Sexta-feira, 2 de Setembro de 2011

FANTASIAS MEDIÚNICAS


O exercício da mediunidade através da diretriz espírita é ministério de enobrecimento, atividade que envolve responsabilidade e siso.
Não comporta atitudes levianas, nem admite a insensatez nas suas expressões.
Caracteriza-se pela discrição e elevação de conteúdo, a serviço da renovação do próprio médium, quanto das criaturas de ambas as faixas do processo espiritual: fora e dentro da carne.
Compromisso de alta significação é também processo de burilamento do médium, que se deve dedicar com submissão e humildade.
Exige estudo contínuo para melhor aprimoramento de filtragem das mensagens, meditação e introspecção com objetivos de conquistar mais amplos recursos de ordem psíquica, e trabalho metódico, através de cujos cometimentos o ritmo de ação propicia mais ampla área de percepção e registro. 
Em razão disso, a mediunidade digna jamais se coloca a serviço de puerilidades e fantasias descabidas, fomentando fascinação e desequilíbrio, provocando impactos e alienando os seus aficionados. ..
Não se oferece para finalidades condenáveis, nem se torna móvel de excogitações inferiores, favorecendo uns em detrimento de outros.
Corrige a óptica da tua colocação a respeito da mediunidade.
Sê simples e natural no desempenho do teu compromisso mediúnico.
Evita revelações estapafúrdias, que induzem a estados patológicos e conduzem a situações ridículas.
Poupa-te à tarefa das notícias e informações deprimentes, desvelando acontecimentos que te não dizem respeito e apontando Entidades infelizes como causa dos transtornos daqueles que te buscam.
Sê comedido no falar, no agir, no auxiliar.
Reconhece a própria insipiência e dependência que te constituem realidade evolutiva, sem procurar parecer missionário, que não és, nem tampouco privilegiado, que saber estar longe dessa injusta condição em relação aos teus irmãos.
Não usa das tuas faculdades mediúnicas para ampliar o círculo das amizades, senão para o serviço ao próximo, indistintamente.
Deixa-te conduzir pelas correntes superiores do serviço com Jesus e, fiel a ti mesmo, realizarás a tarefa difícil e expurgatória com a qual estás comprometido, em razão do teu passado espiritual deficiente.
Jesus, o Excelente Médium de Deus, jamais se descurou, mantendo a mesma nobre atitude diante dos poderosos do mundo quanto dos necessitados, dos doutos como dos incultos, dos ataviados pela ilusão, assim como diante dos simples, ensinando, amando e servindo
sem cessar.
Nunca atemorizou alguém com revelação superior à capacidade dos Seus ouvintes e mesmo quando se reportou aos acontecimentos  renovadores do futuro, no "fim dos tempos", envolveu em símbolos as Suas palavras, anunciando as alegrias e esperanças do "reino dos Céus", que então se estabelecerá na Terra.

Joanna de Ângelis
Divaldo Franco
Otimismo Editora LEAL
PUBLICADO POR SÉRGIO RIBEIRO às 00:19

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Quinta-feira, 28 de Outubro de 2010

