isto é, ao próprio Criador. Se nos reportamos à explicação dada sobre a maneira por que se pode conceber a ação providencial (cap. II, nº 24); se figurarmos todos os seres penetrados do fluido divino, soberanamente inteligente, compreenderemos a sabedoria previdente e a unidade de vistas que presidem a todos os movimentos instintivos que se efetuam para o bem de cada indivíduo. Tanto mais ativa é essa solicitude, quanto menos recursos tem o indivíduo em si mesmo e na sua inteligência. Por isso é que ela se mostra maior e mais absoluta nos animais e nos seres inferiores, do que no homem.
Segundo essa teoria, compreende-se que o instinto seja um guia seguro.
O instinto materno, o mais nobre de todos, que o materialismo rebaixa ao nível das forças atrativas da matéria, fica realçado e enobrecido. Em razão das suas conseqüências, não devia ele ser entregue às eventualidades caprichosas da inteligência e do livre-arbítrio. Por intermédio da mãe, o próprio Deus vela pelas suas criaturas que nascem.
16. - Esta teoria de nenhum modo anula o papel dos Espíritos protetores, cujo concurso é fato observado e comprovado pela experiência; mas, deve-se notar que a ação desses Espíritos é essencialmente individual; que se modifica segundo as qualidades próprias do protetor e do protegido e que em parte nenhuma apresenta a uniformidade e a generalidade do instinto. Deus, em sua sabedoria, conduz ele próprio os cegos, porém confia a inteligências livres o cuidado de guiar os clarividentes, para deixar a cada um a responsabilidade de seus atos. A missão dos Espíritos protetores constitui um dever que eles aceitam voluntariamente e lhes é um meio de se adiantarem, dependendo o adiantamento da forma por que o desempenhem.
17. - Todas essas maneiras de considerar o instinto são forçosamente hipotéticas e nenhuma apresenta caráter seguro de autenticidade, para ser tida como solução definitiva. A questão, sem dúvida, será resolvida um dia, quando se houverem reunido os elementos de observação que ainda faltam. Até lá, temos que limitar-nos a submeter às diversas opiniões ao cadinho da razão e da lógica e esperar que a luz se faça. A solução que mais se aproxima da verdade será decerto a que melhor condiga com os atributos de Deus, isto é, com a bondade suprema e a suprema justiça. (Cap. II, nº 19.)
18. - Sendo o instinto o guia e as paixões as molas da alma no período inicial do seu desenvolvimento, por vezes aquele e estas se confundem nos efeitos. Há, contudo, entre esses dois princípios, diferenças que muito importa se considerem.
O instinto é guia seguro, sempre bom. Pode, ao cabo de certo tempo, tornar-se inútil, porém nunca prejudicial. Enfraquece-se pela predominância da inteligência.
As paixões, nas primeiras idades da alma, têm de comum com o instinto o serem as criaturas solicitadas por uma força igualmente inconsciente. As paixões nascem principalmente das necessidades do corpo e dependem, mais do que o instinto, do organismo. O que, acima de tudo, as distingue do instinto é que são individuais e não produzem, como este último, efeitos gerais e uniformes; variam, ao contrário, de intensidade e de natureza, conforme os indivíduos. São úteis, como estimulante, até à eclosão do senso moral, que faz nasça de um ser passivo, um ser racional. Nesse momento, tornam-se não só inúteis, como nocivas ao progresso do Espírito, cuja desmaterialização retardam. Abrandam-se com o desenvolvimento da razão.
19. - O homem que só pelo instinto agisse constantemente poderia ser muito bom, mas conservaria adormecida a sua inteligência. Seria qual criança que não deixasse as andadeiras e não soubesse utilizar-se de seus membros.
Aquele que não domina as suas paixões pode ser muito inteligente, porém, ao mesmo tempo, muito mau. O instinto se aniquila por si mesmo; as paixões somente pelo esforço da vontade podem domar-se.
Livro A GÊNESE - Cap. III
Domingo, 28 de Agosto de 2011
Dispensando o significado etimológico da palavra, verificamos as mais diferenciadas interpretações, conceituando o seu significado: Para uns, milagre é uma manifestação do Poder Divino acima das convenções humanas; para outros, são graças concedidas por entidades espirituais, denominados Santos, para outros, ainda, é fenômeno sobrenatural, chegando mesmo à derrogação das Leis. A maioria dos milagres são pedidos feitos, poucos são espontâneos.
Inúmeras pessoas dão seu sacrifício em forma de penitência, em busca de um milagre, outras apelam para as chamadas "Promessas"; outras mais utilizam em forma de último recurso, a ida a qualquer lugar, bem ou mal informadas, para conseguir a realização de um milagre. Não sabem o que buscar e não acham o que queriam, desconsiderando a lei dos méritos.
Não somos censores dos que procuram as fórmulas cabalísticas em busca do efeito milagroso, porquanto não ignoramos o desejo e até mesmo o desespero de quem parte em busca de um lenitivo para o mal que o aflige.
Batizamos, com o nome milagre, o fenômeno que poucos sabem explicar, escapando ao raciocínio e ao entendimento de muitos, mas não ignoramos que ele existe.
Afinal, o que é o milagre? – Derrogação das Leis Naturais? – Como e por que funciona? – Por que não acontece com todos? – Existem preferências em sua concessão?
O sol brilha para todos. A chuva cai sobre justos e injustos. O Homem ainda necessita das regras para viver, porque não aprendeu ainda a conviver com as Leis naturais. O mérito e demérito ainda agasalham o nosso caráter espiritual, portanto, somos mais que necessitados do "acréscimo de misericórdia". Quanto aos critérios adotados pelo Plano Superior, escapa a nossa análise. O que sabemos é que o "batei e abrir-se-vos-á" e o pedis dar-se-vos-á, não descrimina a ninguém.
O importante é saber bater e pedir. Procurar o que não sabe, acha o que não quer.
Se pudéssemos viajar em uma imaginária máquina do tempo e transladarmo-nos à era Socrática em meio aos grandes filósofos que o mundo conheceu, levando, por exemplo, a tecnologia da luz elétrica, por certo até mesmo para aqueles sábios seria um substancioso milagre; se levássemos ainda todo arsenal tecnológico do século XX, os seguidores de Zeus, por certo sentir-se-iam frustrados em seus conceitos religiosos e, sem dúvida nos moveriam um implacável processo de condenação à morte, talvez sob a acusação de "bruxos" ou de "feiticeiros" ou ainda” filhos do demo". Por muito menos Sócrates foi levado a beber cicuta, condenado e julgado por mais de 500 juízes escolhidos pelo Estado que foi o berço da Democracia...
Falamos estritamente de coisas de natureza material.
Reportando-nos a Jesus, o único emissário provindo da Corte Celeste, que por amor a nós, submetera-se a estar conosco, trouxe investido em Sua personalidade Messiânica a manifestação do Poder de Deus, além dos próprios de Sua Altipotência, que estamos longe de avaliar; chocou a nossa cegueira espiritual com a exuberância de limpar os leprosos, corrigir as deformidades dos coxos e estropiados, dar luz aos cegos, ressuscitar defuntos, expulsar os espíritos malignos, etc., etc..., e a nossa idiotia foi tanta que acabamos por matá-LO...
Por certo seríamos também assassinados se levássemos à Grécia Antiga os conhecimentos tecnológicos de hoje.
Os fenômenos milagrosos, ainda incompreendidos dada a nossa imaturidade espiritual em alguns casos, são atribuídos a ordens de Belzebu. Nem o Cristo escapou dessa pecha ditada pela ignorância.
Quantos homens e mulheres dotados de certos poderes parapsicológicos e aparentemente desajustados no tempo foram jogados à fogueira da Inquisição nas condições de "bruxos" e "feiticeiros". John Hus, Joana D’arc, sem falar de Galileu Galilei que teve de abjurar de sua teoria heliocêntrica, para salvar a própria pele.
Os homens nunca se conformaram com os poderes de que outros foram dotados, ou investidos.
Nunca se interessaram e nem procuraram saber as razões dessas fenomenologias; atribuíram-nas a coisas do diabo e tinham que ser exterminadas. Foi o milagre da estupidez...
Jesus, quando curava alguém, recomendava que não dissesse a ninguém, mas que se mostrasse ao Sacerdote.
Hoje, quantas pessoas são curadas nas sinceras casas de orações, em que o beneficiado conta para todo mundo menos para o sacerdote da medicina. São pessoas que receberam a cura, talvez não por méritos e sim por acréscimo de misericórdia. Envergonham-se de dar o seu testemunho.
Certa feita, Jesus curou de uma só vez uma dezena de leprosos; só um voltou para agradecer. Somos egoístas até mesmo para reconhecer o benefício recebido; achamos na maioria das vezes que somos merecedores e que a graça concedida não foi mais que obrigação.
Milagres existem todos os dias e os autores somos nós mesmos.
Quantas desgraças seriam evitadas através de um conselho bem dado ou bem aceito.
Quantos males seriam evitados pelo silêncio, diante das ofensas recebidas.
Alexandre Fleming - com a descoberta da penicilina, o primeiro dos antibióticos evitou muitas mortes prematuras e consequentemente muitos prantos familiares.
Sabin - não curou nenhum coxo ou paralítico, mas evitou que muitos os fossem.
O milagre dos transplantes retardou as idas para as sepulturas.
Observe bem as diferenças entre os milagres do considerado sobrenatural e os da ciência. Os primeiros socorrem as nossas precariedades, dando solução aos nossos desesperos, aliviando as dores. Os milagres da ciência, elaborados pelo próprio homem, evitam os desesperos. Um é clemente e piedoso, o outro, apesar da eficácia, não damos conta de que ele existe. Um cura, o outro previne.
O nosso impressionismo vulgar se enleva muito com o que vem do desconhecido, mas se acomoda à realidade de nossa própria capacidade.
Esses ‘’bruxos’’ e "feiticeiros" da ciência também encontraram a fogueira inquisitória da nossa ingratidão. Foram queimados pela nossa indiferença, apesar dos milagres que realizaram, mesmo temporariamente, salvando vidas. - Quantas preces já foram feitas em direção aos céus em agradecimento a esses gênios e sacerdotes da ciência?
