Segunda-feira, 30 de Abril de 2012

FÉ RACIOCINADA

“Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em  todas  as  épocas da Humanidade.” (1)

 

 Em torno da fé existem inúmeras afirmativas negando-lhe o caráter racional. Segundo alguns teólogos, raciocina-se sobre a crença, mas não sobre a fé. A fé, segundo eles, é uma virtude, um dom que transcende a própria razão.

 Por colocarem-na como virtude ou dom transcendental, pertencente exclusivamente à área do sentimento, é que muitas pessoas confundem emoção com fé. Por isso, é comum pessoas dizerem  ter sentido uma fé imensa, capaz de levá-las a grandes realizações, no momento em que ouviam o relato de passagens do Evangelho, ou de ações levadas a efeito por benfeitores da Humanidade, ou até mesmo em decorrência da simples leitura de uma página edificante. A emoção, a vibração espiritual que os atos nobres suscitam nas almas já portadoras de alguma sensibilidade não pode ser confundida com fé. O estado emocional é transitório, enquanto a fé é permanente. A emoção, se analisada e orientada pela inteligência, pode ser auxiliar valiosa para levar a criatura a modificar-se para melhor. Entretanto, se não for esclarecida pela razão pode conduzir ao fanatismo, à chamada fé cega, que é a negação da própria fé.

 O mundo está cheio de exemplos tristes dos frutos do fanatismo religioso. Em nome da fé, quantas perseguições, quantas mortes e até guerras? Ainda nos dias atuais, principalmente na semana santa, existem pessoas que vertem seu próprio sangue, ferindo seus corpos, ou se entregam a privações terríveis no intuito de mostrar sua fé em Deus. Se raciocinassem, veriam que Deus, como Pai amoroso, bom e misericordioso, nunca poderia ser homenageado com o derramamento do sangue dos Seus filhos. Essa concepção de um deus sanguinário, combateu-a o Profeta Elias, séculos antes de Jesus, quando enfrentou os sacerdotes adoradores do deus Baal. (I Reis, 18: 22 a 40).

 Aprende-se no Espiritismo que, na sua caminhada evolutiva, o Espírito vai conhecendo as leis de Deus, vai percebendo-lhes a perfeição e, quanto mais as conhece, mais se identifica com elas, mais confia na justiça e no amor do Criador, mais se conscientiza da Sua perfeição, mais tem fé. Essa a fé que nasce do entendimento. Inabalável, indestrutível.

 Emmanuel ensina: “Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade. Conseguir a fé é alcançar a possibilidade de não mais dizer eu creio, mas afirmar eu sei, com todos os valores da razão, tocados pela luz do sentimento.” (2).

 A fé que o Espiritismo preconiza não é uma fé contemplativa, capaz de levar uma pessoa à imobilidade, em situações de êxtase, em que fica aguardando providências de Deus em seu favor. Ao contrário, é uma fé dinâmica, edificada vagarosa e conscientemente pelo Espírito, à medida que evolui, conforme ensina Emmanuel: “A árvore da fé viva não cresce no coração miraculosamente. A conquista da crença edificante não é serviço de menor esforço. A maioria das pessoas admite que a fé constitua milagrosa auréola doada a alguns espíritos privilegiados pelo favor divino.” (3)

 A fé espírita não é aquela que se fixa em objetos materiais como cruzes, escapulários, bentinhos, talismãs, amuletos, medalhas, etc. O espírita tem fé em Deus, em Jesus, nos bons Espíritos, entidades dotadas de sentimento e de inteligência, seres capazes de movimentar recursos em seu favor. Essa fé é muito diferente da crença infantil num pretenso poder mágico de objetos materiais, que não poderiam jamais movimentar, com inteligência e sentimento, recursos a benefício de alguém.

 Entretanto, é lícito se indague sobre a origem da fé raciocinada. Teria ela nascido com o Espiritismo? Não, a fé raciocinada nos vem de Jesus, dos ensinamentos do seu Evangelho. O Mestre mudou completamente o próprio conceito de religião, introduzindo no campo até então puramente emocional da fé, o componente razão, entendimento. Ninguém, até Jesus, fez tantos apelos ao raciocínio no âmbito religioso. Kardec, conhecedor profundo da atuação de Jesus, o conhecia, não como um místico, mas como um educador de almas que, ao tempo em que tocava o sentimento daqueles que o ouviam, sabia também levá-los ao entendimento das lições.. Por isso, tem a Doutrina Espírita essa característica de racionalidade. E não podia ser de outra forma, de vez que ao Espiritismo coube o papel de reviver o Cristianismo na sua pureza, simplicidade e pujança originais.