VELÓRIOS

Diante do corpo de alguém que demandou a Pátria Espiritual, examina o próprio comportamento, a fim de que não te faças pernicioso, nem resvales pelas frivolidades, que nesse instante devem ser esquecidas.
O velório é um ato de fraternidade e de afeição aos recém-desencarnados que, embora continuem vinculados aos despojos, não poucas vêzes permanecem em graves perturbações.
Imantados à organização somática, da qual são expulsos pelo impositivo da morte, que os surpreende com o "milagre da vida", não obstante em outra dimensão, desesperam-se, experimentando asfixia e desassossegos de difícil classificação, acompanhando o acontecimento, em crescente inquietude.
Raras pessoas estão preparadas para entender o fenômeno da morte, ou possuem suficientes recursos de elevação moral a fim de serem trasladadas do local mortuário, de modo a serem certificadas do ocorrido em circunstâncias favoráveis, benignas.
No mais das vêzes, atropelam-se com outros desencarnados, interrogam os amigos que lhes vêm trazer o testemunho último aos despojos carnais, caindo, quase sempre, em demorado hebetamento ou terrível alucinação...
Em tais circunstâncias, medita a posição que desfrutas nos quadros da vida orgânica, considerando a inadiável imposição do teu regresso à Espiritualidade.
*
Se desejas ajudar o amigo em trânsito, cujo corpo velas, ora por êle.
No silêncio a que te recolhes, evoca os acontecimentos felizes a que êle se encontrava vinculado, os gestos de nobreza que o caracterizaram, as renúncias que se impôs e os sacrifícios a que se submeteu... Recorda-o lutando e renovando-se.
Não o lamentes, arrolando os insucessos que o martirizaram, as aflições em rebeldia que experimentou.
O chôro do desespero como as observações malévolas, as imprecações quanto às blasfêmias ferem-nos à semelhança de ácido derramado em chagas abertas.
De forma alguma registres mágoas ou desaires entre ti e êle, os vínculos da ira ou as cicatrizes do ódio ainda remanescentes.
Possivelmente êle te ouvirá as vibrações mentais, sem compreender o que se passa, ou sofrerá a constrição das tuas memórias que acionarão desconhecidas fôrças na sua memória, que, então, sintonizará contigo, fazendo que as paisagens lembradas o dulcifiquem - se são reminiscências felizes - ou o requeimem interiormente - se são amargas ou cruéis - fomentando estados íntimos que se adicionarão ao que já experimenta.
A frivolidade de muitos homens tem transformado os velórios em lugares de azêdas recriminações ao desencarnado, recinto de conversas malsãs, cenáculo de anedotário vinagroso e picante, sala de maledicências insidiosas ou agrupamento para regabofes, onde o respeito, a educação, a consideração à dor alheia, quase sempre batem em retirada...
E não pode haver uma dor tão grande na Terra, quanto a que experimenta alguém que se despede de outrem, amado, pela desencarnação!
*
Sem embargo, o desencarnado vive.
Ajuda-o nesse transe grave, que defrontarás também, quando, quiçá, êsse por quem oras hoje seja as duas mãos da cordialidade que te receberão no além ao iniciares, por tua vez, a vida nova...
Unge-te, pois, de piedade fraternal nas vigílias mortuárias, e comporta-te da forma como gostarias que procedessem para contigo nas mesmas circunstâncias.
*
"Deixai que os mortos enterrem os seus mortos". Lucas: capítulo 9º, versículo 60.
*
"Vós, espíritas, porém, sabeis que a alma vive melhor quando desembaraçada do seu invólucro corpóreo". Evangelho Segundo o Espíritismo - Capítulo 5º - Item 21, parágrafo 5.

Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Florações Evangélicas. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
PUBLICADO POR SÉRGIO RIBEIRO às 00:01

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Quinta-feira, 18 de Março de 2010

LAÇOS ETERNOS

A reencarnação estreita os vínculos do amor, tornando-os laços eternos, pelo quanto faculta de experiência na área da afetividade familiar.

Enquanto as ligações de sangue favorecem o egoísmo, atando as criaturas às algemas das paixões possessivas, a pluralidade das existências ajuda, mediante a superação das convivências pessoais, a união fraternal.

Os genitores e nubentes, os irmãos e primos, os avós e netos de uma etapa trocarão de lugar no grupo de companheiros que se afinam, permanecendo os motivos e emulações da amizade superior.

O desligamento físico pela desencarnação faz que se recomponham, no além-túmulo, as famílias irmanadas pelo ideal da solidariedade, ensaiando os primeiros passos para a construção da imensa família universal.

Quando a força do amor vigilante detecta as necessidades dos corações que mergulharam na carne, sem egoísmo, pedem aos programadores espirituais das vidas que lhes permitam acompanhar aqueles afetos que os anteciparam, auxiliando-os nos cometimentos encetados, e reaparecem na parentela corporal ou naquela outra, a da fraternidade real que os une e faculta os exemplos de abnegação, renúncia e devotamento.