Sacrifícios? "Misericórdia quero e não sacrifícios" Jesus. (MAT 12 – 7). Tem gente que se martiriza, auto flagelando-se com a intenção de se redimir aos olhos de Deus, para se fazer digno da graça desejada.
Promessas? – tentando não só barganhar, mas subjugar as Leis Divinas aos caprichos de uma necessidade. Por que, ao invés de prometermos, não procurássemos realizar sem espera de recompensa? Sem dúvida ganharíamos muito mais; mas desgraçadamente só acreditamos no "toma lá e dá cá", tentando subornar a excelsa vontade do Senhor.
Todos nós somos portadores de fluido vital, magnético, cósmico ou prana, seja lá qual for o nome dado; o importante é que todos nós o possuímos, uns pouco e outros muito. O quantitativo nem sempre depende dos valores morais de seu portador.
Em determinadas circunstâncias vimos pessoas bem dotadas desse potencial energético aplicando-o no mal e outros dimensionando-o no bem. É como a água onde podemos depositar o remédio que salva ou o veneno que mata. O direcionamento, mal comparando, é o mesmo que se dá à dinamite, que tanto serve para explodir pedreiras, atendendo ao espírito comunitário, como pode, em mãos criminosas, agir como elemento exterminador. Esses são os nossos recursos.
Entidades espirituais, de caráter moral elevada, possuem aquele fluido vital em abundância ou buscam, em fontes da natureza, as substâncias que operam, aos olhos do leigo, verdadeiros milagres. Algumas dessas entidades, que atingiram determinados degraus na escala da evolução, têm essas substâncias agregadas ao seu porte individual, funcionando segundo a sua vontade irrestrita e irresistível. Assim foi Jesus.
A preguiça e a negligência são os temperos de nossa sofreguidão. A omissão é o manto trevoso que acoberta os mais terríveis dos pesadelos. Os ‘’ais’’ de nossos próprios gemidos são tão gélidos que não ressoam nem mesmo na acústica do nosso padecer. Indiferentes a nós mesmos, acabamos de nos transformar em verdadeiros zumbis; em algumas vezes, fazendo-nos verdadeiros cadáveres ambulantes, sem sensibilidade alguma com o sentimento de vida. A indolência é tanta que acabamos por sucumbir no mais tétrico resvaladouro da apatia individual, empesteando sempre o ambiente por onde passamos. E quando se fala em direitos, achamos que o céu nos pertence e exigimos o que há de melhor para nós. Fazemo-nos campeões da inutilidade com as almas atrofiadas, mergulhadas no pantanal da ignorância. E mesmo assim, Deus socorre...
Existe o mais belo e sublime de todos os milagres que carreará consigo o maior júbilo, que abalará até as Potestades Divinas. Milagre que nem Jesus, até o momento, não conseguiu operar, e este milagre só você poderá realizá-lo, e o conseguindo terá o mundo aos seus pés. É a sua reforma interior.
Texto retirado do Livro O ovo de Colombo de Milled Assed
Quinta-feira, 25 de Agosto de 2011
O culto aos mortos é uma prática das mais antigas e fundamentada em quase todas as religiões, pois esteve inicialmente ligada aos cultos agrários e da fertilidade, onde acreditavam que, como as sementes, os mortos eram sepultados com vistas à ressurreição, o retorno à vida que deveria surgir de algo oculto e misterioso. Com essa crença, os antigos festejavam o dia dos mortos junto aos túmulos, com banquetes e alegria, costume ainda usado em certas culturas do planeta.
Retrocedendo no tempo, encontra-se na História, o registro de que a filosofia dos druidas, na antiga Gália, deu origem às novas escolas espiritualistas, dentre elas a Doutrina Espírita, pois também cultuava o sentido da infinidade da vida, as existências progressivas da alma e a pluralidade dos mundos habitados; além do mais, a raça gaulesa tinha conhecimento dos mistérios do nascimento e da morte.
Assim, a comemoração dos mortos foi de iniciativa gaulesa, pois comemoravam a Festa dos Espíritos, não nos cemitérios – os gauleses não honravam os cadáveres – mas sim, em cada habitação, onde evocavam as almas dos defuntos.
Entretanto, um nevoeiro denso caiu sobre a terra das Gálias, através da mão brutal de Roma que expulsou os druidas e introduziu o Cristianismo eclesiástico da época, que também foi combatido pelos bárbaros, sobrevindo uma noite de dez séculos, chamada Idade Média, que obscureceu o espiritualismo e fez eclodir a superstição e o fanatismo no ser humano.
Foi somente no século X que a Igreja Católica instituiu oficialmente o dia dos mortos em 02 de novembro. Atualmente, esta data transcendeu o lado religioso, passando mais para o lado emotivo e comercial, quando ocorre grande comercialização de flores e velas e a preocupação maior com a conservação dos túmulos, os quais, muitas vezes, ficam o ano inteiro esquecidos e abandonados. Entre os sentimentos internos e as práticas externas, entre os conhecimentos novos da espiritualidade e o comodismo da prática exterior, o Homem procurou o lado mais cômodo para si, arraigando-o ao formalismo material e desprezou a realidade espiritual, razão que fez Jesus assim se expressar aos escribas e fariseus da sua época: “sois semelhantes aos sepulcros caiados (pintados de cal), que por fora parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos de cadáveres e de toda espécie de podridão” (Mateus 23:27).
O Espírito, ao desligar-se do corpo físico, conserva a mesma personalidade, os mesmos defeitos e qualidades, méritos e deméritos, não havendo assim com a morte física qualquer transformação do Espírito, somente a transformação vibratória da sua nova vivência.
Agora questionamos, o dia 02 de novembro será consagrado aos mortos que se foram, ou aos que ficaram na carne? Existem duas categorias de mortos, os assim considerados por ter deixado a vestimenta carnal e os que ainda continuam vivendo encarnados, mas mortos para a vida espiritual, pois somente vivenciam a vida animal. Para o mundo, mortos são os que despiram a carne; para Jesus, são os que vivem imersos na matéria, alheios à vida primitiva que é a espiritual. É o que explica aquele célebre ensinamento evangélica, em que a pessoa prontificou-se a seguir o Mestre, mas antes queria enterrar seu pai que havia falecido, e Jesus conclamou: “Deixai aos mortos o cuidado de enterrar seus mortos, tu, porém, vai anunciar o Reino de Deus”.
Assim, com a fé que as religiões pregam com respeito a vida futura e com a certeza advinda pela Doutrina Espírita, pode-se afirmar que os mortos são realmente os que habitam a crosta terrestre, enraizados na matéria e nos vícios, e não os vivos que povoam o Mundo Espiritual, ficando assim designados: mortos-vivos, os que habitam os páramos da Luz; vivos-mortos, os que se acham inumados na carne.
No entanto, esse culto de visitação aos túmulos, essas manifestações de choro e desespero junto aos sepulcros dos mortos, denotam ainda um instinto confuso da imortalidade da alma, mesmo naqueles que se elegem como cristão.
Todavia, se a morte bate à tua porta, aceite-a como algo natural, como um dos ciclos de uma vida (material ou espiritual) que se cumpre, não esquecendo que os corpos são criações do próprio homem, por isso são mortais.
Sentenciados à morte estão todos os homens, no entanto, destinados à imortalidade, logo, morrer, é assumir a imortalidade que permanece no corpo físico ou fora dele, e bem afirma o padre Leonardo Boff, “os mortos são apenas invisíveis, mas não ausentes”.
Tudo no Universo e na Natureza acontece na base de ciclos e, segundo o preclaro Pietro Ubaldi, “tudo que começa tem fim e tudo o que tem fim, recomeça, como também, tudo que nasce, morre, e tudo que morre, renasce”.
Acrescentamos ainda que a existência física, por mais longa que seja, é sempre tempo breve na contagem eterna e, por isso, deve-se viver de tal maneira que possamos desencarnar a qualquer instante, sem aflições e sem desequilíbrio, lembrando, que contrário de morte não é vida, mas sim, nascimento, e em Eclesiastes 7:1, confirma-se: “é melhor o dia da morte do que o dia do nascimento”. Encaminhando para o encerramento, registramos a passagem evangélica em que Maria de Magdala, ao visitar o túmulo do Mestre querido, surpresa, encontrou-o vazio, e saindo do recinto, encontrou-O nimbado de claridade, dizendo: Maria, sou eu. Assim, demonstrou que não devemos procurar os mortos nas sepulturas, mas sim, os vivos, pois a morte do corpo físico não consegue destruir a vida. Por fim, Emmanuel afirma: “da morte podemos escapar, mas da vida, ninguém fugirá jamais”.
João Demétrio (extraído da Fundação Espírita André Luiz)
Quarta-feira, 24 de Agosto de 2011
Lucas, 10: 38-42.
A perto de três quilômetros de Jerusalém, na estrada de Jericó, existe, ainda hoje, a cidade de Betânia, cenário de algumas passagens evangélicas.
Ali, segundo Lucas (24:50), Jesus ter-se-ia despedido dos discípulos, retornando à Espiritualidade, após conviver com eles durante quarenta dias, materializado.
Em suas andanças, sempre que ia a Jerusalém, Jesus visitava, em Betânia, os irmãos Lázaro, Marta e Maria, seus amigos.
Lázaro protagonizaria o famoso episódio da suposta ressurreição, quando Jesus o retirou do túmulo. É o evangelista João quem informa que os irmãos moravam no lugarejo (11:1).
Numa de suas visitas, o Mestre conversava com os discípulos.
Maria conservava-se aos seus pés, ouvindo atentamente, embevecida com sua palavra mansa e envolvente.
A presença de Jesus em sua casa constituía maravilhosa oportunidade de edificação, que sua alma sensível não desejava perder.
Marta, atarefada e nervosa, ia e vinha, no desenvolvimento de rotineiras tarefas domésticas, que podiam ficar para depois, incapaz de aproveitar o glorioso momento.
Imaginemos uma família recebendo a visita de Chico Xavier. Reúnem-se todos ao redor do grande médium, menos a dona da casa.
– Não posso! É dia de faxina...
Era mais ou menos isso que Marta fazia.
Exasperava-se com a irmã. Inaceitável que estivesse a negligenciar as tarefas do lar.
Em dado instante, não se conteve.
Aproximou-se e reclamou, numa atitude indelicada, bem própria de quem fala o que pensa, sem pensar no que fala:
– Senhor, não te importas que minha irmã me deixe só no serviço? Diz-lhe, pois, que me ajude.