 Jesus nunca explorou a emoção de ninguém. Sua fala, mansa e humilde, precisa e firme, era dirigida ao sentimento e à inteligência. Suas lições foram sempre pautadas no diálogo, através do qual propunha o exame racional daquilo que ensinava.

 Censurado por haver curado uma mulher paralítica num sábado, bem poderia deixar que a própria cura falasse por ele, mas não perdeu a oportunidade de, através de uma pergunta, fazer pensar aqueles que o ouviam: “(...) no sábado não desprende da manjedoura cada um de vós o seu boi, ou o jumento, e não o leva a beber? E não convinha soltar desta prisão, no dia de sábado, esta filha de Abraão, a qual há dezoito anos Satanás a tinha presa?” (Lc, 13: 15 e 16).

 De outra feita, ele próprio perguntou aos doutores da lei, antes de curar um homem: “É lícito curar no sábado?” (Lc, 14: 3). Como não respondessem, Jesus curou o hidrópico e o despediu. Depois, ele volta a inquiri-los, a fim de conscientizá-los de que acima da letra morta há uma interpretação racional, inteligente: “Qual de vós o que, caindo-lhe num poço, em dia de sábado, o jumento ou o boi, o não tire logo?” (Lc, 14: 5).

 “E orando, não useis de vãs repetições...” (Mt, 6: 7). Quer o Mestre dizer que devemos orar com plena consciência daquilo que falamos, que a nossa oração não seja uma repetição emocional de uma fórmula decorada, como se fosse algo recitado ou declamado. Ao contrário, que seja uma mensagem conscientemente elaborada, com um conteúdo de comunicação dirigida ao Alto, e que não seja uma simples ladainha.

 Jesus, ao conversar com a samaritana, à beira do poço de Jacó, demonstra que não necessitava de inquirir alguém para informar-se de algo. Ali deixa claro para ela que conhecia-lhe o passado como a palma de sua mão. (Jo, 4: 17). Entretanto, freqüentemente fazia perguntas para suscitar dúvida no seu interlocutor, a fim de fazê-lo pensar, raciocinar e não receber passivamente um ensinamento: “Qual é mais fácil? Dizer: Os teus pecados te são perdoados; ou dizer: Levanta-te e anda?” (Lc, 5: 23).

 Ao invés de fazer um discurso eloqüente e emocionado sobre a Providência Divina, o Mestre busca, através de perguntas, levar seus ouvintes a pensarem, a raciocinarem sobre Deus. Depois de lhes ter falado sobre os lírios do campo, dizendo que Deus os veste, e compara sua vestimenta ao luxo do rei Salomão: “Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé?” (Mt, 6: 30).

 “E qual de vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra? E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente? Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhos pedirem?” (Mt, 7: 9 a 11). Também por essa passagem pode-se ver que Jesus não buscava levar ninguém a uma adoração emotiva, a uma fé cega. Ele poderia ter dito, por exemplo que se deve ter fé em Deus, criador de tudo o que existe, que é bom, amoroso, misericordioso, providente etc. Mas não, só isso não bastava. Se ficasse só nessas afirmações, teria suscitado uma fé passiva. Ele queria fazer as criaturas entenderem, através de uma comparação, que o Todo Poderoso deveria ser, necessariamente, melhor que um pai terreno e, portanto, capaz de dar maiores bens aos Seus filhos.

 Os apelos que Jesus, nas suas lições, fazia não só ao sentimento, mas também à inteligência, foi objeto de estudo até mesmo fora do ambiente religioso, por um médico psiquiatra, Augusto Jorge Cury, quando diz: “... ele não anulava arte de pensar, ao contrário, era um mestre intrigante nessa arte. Cristo não discorria sobre uma fé sem inteligência. Para ele, primeiro se deveria exercer a capacidade de pensar e refletir antes de crer, depois vinha o crer sem duvidar. Se estudarmos os quatro evangelhos e investigarmos a maneira como Cristo regia e expressava seus pensamentos, constataremos que pensar com liberdade e consciência era uma obra-prima para ele.” (4)