Este amigo que te oferece braço forte; esse companheiro a quem estimas com especial carinho; aquele conhecido a quem te devotas com superior dedicação; estoutro colega que te sensibiliza; esse outro discreto benfeitor da tua vida; aqueloutro vigilante auxiliar que se apaga para que apareças, são teus familiares em Espírito, que ontem envergaram as roupagem de um pai abnegado ou de uma mãe sacrificada, de um irmão zeloso ou primo generoso, de uma esposa fiel e querida ou de um marido cuidadoso, ora ao teu lado noutra modalidade biológica e familiar, alma irmã da tua alma, diminuindo as tuas dores, no carreiro da evolução e impulsionando-te para cima, sem pensarem em si.

Os adversários gratuitos que te sitiam e perturbam, os que te buscam sedentos e esfaimados, vencidos por paixões mesquinhas, são, também, familiares outros a quem ludibriaste e traíste, que agora retornam, necessitados do teu carinho, da tua reabilitação moral, a fim de que se refaça o grupo espiritual que ascenderá contigo no rumo da felicidade.

Jesus, mais uma vez, confirmou a necessidade dessa fusão dos sentimentos acima dos vínculos humanos, exaltando a superior necessidade da união familiar pelos eternos do Espírito. A primeira, fê-lo, ao exclamar, respondendo à solicitação dos que Lhe apontavam a mãezinha amada que O buscava, referindo-se: -"Quem é minha mãe, que são meus irmãos, senão aqueles que fazem a vontade do Pai?"

Posteriormente, na cruz, quando bradou, num sublime testemunho, em resposta direta à Mãe angustiada que O inquirira: -"Meu filho, meu filho, que Te fizeram os homens?", elucidando-a e doando-a à Humanidade: -"Mulher, eis aí o teu filho" - "Filho, eis aí tua mãe", entregando-o ao seu cuidado, através de cuja ação inaugurou a Era da FRATERNIDADE UNIVERSAL acima de todos os vínculos terrenos.

Joana de Ângelis
PUBLICADO POR SÉRGIO RIBEIRO às 00:01

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Terça-feira, 16 de Março de 2010

OS INIMIGOS DESENCARNADOS

Não sendo a morte física o aniquilar da vida, é natural que todos aqueles Espíritos que se transferem de retorno para o mundo espiritual mantenham as características morais que lhes assinalavam a individualidade.
Recuperando a lucidez após o decesso celular, volvem à consciência as mensagens que foram armazenadas durante a trajetória orgânica, auxiliando-os na evocação de acontecimentos e feitos nos quais participaram.
Em algumas ocasiões não ocorre esse fenômeno em razão do estado de perturbação em que se encontram após o túmulo, mantendo fixações enfermiças e condutas infelizes.
Compreensivelmente, no primeiro caso, ressumam com mais facilidade as impressões vigorosas, aquelas que fortemente feriram ou dignificaram as emoções.
Nesse capítulo, os sentimentos de animosidade que tipificam os Espíritos inferiores ressurgem, levando-os aos processos de angústia e ressentimento, que procuram contornar mediante o desforço a que se propõem contra aqueles que os afligiram e que permanecem na viagem carnal.
É compreensível que não possuindo os tesouros morais de nobreza nem de elevação, deixam-se consumir pelo ódio, sendo levados às fontes geradoras do sofrimento que experimentam, no caso, as pessoas que se fizeram responsáveis pela sua desdita.
Surgem, nessa fase, as vinculações psíquicas com os antigos desafetos, aqueles que se tornaram motivo da sua aflição.
Reconhecendo a razão do sofrimento, sem, no entanto, entender as causas profundas, aquelas que dizem respeito à Justiça Divina, em face do desconhecimento da reencarnação e sua lei de Causa e Efeito, convertem-se em inclementes cobradores do que supõem ser dívidas para com eles contraídas.
Dispondo de mobilidade e fixando-se mentalmente ao adversário mediante a afinidade moral, inicia-se o doloroso processo de obsessão, que tanto se apresenta em forma de surto patológico, na área dos distúrbios psicológicos de conduta e de emoção, bem como em lenta e perversa inspiração doentia que termina por transformar-se em transtorno mais grave.
Quando não se encontram lúcidos, são igualmente atraídos, em razão da lei de sintonia existente entre devedor e cobrador, decorrente da convivência espiritual nas mesmas faixas de inferioridade em que se movimentam os encarnados e os desencarnados.
Não padece qualquer dúvida quanto à influência exercida pelos Espíritos na convivência com as criaturas humanas, especialmente com aquelas de natureza permissiva e vulgar, cruel e indiferente, em razão do estágio moral em que ainda se encontram.
Pululam em volta do planeta bilhões de seres espirituais em estágio primário de evolução, aguardando ensejo de renascimento carnal, tanto quanto de desencarnados em estado de penúria e de sofrimento que se transformam em parasitas dependentes de energias específicas, que exploram e usurpam dos seres humanos que se lhes assemelham.
Desse modo, aqueles que se sentem prejudicados de alguma forma, têm maior facilidade em imiscuir-se na economia mental e emocional daqueles que consideram seus adversários pelos prejuízos que lhes teriam causado, perseguindo-os de maneira consciente ou não.
Os inimigos desencarnados constituem fator de desequilíbrio na sociedade terrestre que deve ser levado em conta pelos estudiosos do comportamento e das diretrizes sociológicas.