Podemos imaginar o constrangimento dos presentes, ante aquela manifestação intempestiva.
Mas, exercitando o dom maravilhoso de converter as situações mais delicadas e difíceis em ensejo para transmitir valiosas lições, Jesus fitou compassivo a impertinente hospedeira e respondeu, delicadamente:
– Marta, Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. No entanto, uma só é necessária... Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada.
Variados problemas de relacionamento que enfrentamos nascem do excessivo envolvimento com situações transitórias, a exacerbada preocupação com a vida material.
Justo e meritório o cuidado da dona-de-casa com a limpeza e a ordem, no lar. Mas, se ultrapassa os limites do razoável, conturba-se o ambiente.
Ralha com a doméstica, porque não passou aspirador de pó num cantinho da sala...
Discute com o marido, porque não pendurou a toalha de banho...
Irrita-se com os filhos porque seus quartos não estão em ordem...
Fica uma fera quando não lhe atendem às exigências.
Lar impecável – regime de quartel...
Os familiares podem levar na esportiva:
– O sargento está impossível!
Não raro se irritam, turvando o ambiente.
Algo semelhante ocorre com o chefe da casa.
Louvável seu esforço em atender à subsistência da família.
Entretanto, quando avança em demasia, além do razoável, cai na ambição, sentimento que germina com facilidade no coração humano, adubado pelo egoísmo.
Empenhado em seus propósitos, poderá prosperar materialmente, mas com graves prejuízos no relacionamento com as pessoas.
Será o chefe exigente...
O pai sem tempo para os filhos...
O cônjuge distante...
O companheiro difícil, duro de engolir!
Justificará diálogos assim:
– E o marido?
– Viajou.
– E com vocês, tudo em ordem?
– Tudo ótimo.
– Algum problema?
– Nenhum! O problema viajou...
– Marta, Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas.
Há uma síndrome de Marta afetando multidões, pessoas excessivamente preocupadas com a subsistência, com a compra de um automóvel, com a construção de uma casa, com o futuro da família, com a limpeza do lar, com os negócios...
Apegam-se a situações efêmeras e bens transitórios.
Perturbam-se facilmente, desgastam-se por nada...
Vivem estressadas, neuróticas, inquietas, irritadas, abrindo campo a desajustes físicos e psíquicos.
– No entanto, uma só é necessária... Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada!
Qual a melhor parte da vida?
Para responder é preciso definir o que fazemos na Terra.
Qual a finalidade da jornada humana?
O Espiritismo revela que estamos aqui como alunos num educandário, convocados ao aprendizado das leis divinas. Isso envolve o aprimoramento espiritual, a aquisição de virtudes, o desenvolvimento de nossas potencialidades criadoras.
Escolhem a melhor parte as pessoas que orientam suas ações em direção a esses objetivos, alunos aplicados e diligentes.
Desapegam-se dos interesses do mundo.
Conscientizam-se de seus deveres diante de Deus e do próximo.
Abrem espaço em seu cérebro para os valores espirituais...
Abrem espaço em seu coração para as virtudes cristãs...
Adquirem valores imperecíveis de sabedoria e virtude, que constituirão sua riqueza inalienável, a lhes garantir bem-estar onde estiverem, na Terra ou no Além.
Condição sine qua non, indispensável ao cultivo da melhor parte:
Simplificar.
Imperioso que coloquemos acima de tudo a edificação de nossa alma, buscando os valores mais nobres.
Sem esse esforço, estaremos simplesmente perdendo tempo, complicando a jornada e acumulando moedas de ilusão que serão irremediavelmente confiscadas quando a Morte conferir nossa bagagem, na alfândega do Além.
Lá chegaremos a mendigar paz, em amargos desenganos.
Importante ressaltar que a edificação de nosso espírito não só abençoará nosso futuro, como também dará estabilidade ao nosso presente.
Buscando a melhor parte seremos capazes de conviver melhor com as pessoas, em âmbito doméstico, social e profissional...
Buscando a melhor parte saberemos resolver problemas, enfrentar dificuldades, superar obstáculos e atravessar os períodos difíceis, sem irritações, sem inquietude, capazes de fazer sempre o melhor...
Menos para Marta.
Mais para Maria!
Em O Sermão da Montanha Jesus já destacara esse tema, recomendando-nos que não nos preocupemos demasiadamente com a nossa vida.
Que busquemos em primeiro lugar o Reino de Deus, a se exprimir no esforço do Bem e da Verdade, e tudo o mais nos será dado por acréscimo.
Ajuda, também, e muito, cultivar alegria.
Se formos capazes de rir um pouco de nossos temores e dúvidas, eles tenderão a dissolver-se, evitando preocupações desajustantes.
A propósito vale lembrar um texto bem-humorado, onde o autor (infelizmente não tenho o seu nome) explica por que não devemos nos preocupar:
Há somente duas coisas com que você deve se preocupar:
Ou terá sucesso ou será malsucedido.
Se tiver sucesso, não terá com que se preocupar.
Se for malsucedido, há somente duas coisas com que se preocupar:
Ou você manterá a saúde ou ficará doente.
Se mantiver a saúde, não terá com que se preocupar.
Se ficar doente, há somente duas coisas com que se preocupar:
Ou você sarará ou morrerá.
Se sarar, não terá com que se preocupar.
Se morrer, há somente duas coisas com que se preocupar:
Ou você irá para o céu ou irá para o inferno.
Se for para o céu, não terá com que se preocupar.
Se for para o inferno, estará tão ocupado cumprimentando velhos amigos, que não terá tempo para se preocupar.
Lembre-se:
Preocupar-se é se pré-ocupar com algo que ainda não aconteceu.
Portanto, relaxe!
RICHARD SIMONETTI
Sábado, 20 de Agosto de 2011
O que é o Juízo Final?
A idéia que ocorre de imediato é de um julgamento final: as ovelhas vão para o Reino dos Céus e as cabras para as trevas. – E depois... O que acontecerá? – Acaba tudo? – A Terra ficará vazia?
Existirá realmente, segundo a concepção dos crentes, a exatificação da justiça tão esperada?
O Juízo Final é o julgamento final, e ponto final? - Será esta a verdadeira interpretação?
"Honrai o vosso pai e vossa mãe, para que possais herdar a Terra" (4º Mandamento do Decálogo).
Temos aí, uma condição imposta pelas Leis Divinas para que possamos merecer continuar neste Planeta.
O "Honrar pai e mãe" não trata apenas de estreitar os laços afetivos para com os nossos genitores. O Decálogo é a síntese das Leis Divinas, e nesta simbologia do "Honrar pai e mãe" está fundamentado o honrar a paternidade de Deus. Aliás, os que não honram seus pais nunca souberam honrar a Deus.
O sentido de herdade ou continuação está inserido, também, neste contexto: "O meu reino ainda não é deste mundo" – Jesus- João 18:36.
Se ainda não é... Um dia será. Quando?
Depois da separação do Joio do Trigo, das Cabras das Ovelhas, os Injustos dos Justos. Estes últimos, os eleitos, herdarão a Terra.
Época em que o Evangelho do Cristo estará vivo no coração da Humanidade.
Falando da grande tribulação que já está acontecer, disse Jesus: "Porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido, nem haverá jamais. Não tivessem aqueles dias abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos eleitos, tais dias serão abreviados." – Jesus – Mateus 24-21:22.
Observa-se que haverá tormentas antes da separação dos maus e bons, as quais já se iniciaram há algum tempo.
Observa também, que a Terra não deixará de existir, será a moradia ou herança dos escolhidos. E da maneira que Jesus fala, está tudo esquematizado.
Afirma, ainda: "Então, estando dois no campo, será levado um, e deixando outro. Estando duas moendo no moinho será levada uma, e deixada outra”. (MAT 24- 40:41) Nesta passagem deixa bem claro que apenas a metade será o número dos que ficarão como herdeiros da Terra. Certamente, nestes números estão contidos os encarnados e desencarnados, cujo somatório vai além dos vinte bilhões, matriculados neste planeta Terra (dados fornecidos pelos espíritos).
Para onde vão os maus? – Ou seja, a outra metade restantes?
São os Joios "que serão atados e jogados no fogo" – (MAT.13-3o). Não no fogo eterno que não existe, mas no "fogo que purifica.”.
Se há o objetivo de purificar é porque existe, também, o objetivo de recuperar e o que se recupera, obviamente, deverá novamente ser aproveitado.
Revela-nos os espíritos que no Sistema de Capela, estrela de primeira magnitude (grandeza) bem superior ao nosso Sol, estrela alfa da Constelação de Cocheiro, um de seus planetas em épocas remotas passou por idêntica transformação a que estamos prestes a passar.
Os expurgados de lá, isto é, aqueles habitantes que não apresentaram condições de herdar ou de lá permanecer, dado ao novo estágio de evolução que ganhara aquele planeta, foram degredados para o planeta Terra.
Segundo relato do Velho Testamento, muitos vieram em corpo físico mesmo e eram gigantes (os chamados homens que vieram dos céus); outros, já desencarnados, foram trazidos para nova moradia, para aqui reencarnarem. Sem querer adentrar a nenhuma forma de proselitismo há quem afirme que esses gigantes que habitaram o nosso planeta eram filhos dos anjos com as mulheres terrestres.
Estes espíritos, expurgados daquele planeta distante, apesar das condições morais que os impediam de lá permanecer, eram dotados de razoável inteligência e formaram aqui na Terra as grandes civilizações que a nossa história registrou.
Para eles, os expurgados, considerando a diferença de qualidade e condições entre um mundo e outro, aqui era um verdadeiro inferno, como será o mundo primitivo para onde irão os expurgados daqui.
Nas reminiscências dos ex-Capelinos, ficou a imagem "do Paraíso Perdido", tanto quanto ficará nas dos que daqui partirem (os dois terços para uns e metade para outros) para o mundo inferior.
Daí concluirmos, também, que o Paraíso ou Édem em que Adão e Eva foram expulsos em seu sentido alegórico - está contido nesta metamorfose de mudança, no ciclo da Evolução. Os mundos, as "Moradas na Casa de meu Pai", também evoluem.