 O trecho do Novo Testamento que mais evidencia o ambiente pedagógico, de diálogo, de liberdade de análise, na busca de esclarecimentos, que Jesus propiciava a todos que ouviam-lhe as lições é, certamente, o assim chamado “A Transfiguração”. Registra Mateus, no capítulo 17, que Jesus subiu a um alto monte, acompanhado de Pedro, Tiago e João. O Mestre orou e se transfigurou, cobrindo-se de luz, ao tempo em que apareceram – seguramente materializados, pois que os três discípulos os viram – Moisés e Elias, que conversaram com ele. Passado o momento sublime, ao regressarem, o Mestre ordena aos discípulos que não contem nada do que acontecera até ele ressuscitasse. É de se imaginar o contentamento e a emoção que devem ter sentido aqueles discípulos ao contemplarem Jesus coberto de luz, Moisés, o pai dos profetas, e o grande profeta Elias.  Entretanto, eles não se detiveram em atitude de contemplação mística, de deslumbramento. Pelo contrário, o raciocínio funcionou imediatamente, na busca de resposta para algo que lhes pareceu estranho: “E os discípulos o interrogaram, dizendo: Por que dizem então os escribas que é mister que Elias venha primeiro?” (Mt, 17: 10).  Por que a pergunta? Ora, havia sido predito pelos profetas – e os escribas sempre o repetiam – que o Mestre seria precedido por Elias, que voltaria para preparar-lhe o caminho. Os discípulos, vendo Elias desencarnado, deduziram que algo estava errado: ou as profecias não espelhavam a verdade, ou aquele que se apresentara e conversara com Jesus não era Elias, ou Jesus não era o Messias! Jesus, com a tranqüilidade daqueles que detêm a verdade, respondendo, disse-lhes: “Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe o que quiseram. Assim farão eles também padecer o Filho do homem.” (Mt, 17: 12). E, em seguida, conclui o Evangelista: “Então entenderam os discípulos que lhes falara de João Batista.” (Mt, 17: 13). Tudo estava certo. A profecia já se havia cumprido.

 Diante do que se acabou de ver, conclui-se que Jesus foi um pedagogo e não um místico. Sabia atrair seus ouvintes com as doces consolações da fé, mas não alimentava atitudes de deslumbramento contemplativo, face aos apelos ao raciocínio com que mesclava suas sublimes lições. Encaminhava-os ao entendimento lógico, racional dos fatos! Jesus, como Mestre admirável que foi, soube criar um clima de diálogo aberto. Foi essa liberdade que levou os discípulos a buscarem imediatamente esclarecimento sobre a aparição de Elias, embora a pergunta formulada por eles contivesse embutido um grave questionamento, qual seja o da própria condição de Messias do seu Mestre. Jesus não se sente agastado e, com a segurança daqueles que estão com a Verdade, os esclarece. Assim, vê-se claramente que Jesus não impunha suas idéias, não violentava consciências, nem exigia fé cega, sem exame. Não. Sua mensagem sempre foi dirigida ao intelecto e ao sentimento, bases legítimas da fé raciocinada, que o Espiritismo veio reviver.

 

1. O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. 9, item 7

 2. O Consolador, perg. 354

 3. Caminho, Verdade e Vida, cap. 40

 4. Análise da Inteligência de Cristo, pág. 18

 5. Bíblia Sagrada, trad. João Ferreira d'Almeida (todas as citações)

 

José Passini

Publicado no Reformador – fev. 2005

PUBLICADO POR SÉRGIO RIBEIRO às 00:01

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Domingo, 29 de Abril de 2012

COISAS TERRÍVEIS E INGÊNUAS FIGURAM NOS LIVROS BÍBLICOS

A palavra de Deus não está na Bíblia, mas na natureza, traduzida em suas leis. A Bíblia é simplesmente uma coletânea de livros hebraicos, que nos dão um panorama histórico do judaísmo primitivo. Os cinco livros iniciais da Bíblia, que constituem o Pentateuco mosaico, referem-se à formação e organização do povo judeu, após a libertação do Egito e a conquista de Canaã. Atribuídos a Moisés, esses livros não foram escritos por ele, pois relatam, inclusive, a sua própria morte.

As pesquisas históricas revelam que os livros da Bíblia têm origem na literatura oral do povo judeu. Só depois do exílio na Babilônia foi que Esdras conseguiu reunir e compilar os livros orais (guardados na memória) e proclamá-los em praça pública como a lei do judaísmo, ditada por Deus.

Os relatos históricos da Bíblia são ao mesmo tempo ingênuos e terríveis. Leia o estudante, por exemplo, o Deuteronômio, especialmente os capítulos 23 e 28 desse livro, e veja se Deus podia ditar aquelas regras de higiene simplória, aquelas impiedosas leis de guerra total, aquelas maldições horríveis contra os que não crêem na "sua palavra". Essas maldições, até hoje, apavoram as criaturas simples que têm medo de duvidar da Bíblia. Muitos espertalhões se servem disso e do prestígio da Bíblia como "palavra de Deus", para arregimentar e tosquiar gostosamente vastos rebanhos.