*

O mundo espiritual é preexistente ao físico, real e fundamental de onde vêm as populações humanas e para onde retornam mediante o veículo da desencarnação.
O objetivo essencial da desencarnação é propiciar o desenvolvimento intelecto-moral do Espírito na sua trajetória evolutiva.
Possuindo o psiquismo divino embrionário, em cada etapa do processo de crescimento desdobram-se-lhes faculdades e funções adormecidas que se agigantarão através dos evos, até que seja alcançada a plenitude.
Não obstante, os atavismos que remanescem como tendências para repetir os gravames e os equívocos a que se acostumaram, exercem maior predominância em a natureza de todos, embora o Deotropismo que o atrai na direção fecunda e original da sua causalidade.
A escolha de conduta define-lhe o rumo de ascensão ou de queda, a fim de permanecer no obscurantismo em relação à verdade ou no esforço dignificante da auto-iluminação.
Quando se esforça pelo bem proceder, prosseguindo na vivência das regras da moral e do bem, libertando-se dos grilhões dos vícios, mais facilmente alcança os níveis elevados de harmonia interior e os planos espirituais de felicidade, onde passa a habitar. Todavia, quando se compromete na ação do mal, é induzido a reescrever as páginas aflitivas que ficaram na retaguarda, resgatando os delitos praticados através do sofrimento ou mediante as ações de benemerência que o dignificam.
Em razão da comodidade moral e da preguiça mental, situa-se, não raro, na incerteza, na indiferença em relação ao engrandecimento ou comprazendo-se nas sensações nefastas, quando poderia eleger as emoções superiores para auxiliar-se e para socorrer aqueles a quem haja prejudicado, reparando os males que foram gerados mediante os contributos de amor educativo oferecidos.
Os inimigos desencarnados, desse modo, vinculam-se aos seres humanos atraídos pelas afinidades morais, pelos sentimentos do mesmo teor, pelas condutas extravagantes que se permitem.

*

Nunca desperdices a oportunidade de ser aquele que cede em contendas inúteis quão perniciosas;
de perder, no campeonato da insensatez, a fim de ganhar em paz interior;
de servir com devotamento, embora outros sirvam-se, explorando a bondade do seu próximo;
de oferecer compreensão e compaixão em todas e quaisquer circunstâncias que se te deparem;
de edificar o bem onde te encontres, na alegria ou na tristeza, na abundância ou na escassez;
de oferecer esperança, mesmo quando reinem o pessimismo e a crueldade levando ao desânimo e à indiferença;
de ser aquele que ama, apesar das circunstâncias perversas;
de silenciar o mal, a fim de referir-te àquilo que contribua em favor da fraternidade;
de perdoar, mesmo aquilo e aquele que, aparentemente não mereçam perdão;
de ensinar corretamente embora predominem a prepotência, e por essa razão mesmo...
Nunca te canses de confiar em Deus, seja qual for a situação em que te encontres.
Vestindo a couraça da fé e esgrimindo os equipamentos do amor, os teus inimigos desencarnados não encontrarão campo emocional nem vibratório em ti para instalar as suas matrizes obsessivas, permitindo-te seguir em paz, cantando a alegria de viver e iniciando a Era Nova de felicidade na Terra.