Segundo ainda os espíritos, até os dias de hoje existem aqui na Terra remanescentes Capelinos. Muitos para lá já retornaram depois de purgadas as suas imperfeições neste "vale de lágrimas.”.
Na alegoria de Adão e Eva existe algo muito interessante e que deve ser analisado à luz do bom-senso. Caim, por inveja matou Abel, seu irmão (ambos os filhos de Adão e Eva) e depois fugiu para a terra de Node e lá se casou. Com a promessa de Deus de que ninguém o mataria. Prova de que já existiam outras pessoas e outros povoados. E se já existiam povoados outros, por distante que estes fossem o que impediria a não existência de outros mais antigos que o tradicional paraíso de Adão e Eva.
Caim, por haver assassinando a Abel, teve medo ao receber a penitência imposta pelo Senhor em partir para outras terras. Tinha medo de ser assassinado, também. O Senhor deixou-lhe uma marca para que tal não acontecesse. – Quem poderia matar Caim se segundo a lenda só existiam dois homens na face da terra, ele e seu pai Adão? – Se não existissem outros homens pelos caminhos que deveria andar como justificar o medo de Caim? Também, não haveria a necessidade de nenhuma marca nele colocada pelo Senhor e nem a promessa de que nenhum outro homem o mataria. O seu irmão, Set, nasceria bem depois, quando Adão já tinha seus cento e trinta anos. De há muito Caim havia debandado para a terra de Node
Para melhor entendimento, transcrevo do livro Gênesis de Moisés, os versículos 4-11 a 16, com o título "O primeiro homicídio":
És agora, pois, maldito por sobre a terra, cuja boca se abriu para receber de tuas mãos o sangue do teu irmão. Quando lavrares o solo, não te dará ele a sua força; serás fugitivo e errante pela terra. Então, disse Caim ao Senhor: É tamanho o meu castigo, que já não posso suportá-lo. Eis que hoje me lanças da face da terra, e da tua presença hei de esconder-me; serei fugitivo e errante pela terra; quem comigo se encontrar me matará. O Senhor, porém, lhe disse: Assim, qualquer que matar a Caim será vingado sete vezes. E pôs o Senhor um sinal em Caim para que o não ferisse de morte quem quer que o encontra-se. Retirou-se Caim da presença do Senhor e habitou na terra de Node, ao oriente do Éden.
A história faz relatos, mas deixa lacunas em forma de interrogações que devemos analisar.
O que está escrito está escrito; mas nem tudo o que aconteceu foi escrito e a simbologia é quase sempre mal interpretada, mas o bom-senso nos direciona às possíveis realidades e conclusões que nem sempre a inteligência dá para alcançar.
As interpretações dadas pelas religiões justificam que houve vários ciclos de gerações. Em que os Homens daquela época, viviam em torno dos 800 a 900 anos. Por certo a cronologia era outra, os anos não tinham os mesmos números de meses e dias da atualidade.
Existe uma variedade de calendários, regidos de acordo com a cultura do povo. Os meses judaicos iam de lua nova a lua nova, sem falar no calendário da agricultura que existia em remotíssimas eras; portanto, bem diferente do nosso atual calendário (gregoriano).
São avaliações que necessitam ser levadas em conta. Por outro lado é bom considerar que nem o medo de Caim e o sinal pelo Senhor nele colocado, deixariam de ser justificados por quanto o acontecido foi quase de imediato ao fratricídio por ele praticado.
Admitindo a não existência de outra mulher, pergunta-se com quem se casou seu irmão Set? Que nasceu bem posterior à sua partida - por certo com uma de suas irmãs. A Bíblia não registra tal fato, mas também não explica. .
Não fosse a citação Bíblica sobre a herdade de Caim (seus filhos e filhas), levado pela culpa do crime, talvez acompanhado pelo remorso e a solidão imposta pelo banimento, levando aí aproximadamente 200 anos estando só sem ter por perto nenhum ser humano, acreditaríamos que tivesse ele morrido de tédio. Afinal, com quem ele se casou? . Da onde surgiu a sua esposa?
Será que Deus teve necessidade de fazer outra intervenção cirúrgica, tirando-a de sua costela, conforme fizera com o seu pai Adão?
Não saber explicar, tudo muito bem, mas inventar para justificar-se não é correto.
O que se deve entender por Juízo Final não é a concepção de que o mundo vai acabar como por várias vezes já foi noticiado. Prende-se antes de tudo às mudanças de acordo com o estado evolutivo da Humanidade e do próprio planeta.
Em uma pálida comparação, o mesmo acontece em nossas escolas. Os bons alunos aprovados no ano letivo terão garantidos para o ano seguinte outro mundo de novos aprendizados. Os repetentes, por falta de lugar pior, amargarão na mesma carteira a sua negligência, e esta carteira torna-se enfadonha, além de enfadonho o ano que perdeu.
"Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a Terra"- Jesus – Mateus 5-4.
Agora imagine caro leitor, a Terra sem corruptos: corruptores e corrompidos! – Que herança!!! . Maravilha das maravilhas. Tudo em Paz. Todos operando no Bem. Sem violências e promiscuidades. Será que não foi este o paraíso que Adão e Eva perderam, por se deixarem levar pelas tentações, ou conduzidos pelas fraquezas ou imaturidade? Ou talvez, quem sabe, por estarem desafinados espiritualmente com o seu "habitat" foram banidos para um mundo inferior. Não teriam sido eles Capelinos?
Pelo menos a história contada pelos espíritos, através do Consolador prometido, é mais racional e atende melhor ao espírito da lógica. O Joio e o Trigo crescerão juntos, só na época da colheita que o joio será ceifado e atado e jogados no fogo que purifica.
JUÍZO FINAL
O que é o Juízo Final?
A idéia que ocorre de imediato é de um julgamento final: as ovelhas vão para o Reino dos Céus e as cabras para as trevas. – E depois... O que acontecerá? – Acaba tudo? – A Terra ficará vazia?
Existirá realmente, segundo a concepção dos crentes, a exatificação da justiça tão esperada?
O Juízo Final é o julgamento final, e ponto final? - Será esta a verdadeira interpretação?
"Honrai o vosso pai e vossa mãe, para que possais herdar a Terra" (4º Mandamento do Decálogo).
Temos aí, uma condição imposta pelas Leis Divinas para que possamos merecer continuar neste Planeta.
O "Honrar pai e mãe" não trata apenas de estreitar os laços afetivos para com os nossos genitores. O Decálogo é a síntese das Leis Divinas, e nesta simbologia do "Honrar pai e mãe" está fundamentado o honrar a paternidade de Deus. Aliás, os que não honram seus pais nunca souberam honrar a Deus.
O sentido de herdade ou continuação está inserido, também, neste contexto: "O meu reino ainda não é deste mundo" – Jesus- João 18:36.
Se ainda não é... Um dia será. Quando?
Depois da separação do Joio do Trigo, das Cabras das Ovelhas, os Injustos dos Justos. Estes últimos, os eleitos, herdarão a Terra.
Época em que o Evangelho do Cristo estará vivo no coração da Humanidade.
Falando da grande tribulação que já está acontecer, disse Jesus: "Porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido, nem haverá jamais. Não tivessem aqueles dias abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos eleitos, tais dias serão abreviados." – Jesus – Mateus 24-21:22.
Observa-se que haverá tormentas antes da separação dos maus e bons, as quais já se iniciaram há algum tempo.
Observa também, que a Terra não deixará de existir, será a moradia ou herança dos escolhidos. E da maneira que Jesus fala, está tudo esquematizado.
Afirma, ainda: "Então, estando dois no campo, será levado um, e deixando outro. Estando duas moendo no moinho será levada uma, e deixada outra”. (MAT 24- 40:41) Nesta passagem deixa bem claro que apenas a metade será o número dos que ficarão como herdeiros da Terra. Certamente, nestes números estão contidos os encarnados e desencarnados, cujo somatório vai além dos vinte bilhões, matriculados neste planeta Terra (dados fornecidos pelos espíritos).
Para onde vão os maus? – Ou seja, a outra metade restantes?
São os Joios "que serão atados e jogados no fogo" – (MAT.13-3o). Não no fogo eterno que não existe, mas no "fogo que purifica.”.
Se há o objetivo de purificar é porque existe, também, o objetivo de recuperar e o que se recupera, obviamente, deverá novamente ser aproveitado.
Revela-nos os espíritos que no Sistema de Capela, estrela de primeira magnitude (grandeza) bem superior ao nosso Sol, estrela alfa da Constelação de Cocheiro, um de seus planetas em épocas remotas passou por idêntica transformação a que estamos prestes a passar.
Os expurgados de lá, isto é, aqueles habitantes que não apresentaram condições de herdar ou de lá permanecer, dado ao novo estágio de evolução que ganhara aquele planeta, foram degredados para o planeta Terra.
Segundo relato do Velho Testamento, muitos vieram em corpo físico mesmo e eram gigantes (os chamados homens que vieram dos céus); outros, já desencarnados, foram trazidos para nova moradia, para aqui reencarnarem. Sem querer adentrar a nenhuma forma de proselitismo há quem afirme que esses gigantes que habitaram o nosso planeta eram filhos dos anjos com as mulheres terrestres.
Estes espíritos, expurgados daquele planeta distante, apesar das condições morais que os impediam de lá permanecer, eram dotados de razoável inteligência e formaram aqui na Terra as grandes civilizações que a nossa história registrou.
Para eles, os expurgados, considerando a diferença de qualidade e condições entre um mundo e outro, aqui era um verdadeiro inferno, como será o mundo primitivo para onde irão os expurgados daqui.
Nas reminiscências dos ex-Capelinos, ficou a imagem "do Paraíso Perdido", tanto quanto ficará nas dos que daqui partirem (os dois terços para uns e metade para outros) para o mundo inferior.
Daí concluirmos, também, que o Paraíso ou Édem em que Adão e Eva foram expulsos em seu sentido alegórico - está contido nesta metamorfose de mudança, no ciclo da Evolução. Os mundos, as "Moradas na Casa de meu Pai", também evoluem.
Segundo ainda os espíritos, até os dias de hoje existem aqui na Terra remanescentes Capelinos. Muitos para lá já retornaram depois de purgadas as suas imperfeições neste "vale de lágrimas.”.