As leis morais da Bíblia podem ser resumidas nos Dez Mandamentos. Mas esses mandamentos nada têm de transcendentes. São regras normais de vida para um povo de pastores e agricultores, com pormenores que fazem rir o homem de hoje. Por isso, os mandamentos são hoje apresentados em resumo. O Espírito que ditou essas leis a Moisés, no Sinai, era o guia espiritual da família de Abrão, Isaac e Jacob, mais tarde transformado no Deus de Israel. Desempenhando uma elevada missão, esse Espírito preparava o povo judeu para o monoteísmo, a crença num só Deus, pois os deuses da antiguidade eram muitos.

O Espiritismo reconhece a ação de Deus na Bíblia, mas não pode admiti-la como a "palavra de Deus". Na verdade, como ensinou o apóstolo Paulo, foram os mensageiros de Deus, os Espíritos, que guiaram o povo de Israel, através dos médiuns, então chamados profetas. O próprio Moisés era um médium, em constante ligação com lave ou Jeová, o deus bíblico, violento e irascível, tão diferente do deus pai do Evangelho. Devemos respeitar a Bíblia no seu exato valor, mas nunca fazer dela um mito, um novo bezerro de ouro. Deus não ditou nem dita livros aos homens.

 

HERCULANO PIRES

VISÃO ESPÍRITA DA BÍBLIA

 

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PUBLICADO POR SÉRGIO RIBEIRO às 00:01

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Sábado, 28 de Abril de 2012

CAIM FUNDOU UMA CIDADE SEM TER QUEM HABITÁ-LA!

Com quem se casou Caim, ao retirar-se para a terra do Node? Se Adão e Eva eram as primeiras criaturas humanas. Caim era a terceira. Não haveria mais gente em toda a Terra. Mas a Bíblia nos conta o seguinte: "E coabitou Caim com sua mulher; ela concebeu e deu à luz Enoque. Caim edificou uma cidade e lhe chamou Enoque, o nome de seu filho". (Gênesis, IV: 17). Não há explicação teológica que possa resolver as contradições do texto. É evidente que Caim não era a terceira criatura da Terra, mas apenas o primeiro descendente de uma nova raça, que surgia num mundo já povoado e evoluído.

A mulher de Caim era de outra raça, do povo que habitava a terra de Node. Os costumes da época ressaltam de todo o texto. Ao construir uma cidade, Caim lhe deu o nome do filho, homenagem comum nos tempos antigos e ainda hoje comum entre os pioneiros de zonas novas. E com que povo ia Caim povoar a sua cidade? Pensaria em fazê-lo apenas com a sua geração? Claro que isso seria absurdo. Era o povo de Node que teria de habitar a cidade de Caim.

O fato mesmo de Caim ser pastor e Abel lavrador já nos mostra que Adão e Eva viviam numa civilização constituída. Se já havia profissões, divisão do trabalho, especialização da produção e até mesmo fundação de cidades, é evidente que o mundo não estava começando, mas já havia começado há muito tempo. Não se pode ajeitar as coisas, diante destes dados do texto. O que se pode e deve fazer é interpretar o texto, desvendar-lhe o sentido, decifrar-lhe o símbolo como o fez Kardec.

A raça adâmica era uma nova raça que surgia na Terra, proveniente de migrações espirituais. Sua missão era auxiliar o desenvolvimento do planeta, ajudar os seus habitantes primitivos a se elevarem espiritualmente.

Não surgia milagrosamente, mas de forma natural, por descendência biológica de outras raças mais aperfeiçoadas. Entretanto, como era necessário preservar a condição evolutiva dessa raça, a fim de que ela não se perdesse na animalidade terrena, a Bíblia usou o mito da criação direta de Adão e Eva por Deus.

A descendência de Caim e a genealogia do povo hebreu, que vêm nos versículos seguintes da Bíblia, desse mesmo capítulo IV: 1726, e do capítulo V: l 32, provam precisamente o que acabamos de acentuar. Os casamentos ali referidos não podem ser explicados sem a existência de outros povos, na Terra, como não se pode admitir que a corrupção do gênero humano tenha ocorrido na descendência de Adão. Insistir na aceitação literal dessas coisas, a pretexto de que a Bíblia é "a palavra de Deus", só serve para desmoralizar a Bíblia e a própria religião. Já é tempo das criaturas pensantes examinarem problemas tão sérios com maior seriedade.

 

J. Herculano Pires

Visão Espírita da Bíblia

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PUBLICADO POR SÉRGIO RIBEIRO às 23:44

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