Joanna de Ângelis
Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco,  na sessão mediúnica da noite de 28 de fevereiro de 2005, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.
PUBLICADO POR SÉRGIO RIBEIRO às 00:01

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Quarta-feira, 18 de Março de 2009

VAZIO EXISTENCIAL



A alucinação midiática, a serviço do mercantilismo de tudo, vem, a pouco e pouco, dessacralizando o ser humano, que perde o sentido existencial, tombando no vazio agônico de si mesmo.
Numa cultura eminentemente utilitarista e imediatista, o tempo-sem-tempo favorece a fuga da autoconsciência do indivíduo para o consumismo tão arbitrário quão perverso, no qual o culto da personalidade tem primazia, desde a utilizaçào dos recursos de implantes e programas de aperfeiçoamento das formas, com tratamentos especializados e de alto custo, até os sacrifícios cirúrgicos modificando a estrutura da organização somática.
O belo, ou aquilo que se convencionou denominar como beleza, é um dos novos deuses do atual Olimpo, ao lado das arbitrariedades morais e emocionais em decantado culto à liberdade, cada vez mais libertina.
A ausência dos sentimentos de nobreza, particularmente do amor, impulsiona o comércio da futilidade e do ilusório, realizando-se a criatura enganosamente nos objetos e utensílios de marca, que lhe facultam o exibicionismo e a provocação da inveja dos menos favorecidos, disputando-se no campeonato da insensatez.
Em dias de utopia, nos quais se vale pelo que se apresenta e não pelo que se é, o eto convencional, os ideais que dignificam e trabalham as forças normais cedem lugar aos prazeres ligeiros e frustrantes que logo abrem espaço a novas mentirosas necessidades.
O cárcere do relógio, impedindo que se vivencie cada experiência em sua plenitude e totalidade, sem saltar-se de uma para outra apressadamente, torna os seus prisioneiros cada vez mais ávidos de novidades, por se lhes apresentar o mundo assinalado pela sua fugacidade.
Exige-se que todos se encontrem em intérmino banquete de alegrias, fingindo conforto e bem-estar nas coisas e situações a que se entregam, distantes embora da realidade e dos significados existenciais.
A tristeza, a reflexão, o comedimento já não merecem respeito, sendo tidos como transtornos de conduta, numa exaltação fantasiosa e sem limite em relação aos júbilos destituídos de fundamentos.,
Certamente, não fazemos apologia desses estados naturais, mas eles constituem pausas necessárias para refazimento emocional nas extravagâncias do cotidiano.
Sempre quando são recalcados e não logram conscientização, inevitavelmente se transformam em problemas orgânicos pelo fenômeno da somatização.
Muito melhor é a vivência da tristeza legítima e necessária, em caráter temporário, do que a falsa alegria, a máscara da felicidade sem conteúdos válidos.
Nesse contubérnio infeliz, tudo é muito rápido e passa quase sem deixar vestígio da sua ocorrência.
O agora, em programação de longo alcance, elaborado ao amanhecer, logo mais, à tarde, transforma-se em passado distante, sem recordações ou como impositivo de esquecimento para novas formulações prazerosas.
Quando não se vivencia o presente em sua profundidade, perdem-se as experiências que ficaram arquivadas no passado. E todo aquele que não possui o passado nos arquivos da memória atual é destituído de futuro, por faltarem-lhe alicerces para a sua edificação.
Nessa volúpia hedonista, o egotismo governa as mentes e condutas, produzindo o isolamento na multidão e a solidão nos escaninhos da alma.
Todo prazer que representa alegria real impõe um alto preço pela falta de espontaneidade, pela comercialização dos seus valores e emoções.
* * *