Na alegoria de Adão e Eva existe algo muito interessante e que deve ser analisado à luz do bom-senso. Caim, por inveja matou Abel, seu irmão (ambos os filhos de Adão e Eva) e depois fugiu para a terra de Node e lá se casou. Com a promessa de Deus de que ninguém o mataria. Prova de que já existiam outras pessoas e outros povoados. E se já existiam povoados outros, por distante que estes fossem o que impediria a não existência de outros mais antigos que o tradicional paraíso de Adão e Eva.
Caim, por haver assassinando a Abel, teve medo ao receber a penitência imposta pelo Senhor em partir para outras terras. Tinha medo de ser assassinado, também. O Senhor deixou-lhe uma marca para que tal não acontecesse. – Quem poderia matar Caim se segundo a lenda só existiam dois homens na face da terra, ele e seu pai Adão? – Se não existissem outros homens pelos caminhos que deveria andar como justificar o medo de Caim? Também, não haveria a necessidade de nenhuma marca nele colocada pelo Senhor e nem a promessa de que nenhum outro homem o mataria. O seu irmão, Set, nasceria bem depois, quando Adão já tinha seus cento e trinta anos. De há muito Caim havia debandado para a terra de Node
Para melhor entendimento, transcrevo do livro Gênesis de Moisés, os versículos 4-11 a 16, com o título "O primeiro homicídio":
És agora, pois, maldito por sobre a terra, cuja boca se abriu para receber de tuas mãos o sangue do teu irmão. Quando lavrares o solo, não te dará ele a sua força; serás fugitivo e errante pela terra. Então, disse Caim ao Senhor: É tamanho o meu castigo, que já não posso suportá-lo. Eis que hoje me lanças da face da terra, e da tua presença hei de esconder-me; serei fugitivo e errante pela terra; quem comigo se encontrar me matará. O Senhor, porém, lhe disse: Assim, qualquer que matar a Caim será vingado sete vezes. E pôs o Senhor um sinal em Caim para que o não ferisse de morte quem quer que o encontra-se. Retirou-se Caim da presença do Senhor e habitou na terra de Node, ao oriente do Éden.
A história faz relatos, mas deixa lacunas em forma de interrogações que devemos analisar.
O que está escrito está escrito; mas nem tudo o que aconteceu foi escrito e a simbologia é quase sempre mal interpretada, mas o bom-senso nos direciona às possíveis realidades e conclusões que nem sempre a inteligência dá para alcançar.
As interpretações dadas pelas religiões justificam que houve vários ciclos de gerações. Em que os Homens daquela época, viviam em torno dos 800 a 900 anos. Por certo a cronologia era outra, os anos não tinham os mesmos números de meses e dias da atualidade.
Existe uma variedade de calendários, regidos de acordo com a cultura do povo. Os meses judaicos iam de lua nova a lua nova, sem falar no calendário da agricultura que existia em remotíssimas eras; portanto, bem diferente do nosso atual calendário (gregoriano).
São avaliações que necessitam ser levadas em conta. Por outro lado é bom considerar que nem o medo de Caim e o sinal pelo Senhor nele colocado, deixariam de ser justificados por quanto o acontecido foi quase de imediato ao fratricídio por ele praticado.
Admitindo a não existência de outra mulher, pergunta-se com quem se casou seu irmão Set? Que nasceu bem posterior à sua partida - por certo com uma de suas irmãs. A Bíblia não registra tal fato, mas também não explica. .
Não fosse a citação Bíblica sobre a herdade de Caim (seus filhos e filhas), levado pela culpa do crime, talvez acompanhado pelo remorso e a solidão imposta pelo banimento, levando aí aproximadamente 200 anos estando só sem ter por perto nenhum ser humano, acreditaríamos que tivesse ele morrido de tédio. Afinal, com quem ele se casou? . Da onde surgiu a sua esposa?
Será que Deus teve necessidade de fazer outra intervenção cirúrgica, tirando-a de sua costela, conforme fizera com o seu pai Adão?
Não saber explicar, tudo muito bem, mas inventar para justificar-se não é correto.
O que se deve entender por Juízo Final não é a concepção de que o mundo vai acabar como por várias vezes já foi noticiado. Prende-se antes de tudo às mudanças de acordo com o estado evolutivo da Humanidade e do próprio planeta.
Em uma pálida comparação, o mesmo acontece em nossas escolas. Os bons alunos aprovados no ano letivo terão garantidos para o ano seguinte outro mundo de novos aprendizados. Os repetentes, por falta de lugar pior, amargarão na mesma carteira a sua negligência, e esta carteira torna-se enfadonha, além de enfadonho o ano que perdeu.
"Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a Terra"- Jesus – Mateus 5-4.
Agora imagine caro leitor, a Terra sem corruptos: corruptores e corrompidos! – Que herança!!! . Maravilha das maravilhas. Tudo em Paz. Todos operando no Bem. Sem violências e promiscuidades. Será que não foi este o paraíso que Adão e Eva perderam, por se deixarem levar pelas tentações, ou conduzidos pelas fraquezas ou imaturidade? Ou talvez, quem sabe, por estarem desafinados espiritualmente com o seu "habitat" foram banidos para um mundo inferior. Não teriam sido eles Capelinos?
Pelo menos a história contada pelos espíritos, através do Consolador prometido, é mais racional e atende melhor ao espírito da lógica. O Joio e o Trigo crescerão juntos, só na época da colheita que o joio será ceifado e atado e jogados no fogo que purifica.
Medite sobre o assunto, você também, caro leitor.
Os símbolos mal interpretados viram estórias dos contos de fadas. E você não é mais uma criança.
"Muitos os chamados, poucos os escolhidos"- Jesus.
Texto retirado do Livro O ovo de Colombo de Milled Assed
Quinta-feira, 18 de Agosto de 2011
Segundo a mitologia católica e por herdade as reformadas (Luteranas) Deus teria criado Lúcifer, na qualidade de príncipe de luz e que este depois se revoltara contra o Criador, formando um reinado adverso, e que até os dias de hoje é o senhor absoluto do mal e responsável por quase todas as desgraças que acontece aos homens.
Pelo exposto acima, dá para sentir que a luz com que Lúcifer fora dotado graciosamente pelo Senhor de nada valera. Certamente porque não se tratava de uma conquista pessoal.
Sem o resguardo do esforço próprio em obediência a Lei dos méritos conferidos pela Evolução somos obrigados, sem outra alternativa admitir que a luz concedida por Deus a Lúcifer era falsa.
Sendo falsa a luz de Lúcifer e seus asseclas (anjos), daí perguntarmos se os anjos, arcanjos, querubins e serafins, teriam sido agraciados, também, com o mesmo tipo de luz que o Senhor dotara Lúcifer. Se assim for, é bem provável que o "Reino dos Céus" esteja sujeito a uma nova debandada ou revolta.
Admitindo a hipótese que Deus houvera dotado de Luz a qualquer entidade, esta Luz, jamais permitiria ao seu portador qualquer espécie de sentimento inferior e muito menos apagar-se-ia como o acionar de um interruptor qualquer. O agraciamento de Deus, jamais seria provisório.
A Luz de um espírito é o somatório dos valores e méritos, conquista pessoal que adquiriu no transcurso dos milênios. Não há como retroagir. É o mesmo que dizer que um homem já de idade madura, fisicamente falando, pudesse reconstituir as suas células e tornar-se jovem. A Lei da Natureza é dimensionada em todos os sentidos da evolução.
Caro leitor, analise com todo o entendimento que você tem de Deus. Vai aí uma pergunta: -
Quando Deus fez Lúcifer, Ele sabia, ou não, que tudo isto ia acontecer, isto é, que Lúcifer iria, ou não, se revoltar?
Qualquer que seja a sua resposta, você ficará em maus lençóis.
Se Ele sabia, sem dúvida alguma, esse Deus é mau. Além de sair Dele uma maldade, criou um opositor, não só capaz de fazer-Lhe frente, mas sobre tudo tirando-Lhe um dos principais atributos: O absolutismo, porque em verdade passou a existir um reinado em oposição ao Seu.
Se não sabia, faltou-lhe a Onisciência, outro atributo indispensável para um Deus perfeito.
Dá para observar claramente que Deus o Todo-Poderoso, Criador de todos os seres vivos e inanimados, não escapou da ótica humana que O dimensionou com os caracteres da própria imperfeição. Assim foram os deuses mitológicos: imagem e semelhança dos homens, sem nenhum senso de justiça, de bondade e sabedoria. "Deus é a inteligência Suprema, a causa primária de todas as coisas".
Essas crendices são frutos legítimos do abstracionismo de homens imperfeitos que se intitularam de teósofos, teólogos, cujas precariedades de seus entendimentos relacionados à Divindade estão proporcionadas às suas próprias limitações. Não encontraram uma configuração mais nobre que pudesse oferecer a Humanidade uma idéia melhor do Senhor. Acharam o que supunham ser... e bola pr’a frente. Afinal de contas eles acreditam ter um pouco de Deus também.
As entidades diabólicas, tantas vezes citadas na Bíblia, são espíritos que ainda estão na retaguarda na marcha da Evolução. Têm um vasto caminho de experiências a percorrer a sombra dos milênios. Os instintos e sentimentos negativos imperam na intimidade de sua individualidade. Por certo as Leis instituídas por Deus os farão despertar para as realidades superiores. Repetindo, a dor é o cinzel e em suas consciências, como na nossa, está instalada a existência do Criador, que um dia haverá de ser por todos nós reverenciada, inclusive por Lúcifer.
Imagine-se agora, caro leitor, você tendo à mão uma folha de papel branca, absolutamente branca e nela você colocasse com a sua caneta esferográfica, um pingo de tinta. Por certo a folha continuaria branca, porém, não mais absolutamente branca.
Por similitude, onde quer que seja, neste espaço incomensurável, o reinado de Lúcifer, e por minúsculo que seja já é uma oposição a Deus; e o pior, criado por Ele mesmo. Eu não faria isto, e você, caro leitor?
Será que Deus, que é Amor por excelência, achou por bem criar o mau? – Pense e analise.
E analisando essas criancices atribuídas a Deus, reflexo condicionado da nossa ótica infantil, acabamos por criar um figurino com vários tipos de demônios, tais como: capetas, satanazes, belzebus, lúcifer, belfejor, etc. que refletem também, a nossa natureza diabólica.
Não resta a menor dúvida de que existem, entidades e lugares demoníacos. São espíritos ainda endurecidos no mal, opção do seu livre arbítrio , que perturbam, provocando desordem por onde passam, mas não em caráter “ad-eternum’’”. São espíritos também em evolução que ainda se encontram no estágio primário da hierarquia espiritual.
Na cura de um jovem possesso, no Capítulo Fé, Jesus assevera: ‘’Esta casta de espírito não se expele senão por meio de oração e jejum’’ (Mat. 17 – 21) Casta, é um tipo hierárquico. Observando bem, caro leitor, analisando , veremos que a evolução dos seres vai desde a criação, até a dízima periódica enunciada no capítulo anterior. ( 0,999...).
Jesus determinou a expulsão do espírito mau porque tinha poderes para isto, e nós? Onde estão os exorcistas que procuram tal efeito com fórmulas cabalísticas? E que jejum é aquele a que Jesus se referia? Será que é o deixar de se alimentar por um determinado período? Isto realmente dá poderes mirabolantes? É lógico que Jesus se referia ao Jejum de ordem Moral, o máximo possível de abstinência do mal, de fundo espiritual e não de ordem material.
"A prece do justo pode muito" - Jesus.
Certa feita, conversando com um particular amigo Eduardo, advogado, desejoso que estava de conversar sobre assuntos espirituais, ele perguntara, logo após a leitura de um jornal, que narrava o episódio de um assalto a um determinado banco, em que uma bala perdida assassinara uma criança de oito anos.
- Explique-me, perguntou: Como é que Deus permite demônios como este conviver em nossa sociedade?
- Questão de ótica – respondi.
- Ótica?! - perguntou espantado.
Sim. Você disse que se trata de um demônio, eu sei que é um espírito cruel, mas Deus sabe que daqui há 30.000 ou 300.000.000 anos, ele será um anjo também e, do Reino dos Céus. Por outro lado, é bom lembrar que semelhante atrai semelhante, se este tipo de espírito ainda existe aqui na terra, quer encarnado ou em espírito, é porque o lado diabólico da humanidade o atrai e com ele se afina.
Como se processa a evolução dos espíritos?
Ouvimos falar de satanases e diabos, eles continuam existindo. Afinal, como funciona o ciclo da Evolução?
Hoje, você poderá estar cursando uma Faculdade. Para chegar lá, encarou as séries primárias e secundárias, obedecendo aos critérios estabelecidos pela Instrução e a Cultura.
As séries primárias continuam atendendo os candidatos que chegam; por certo, estes, cursarão um dia a Faculdade que você cursou também.
Quantos satanases e diabos já passaram pelas séries primárias da Evolução? Eu, você e a maioria dos habitantes da Terra já fomos um deles (examine os vícios e as paixões que você aprendeu a dominar).
Existem muitos deles ainda, na mais variada camada social; bem ou mal trajados, todos os dias noticiam suas corrupções. E os desencarnados? . Bem, os tipos de procedimentos poderão ser os mais diversificados, mas o maquiavelismo é o mesmo e com mais propriedade, uma vez que na condição de desencarnados, levam uma vantagem a mais. Eles nos vêm e analisam melhor as nossas fraquezas, para melhor atacarem. Contudo, é bom lembrar que com ou sem o corpo físico, estão sempre a perturbar. Este ainda é o seu caráter.
Do tempo de Jesus para cá, muitos já se redimiram, entretanto, outros que ficaram na retaguarda, estão chegando...
Se continuamos ainda, na titânica luta das rejeições dos erros cometidos, sem dúvida alguma, no decorrer dos milênios, sairemos vencedores.
Muitos já alcançaram a sublimação.
Quando conversamos com uma criança, procuramos um linguajar ao nível de sua idade física ou mental, visando especialmente o seu conhecimento e vocabulário, com este critério conseguiremos ministrar-lhes ensinamentos necessários ao seu aprendizado.
Quando Jesus esteve fisicamente conosco, trazendo do Pai a Boa Nova, para o nosso aprendizado espiritual, Ele não poderia fugir dos entendimentos rudimentares de nossos conhecimentos. Daí, a razão pela qual Ele utilizara das parábolas para fazer-Se por nós entendido. Por vezes utilizava dos nossos próprios conceitos para ministrar os ensinamentos desejados.
Em nossos conceitos e conhecimentos de há 2.000 anos, como os de hoje, certas palavras faziam parte da crença popular, tais como: - "salvação", "ganhar a vida eterna", "satanás e seus asseclas" (símbolo do mal), inferno, etc.etc. Jesus em determinadas oportunidades utilizou a nossa forma de expressão e conhecimentos rudimentares para adentrar ao nosso entendimento.
"A palavra Geena, que aparece nas traduções do Evangelho, e que traduzimos por ‘’vale dos gemidos’’ é empregada sete vezes por Mateus (5:22, 29,30; l0: 28: l8: 9; 23:15, 33); três vezes em Marcos (9:43, 45,47); uma vez em Lucas (12:5) e uma vez em Tiago (3:6). Nunca a encontramos em João e nem em Paulo.
Nome antiquíssimo, já apareceu no Velho Testamento desde Josué.
Tratava-se de um vale e ameno, sempre verde, mesmo quando em volta todas as árvores haviam ressecadas pelo calor. Era onde estava construído o ‘’altar’’ de Molok (ou Melek), onde eram queimadas vivas as crianças, para aplacar essa terrível ‘’Divindade’’ (espírito atrasado).
Os próprios Reis Hebreus, Manacés e seu filho Acáz ali queimaram seus próprios filhos (2. Sam. 2: 21- 6). Contra esse costume desumano, Jeremias protestava revoltado. O Rei Josias destruiu o local do culto, fazendo dele depósito de lixo de Jerusalém e monturo, onde se lançavam cadáveres de animais, sendo tudo queimado para não empestiar a redondeza; com a morte de Josias, o culto foi restabelecido no mesmo vale. (2. Sam. 23:29, 30, 32, e 37 e Jer. 11: 9,10).
Também Ezequiel (20: 30-31) ameaça os Israelitas por essas crueldades inomináveis.
A idéia tomou corpo, passando o ‘’vale dos gemidos’’ a simbolizar ‘’o castigo que purifica os pecadores’’.
Essa a tradição rabínica (e provavelmente popular) na época de Jesus, e daí tê-la o Mestre aproveitado para dar aos seus discípulos a idéia da purificação dos erros cometidos através ‘’do fogo do vale dos gemidos’’.
Hoje, Geena significa inferno. Inferno criado por nós mesmos.
Se criamos Geenas para nós, por que dentro de nós não existiria Geena também?
A propósito transcrevo, a respeito, as palavras de Emmanuel do livro: Pão Nosso. Com o título:
O DIABO
Respondeu-lhe Jesus: “Não vos escolhi a vós, os doze”? e um de vós é o diabo? João 6:70
Quando a teologia se reporta ao Diabo, o crente imagina de imediato, o senhor absoluto do mal, dominando um inferno sem-fim.
Na concepção do aprendiz, a região amaldiçoada localiza-se em esfera distante, no seio de tormentosas trevas....
Sim, as zonas purgatoriais são inúmeras e sombrias, terríveis e dolorosas. Entretanto, consoante à afirmativa do próprio Jesus, o Diabo partilhava os serviços apostólicos, permanecia junto dos aprendizes e um deles seria representação do próprio gênio infernal. Basta isto para que nos informemos de que o termo "diabo" não indicava, no conceito do Mestre, um gigante de perversidade, poderoso e eterno, no espaço e no tempo. Designa o próprio homem, quando algemado às torpitudes do sentimento inferior.
Daí concluímos que cada criatura humana apresenta certa percentagem de expressão diabólica na parte inferior da sua personalidade.
Satanás simbolizara então a força contrária ao bem.
Quando o homem o descobre, no vasto mundo de si mesmo, compreende o mal, dá-lhe combate, evita o inferno intimo e desenvolve as qualidades divinas que o elevam à espiritualidade superior.
Grandes multidões mergulham em desespero seculares, porque não conseguiram ainda identificar semelhante verdade.
E comentando essa passagem de João somos compelidos a ponderar: "Se, entre os doze apóstolos, um havia que se convertera em diabo, não obstante a missão divina do círculo que se destinava a transformação do mundo, quantos existirão em cada grupo de homens comuns na Terra?”.
E o Diabo teve remorsos por haver traído o Mestre, arrependeu-se... e chegando ao desespero enforcou-se.... Afinal, o diabo arrepende-se ou não? . Se arrepende por que não ascender , também, ao curso da evolução ?.
Não tenha dúvida, caro leitor, que Jesus depois de ter-se desprendido da cruz, tenha procurado socorrer a Judas Iscariotes, em sua miserabilidade espiritual.
Atente bem, caro leitor, põe o seu raciocínio para funcionar e procure descobrir o que é satanás e onde é o inferno. Já não está muito difícil de concluir..
EXTRAÍDO DO LIVRO OVO DE COLOMBO Milled Assed
Sábado, 13 de Agosto de 2011
É possível que essa ou aquela falta te sombreie o coração, impelindo-te ao desânimo.
Anseias respirar a fé pura, entregar-te aos misteres do bem, contudo, trazes remorso e tristeza.
Dissipaste as forças da vida, extraviaste votos santificantes, erraste, caíste na negação, qual viajor que perdesse a luz..
.Entretanto, recorda a Providência Divina a reerguer-te.
O amor de Deus nunca falta.
Para toda ferida haverá remédio adequado
.Para todo desequilíbrio aparecerá o reajuste
.Fixa-te no ensinamento do Cristo, enunciando o retorno do filho pródigo.
O reencontro não se deu em casa, com remoques e humilhações para o moço em desvalimento.
Assinalando-o no caminho de volta " e, quando ainda estava longe, o pai, ao ve-lo, moveu-se de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.
O pai não esperou que o filho se penitenciasse o rojo, não exigiu excusas, não solicitou justificativas e nem impôs condições de qualquer natureza para estender-se os braços; apenas aguardou que o filho se levantasse e lhe desejasse o calor do coração.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier Emmanuel - Livro - Palavras de Vida Eterna
Quinta-feira, 11 de Agosto de 2011
NÃO EXISTE UM SER HUMANO EQUILIBRADO QUE POSSA ACREDITAR NISSO:
1. A Bíblia nos fala que toda a escritura foi inspirada por Deus (II Timóteo 3:16).
Mas em alguns trechos é negada a inspiração divina (I Coríntios 7:6;5:12) (II Coríntios 11:17).
2. Os Gigantes existiam antes da inundação (Gênesis 6:4).
Somente Noé, sua família, e os animais da Arca sobreviveram à inundação (Gênesis 7:23).
Mesmo depois da Inundação os gigantes continuaram existindo (Números 13:33).
3. Deus diz para Noé que tudo o que se move e tem vida servirá de alimento para ele, e também toda a vegetação. Só não poderá comer da carne ainda com vida, ou seja, com sangue (Gênesis 9:3-4).
Deus diz que nem todos os animais podem ser consumidos (Deuteronômio 14:7-20).
4. Toda a terra tinha uma só língua e as mesmas palavras, até que Deus criou vários idiomas diferentes, fazendo com que ninguém entendesse um ao outro (Gênesis 11:1,6-9).
Anterior a isto, a Bíblia fala de diversas nações, cada um com sua própria língua (Gênesis 10:5).
5. Deus admitiu que Ele é a causa da surdez e da cegueira (Êxodo 4:11).
Contudo, Deus não aflige os homens por vontade própria (Lamentações 3:33).
6. Deus envia Moisés para o Egito resgatar os filhos de Israel (Êxodo 3:10. 4:19-23).
No caminho, Deus ameaçou Moisés de morte. (Êxodo 4:24-26). Não proveu de explicação.
7. Deus mata todos os animais dos egípcios com uma forte pestilência. Nenhum sobreviveu à pestilência (Êxodo 9:3-6).
Deus mata todos os animais dos egípcios com uma chuva de granizo (Êxodo 9:19-21,25). (Mas eles já não haviam morrido com a pestilência?)
8. Deus não foi conhecido por Abraão, Isaac e Jacó pelo nome de Javé (Êxodo 6:2-3).
O nome do Senhor já era conhecido (Gênesis 4:26).
9. Deus proíbe que seja feito a escultura de qualquer ser (Êxodo 20:4).
Deus ordenou a fabricação de estátuas de ouro (Êxodo 25:18).
10. Proibição do assassinato (Êxodo 20:13).
Deus manda Moisés matar todos os homens de Madiã (Números 31:7).
11. Proibição do roubo (Êxodo 20:15).
Deus manda roubar os egípcios (Êxodo 3:21-22).
12. Proibição da mentira (Êxodo 20:16)
Deus permiti a mentira (I Reis 22:22)
13. Você tem que julgar o próximo com justiça (Leviticus 19:15).
Não julgue ninguém para não ser julgado (Mateus 7:1).
14. Deus jamais se arrepende (I Samuel 15:29).
Deus se arrepende (Gênese 6:6) (Êxodo 32:14) (I Samuel 15:11,35) (Jonas 3:10).
15. Deus não pode mentir (Números 23:19).
Deus deliberadamente enviou um "espírito" mentiroso (I Reis 22:20-30) (II Crônicas 18:19-22).
Deus faz pessoas acreditarem em mentiras (II Tessalonicenses 2:11-12).
O Senhor engana os profetas (Ezequiel 14:9).
16. Aarão morreu no monte Hor. Imediatamente depois disso, os israelitas foram para Salmona e Finon (Números 33:38).
Aarão morreu em Mosera. Depois disso, os isralelitas foram para Gadgad e Jetebata (Deuteronômio 10:6-7).
Deus diz a Moisés que Aarão morreu no monte Hor (Deuteronômio 32:50).
17. Nós temos que amar Deus (Deuteronômio 6:5) (Mateus 22:37).
Nós temos que temer Deus (Deuteronômio 6:13) (I Pedro 2:17).
18. Deus escreveu nas tábuas as dez palavras da aliança (Deuteronômio 10:1-2,4).
Deus ditou e Moisés escreveu (Êxodo 34:27-28).
19. Josué queimou a cidade de Hai e reduziu-a a um monte de ruínas para sempre (Josué 8:28).
Hai ainda existe como uma cidade (Neemias 7:32).
20. Josué destruiu totalmente os habitantes de Dabir (Josué 10:38-39).
Os habitantes de Dabir ainda existem (Josué 15:15).
21. Saul destruiu completamente os amalecitas (I Samuel 15:7-8,20).
David destruiu completamente os amalecitas (I Samuel 27:8-9).
Finalmente os amalecitas são mortos (I Crônicas 4:42-43).
22. Isaí teve sete filhos além de seu mais jovem, David (I Samuel 16:10.11).
David foi o sétimo filho (I Crônicas 2:15).
23. Saul tentou consultar o Senhor (I Samuel 28:6).
Saul nunca fez tal coisa (I Crônicas 10:13-14).
24. Saul cometeu suicídio (I Samuel 31:4-6) (I Crônicas 10:4-5).
Saul foi morto por um amalecita (II Samuel 1:8-10).
Saul foi morto pelos filisteus (II Samuel 21:12).
25. Davi tomou 1.700 cavaleiros de Adadezer (II Samuel 8:4).
Davi tomou 7.000 cavaleiros de Adadezer (I Crônicas 18:4).
26. Davi matou aos arameus 700 parelhas de cavalos e 40.000 cavaleiros (II Samuel 10:18).
Davi matou aos arameus 7.000 cavalos e 40.000 empregados (I Crônicas 19:18).
27. Israel dispõe de 800.000 homens aptos para manejar espadas, enquanto que Judá dispõe de 500.000 homens (II Samuel 24:9).
Israel dispõe de 1.100.000 homens aptos para manejar espadas, enquanto que Judá dispõe de 470.000 homens (I Crônicas 21:5).
28. Satã provocou Davi a fazer um censo de Israel (I Crônicas 21:1).
Deus sugeriu Davi a fazer um censo de Israel (II Samuel 24:1).
29. Davi pagou 50 siclos de prata por gados e pelo terreno (II Samuel 24:24).
Davi pagou 600 siclos de ouro pelo mesmo terreno (I Crônicas 21:25).
30. Rei Josias foi morto em Magedo. Seus servos o levam morto para Jerusalém (II Reis 23:29-30).
Rei Josias foi ferido em Magedo e pediu para seus servos o levarem para Jerusalém, onde veio a falecer (II Reis 23:29-30).
31. Foram levados 5 homens dentre os mais íntimos do rei (II Reis 25:19-20).
Foram levados 7 homens dentre os mais íntimos do rei (Jeremias 52:25-26).
32. São citados os nomes de 10 pessoas que vieram com Zorobabel (Esdras 2:2)
São citados os nomes de 11 pessoas que vieram com Zorobabel (Neemias 7:7)
33. (Esdras 2:3 & Neemias 7:8) Estas passagens pretendem mostrar a quantidade de pessoas que voltaram do cativeiro babilônico. Compare o número para cada família: 14 deles discordam.
34. A terra vai durar para sempre (Salmos 104:5) (Eclesiastes 1:4).
A terra perecerá (II Pedro 3:10) (Hebreus 1:10-11).
35. Deus fala a respeito de sacrifícios com os filhos de Israel libertos do egito (Levítico 1:1-9).
Deus nega que houvesse dito algo sobre sacrifícios naquela ocasião (Jeremias 7:22).
36. O filho não deve ser castigado pelo erro do pai, ou vice-versa (Deuteronômio 24:16) (Ezequiel 18:20) (II Crônicas 25:4).
Deus vinga a crueldade dos pais nos filhos até a quarta geração (Êxodo 20:5) (Deuteronômio 5:9).
Todos os homens são culpados pelo pecado de Adão. A culpa passou de pai para filhos por diversas gerações (Romanos 5:12).
37. Jesus foi filho de José, que o foi de Jacob (Mateus 1:16).
Jesus foi filho de José, que o foi de Heli (Lucas 3:23).
38. O pai de Salathiel foi Jeconias (Mateus 1:12).
O pai de Salathiel foi Neri (Lucas 3:27)
39. Abiud é filho de Zorobabel (Mateus 1:13).
Resa é filho de Zorobabel (Lucas 3:27).
São citados os nomes de todos os filhos de Zorobabel, mas nem Resa e nem Abiud estão entre eles (I Crônicas 3:19-20).
40. Jorão era o pai de Ozias que era o pai de Joathão (Mateus 1:8-9).
Jorão era o pai de Occozias, do qual nasceu Joás, que gerou Amazias, que foi pai de Azarias que, finalmente, gerou Joathão (I Crônicas 3:11-12).
41. Josias era o pai de Jeconias (Mateus 1:11).
Josias era o avô de Jeconias (I Crônicas 3:15-16).
42. Zorobabel era filho de Salathiel (Mateus 1:12) (Lucas 3:27).
Zorobabel era filho de Fadaia. Salathiel era tio dele (I Crônicas 3:17-19).
43. Sale era filho de Cainan, neto de Arfaxad e bisneto de Sem (Lucas 3:35-36).
Sale era filho de Arfaxad e neto de Sem (Gênese 11:11-12).
44. Ninguém jamais viu a Deus (João 1:18, 6:46) (I João 4:12).
Jacob viu Deus cara a cara (Gênesis 32:30).
Moisés e os anciões de Israel viram Deus (Êxodo 24:9-11).
Deus falou com Moisés cara a cara (Êxodo 33:11) (Deuteronômio 34:10).
Ezequiel viu Deus em uma visão (Ezequiel 1:27-28).
45. Jesus curou um leproso depois de visitar a casa de Pedro e Simão (Marcos 1:29,40-42).
Jesus curou o leproso antes de visitar a casa de Pedro e Simão (Mateus 8:2-3,14).
46. O Diabo levou Jesus primeiro ao topo do templo e depois para um lugar alto para ver todos os reinos do mundo (Mateus 4:5-8).
O Diabo levou Jesus primeiro para o lugar alto e depois para o topo do templo (Lucas 4:5-9).
47. Quem crê no filho de Deus tem vida eterna (João 3:36).
Quem ama a Deus e ao seu próximo tem vida eterna (Lucas 10:25-28).
Quem guarda os 10 mandamentos tem vida eterna (Mateus 19:16-17).
48. O sermão conteve 9 beatitudes (Mateus 5:3-11).
O sermão conteve 4 beatitudes (Lucas 6:20-22).
49. Jesus adquiriu Mateus como discípulo depois de acalmar a tempestade (Mateus 8:26).
Jesus adquiriu Mateus (Levi) como discípulo antes de ter acalmado a tempestade (Marcos 2:14, 4:39)
Obs: O contexto identifica Levi como outro nome para Mateus. Compare [Mateus 9:9-17] com [Marcos 2:14-22] e com [Lucas 5:27-39].
50. O centurião se aproximou de Jesus e pediu ajuda para um criado doente (Mateus 8:5-7).
O centurião não se aproximou de Jesus. Ele enviou amigos e os anciões dos judeus (Lucas 7:2-3,6-7).
51. Jairo pediu a Jesus que ajudasse a sua filha, que estava morrendo (Lucas 8:41-42).
Ele pediu para que Jesus salvasse a filha dele que já havia morrido (Mateus 9:18).
52. Jesus disse aos seus discípulos que deveriam andar calçados com sandálias (Marcos 6:8).
Jesus lhes disse que não deveriam andar descalços (Mateus 10:10).
53. Deus confiou o julgamento a Jesus (João 5:22) (João 5:27,30 8:26) (II Coríntios 5:10) (Atos 10:42).
Jesus, porém, disse que não julga ninguém (João 8:15,12:47).
Os santos hão de julgar o mundo (I Coríntios 6:2).
54. A transfiguração de Jesus ocorreu 6 dias após a sua profecia (Mateus 17:1-2).
A transfiguração ocorreu 8 dias após (Lucas 9:28-29).
55. A mãe de Tiago e João pediu a Jesus para que eles se assentassem ao seu lado no reino (Mateus 20:20-21).
Tiago e João fizeram o pedido, ao invés de sua mãe (Marcos 10:35-37).
56. Ao sair de Jericó, Jesus se encontrou com dois homens cegos (Mateus 20:29-30).
Ao sair de Jericó, Jesus se encontrou com somente um homem cego (Marcos 10:46-47).
57. Dois dos discípulos levaram uma jumenta e um jumentinho para Jesus da aldeia de Bethfagé (Mateus 21:2-7).
Eles levaram somente um jumentinho (Marcos 11:2-7).
58. Jesus amaldiçoou a árvore de figo depois de ter deixado o templo (Mateus 21:17-19).
Ele amaldiçoou a árvore antes de ter entrado no templo (Marcos 11:14-15,20)
59. Um dia após Jesus ter amaldiçoado a figueira, os discípulos notaram que ela havia secado (Marcos 11:14-15,20)
A figueira secou imediatamente após a maldição ser posta (Mateus 21:19).
60. Jesus disse que Zacarias era filho de Baraquias (Mateus 23:35).
Zacarias era filho de Joiada (II Crônicas 24:20-22).
61. Jesus manda amarmos uns aos outros (João 13:34-35).
Você não pode ser um discípulo de Jesus a menos que já tenha aborrecido seus pais, seus irmãos, seus filhos ou sua esposa (Lucas 14:26).
62. Vestiram Jesus com um manto carmesim (Mateus 27:28).
Vestiram Jesus com um manto púrpura (Marcos 25:17) (João 19:2).
63. Após Pedro ter negado Jesus, o galo cantou pela segunda vez (Marcos 14:30,57-72).
O galo só cantou uma vez (Lucas 22:34,60-61) (Mateus 26:34,69-74)
Terça-feira, 9 de Agosto de 2011
… Falar de coisas muito distantes da humanidade é sujeitar-se a controvérsias de todas as qualidades; entretanto, quando é hora de dizer, não se deve calar. Os primeiros profetas falaram da vinda do Cristo à Terra, quase mil anos antes da sua chegada a este planeta. Foram ridicularizados e mesmo apedrejados, passando pelos maiores vexames; mas falaram e, após eles, outros vieram dizendo a mesma coisa. Até hoje os homens não se matam por simples motivos e idéias, com quase aconteceu com Galileu Galilei, quando afirmou que a Terra era redonda e que girava em torno de si mesma e em torno do Sol? Mas reagem e criticam quando surgem outras leis, dando garantias e liberdade aos próprios homens.
Desde a vinda do Cristo, até os dias presentes, divergem alguns sobre a natureza do corpo do Mestre: se o Cristo tinha um corpo de carne ou se era um corpo celestial. E muitas discussões foram travadas por tão simples assunto, quando não era ainda tempo adequado para dele tratar. Até mesmo muitos espíritas se dividem no campo destas opiniões e, possivelmente, continuarão a se dividir no tocante a esse controverso assunto. Respeitamos todas as teorias dos homens e Espíritos, porque sabemos da sinceridade em querer levar o evangelho aos corações dos que sofrem.
Falamos de muitos assuntos que, por vezes, nos interessa falar; no entanto, o objetivo maior do Grande Mensageiro de Deus é a reforma do homem, é melhorar as condições dos Espíritos no tocante aos seus pensamentos e suas atitudes, é fazer conhecido o verdadeiro amor, aquele que se subdivide inúmeras virtudes para nos educar e, por vezes, nos instruir em todos os sentidos. Não é o crer ou deixar de crer que irá atrasar um Espírito ou impedir que ele atinja planos superiores; haverá um dia em que todos estaremos aceitando a verdade sem nenhuma variante, encarando o sol sem as suas temer as claridades.
Na verdade, existem mundos grosseiros, onde os Espíritos estão nas primeiras encarnações, mundos primitivos como era a Terra, ao chegarem a ela essas falanges de Espíritos mais esclarecidos nas diversas áreas do conhecimento, mas em precária condição moral, provindos de pátrias distantes, assim como há mundos venturosos, onde o corpo que serve aos Espíritos é quase fluídico, onde a contextura da própria matéria chegou a um grande aprimoramento, capaz de fornecer à alma meios seguros para o seu total desempenho na arte de despertar de todas as suas qualidades espirituais.
Certamente que existem leis em todos os mundos, de acordo com as suas evoluções, mas essas leis nunca fecham. São as mesmas para todas as criaturas. Cada um respeita essas regras de acordo com a evolução própria atingida. Podes notar, na Terra certas leis respeitadas por uns, que para outros não tem valia, como, por exemplo, os sinais de trânsito. Para determinadas autoridades, elas perdem o valor. O sinal vermelho para um veículo presidencial não tem significação, uma vez que outros critérios passam ocupar primeiro plano, no caso, a segurança do chefe da nação. Isso estamos mencionando para que possa avaliar as leis siderais. Para o nascimento de um grande ser, as leis que regulam as outras, como as que o assistem. Não é que esse ser seja privilegiado; ele apenas recebe o que merece, no âmbito de sua grandeza espiritual...
A humanidade, por assim dizer, evolui por meio de trocas em todos os mundos. A sequencia evolutiva das raças depende de enxertos provindos de fora, de maneira tão sutil, que os próprios homens não desconfiam. A evolução do Espírito requer corpos adequados para a sua ascensão. Almas altamente evoluídas sentirão na sua formação congênita, enxertos admiráveis, concedidos pela própria natureza, não aceitos pelo homem comum. Como foi dito acima, as leis são as mesmas para todos. Os raios solares, o ar e a agua são entregues para os homens e animais com as mesmas riquezas, mas cada qual extrai desses meios de vida o que a sua evolução ordenar. Cada raça mãe, de vez em quando, recebe um enxerto de outros mundos, para compensar o estimulo biológico e este compartilhar com o esquema divino do engrandecimento da alma.
A matéria deve acompanhar o Espírito na sua escalada evolutiva; de outra forma ele não suportaria a vida nos liames da carne, que certamente evolui, mas não tanto quanto o Espírito. Já em determinada faixa evolutiva, a ascensão dos seres espirituais já acordados para a luz tem maior rapidez, visto que a própria vida lança mão de todos os recursos para acompanhá-los e, dentre eles se encontra essa troca de valores de que estamos tentando falar. Uma chama divina que se move em um corpo de um animal, o que faria ligada a um complexo humano? É a mesma coisa ligarmos corrente elétrica de baixa voltagem para acionar um motor de elevada potencia e este por em movimento a maquina.
Ocorre inversamente, com um espírito de altas vibrações, como no caso de Jesus, ao ser internado em um corpo físico de um ser humano comum. Este não suportaria as correntes vibratórias dessa alma e poderia até desintegrar-se no momento de ser concebido. Basta um pouco de raciocínio para percebermos. Certamente que isto não é derrogar as leis; estas é que cedem às conveniências, mudando suas ações de acordo com a evolução da alma. Os altos instrutores da humanidade já fizeram várias experiências neste sentido, enxertando raças humanas, como se fosse uma espécie híbrida, como no caso que se faz com os animais e plantas na Terra. A diferença é que, na Terra, o híbrido não dá continuidade a raça; no caso espiritual, o híbrido tem a mesma fecundidade, com os valores altamente proliferadores.
Como um corpo puramente físico poderia suportar um Espírito de alta pureza espiritual como o Cristo? As próprias leis físicas nos dão essa explicação: correntes de alta voltagem somente podem passar em fios apropriados.
Um Espírito da qualidade do Cristo não suportaria uma permanência em corpo de carne e osso qual comum; ele se dissociaria imediatamente, mesmo na sua formação congênita. Por outro lado, as vibrações da Terra são tão pesadas e densas, que não existem condições para um corpo fluídico permanecer os anos que o Mestre viveu entre os homens. Mesmo Espíritos de considerável elevação, cuja vibração se assemelhe aos que reencarnam neste globo, a não ser com um preparo muito grande, paciente e demorado, podem nele permanecer por muito tempo, atuando em favor dos homens. Hoje, pode-se dizer que não existiram equívocos nas teorias – se as podemos chamar de teorias – quanto ao corpo de Jesus, por sabermos, como os próprios homens, que matéria é acumulação de fluidos e que os fluidos são matéria dispersa. Fluidos e matéria se confundem na grande ciência da vida infinita! ...
Em relação ao Messias, o caso não foi outro. Ele era de natureza humana e divina; até o seu corpo foi um bio-corpo, para que pudesse ficar entre a Terra e o céu, em completo domínio das suas atividades nos dois campos de trabalho, celestial e humano.
Ela era filho de Deus e Filho do Homem.
Trecho retirado do livro Maria de Nazaré, pelo espirito Miramez, paginas 307 a 313