Não seja de estranhar-se que a juventude desorientada, sempre arrebatada pela música de mensagem rebelde e agressiva, de conteúdo deprimente e aterrorizante, com a INTERNET exibindo as imagens de adolescentes suicidas em demonstração de coragem e desprezo pela vida, ignore as possibilidades de um futuro risonho, que lhe parece falacioso.
Os esportes que os gregos cultivavam, assim como outros povos, como meios de recreação, arte e beleza – exceção feita aos espetáculos grosseiros nos circos de Roma imperial – vemos alguns deles hoje transformados em campos de batalha, nos quais os seus grupos de aficionados armam-se para rudes refregas com os opositores e em que os atletas não têm outro vínculo com os seus clubes, senão o interesse pelos altos rendimentos, favorecem a brutalidade e a barbárie com a destruição de imóveis, veículos e vidas, quando um deles perde na disputa nem sempre honorável...
Aprendendo com os adultos a negar as qualidades do bem e da paz, na azáfama exclusiva do desfrutar, essa aturdida mocidade entrega-se à drogadição, em busca do êxtase que logo passa trazendo-a à realidade decepcionante. O desencanto, que se lhe instala, de imediato deve ser diminuído no tempo e no espaço, facultando-lhe buscar novos estimulantes ou entorpecentes para esquecer ou para gozar.
Nesse particular, a comercialização do sexo aviltado com os ingredientes do erotismo tecnicista, exaure os seus dependentes, consumindo-os.
É inevitável, nesta cultura pagà e perversa, a presença do vazio existencial nas criaturas humanas, suas grandes vítimas.
Apesar da ocorrência mórbida, bem mais fácil do que parece é a conquista dos objetivos da reencarnação.
Pessoa alguma encontra-se na indumentária carnal por impositivo do acaso ou por injunção de um destino cego e cruel.
Existe uma finalidade impostergável no renascimento do Espírito na organização carnal, que se constitui da oportunidade para o autoburilamento por colisões e atritos, qual ocorre com as gemas preciosas que necessitam da lapidação para libertar a luminosidade adormecida no seu interior.
Uma releitura atenta dos códigos de ética e de justiça de todos os tempos proporciona o reencontro com os reais valores que devem nortear a vida humana.
O tecido social ora esgarçado e tênue ante uma revisão sistêmica dos objetivos de elevação moral em favor da aquisição da alegria real, sem as máscaras da mistificação, adquiriria resistência para os enfrentamentos, abrindo espaço para a justiça social, para o auxílio recíproco.
Esse ser biopsicossocial é, antes de tudo, imortal, criado por Deus para viver em plena harmonia durante a viagem orgânica.
Indispensável, pois, se torna a elaboração de programas educacionais e labores que propiciem a autoconsciência.
As conquistas tecnológicas e midiáticas são neutras em si mesmas, considerando-se os inestimáveis benefícios oferecidos à sociedade terrestre, que saiu da treva e da ignorância para a luz e o conhecimento.
A ganância e os tormentos interiores de alguns dos seus executivos e multiplicadores de opinião respondem pela fabricação de líderes da alucinação, de exibidores da rebeldia, de fanáticos da agressividade e da promiscuidade.
Usadas de maneira adequada, encaminhariam com saudável conduta os milhões de vítimas que arrasta, especialmente na inexperiência da juventude rica de sonhos que se transformam em hórridos pesadelos.
O vazio existencial consome o ser e atira-o na depressão, empurrando-o para o suicídio.
Em uma cultura saudável, a alegria nào impede a tristeza, nem essa atormenta, por constituir-se um fenômeno psicológico natural do ser, profundo em si mesmo.
* * *
Se experimentas esse vazio interior, desmotivado para viver ou para laborar em favor do bem-estar pessoal, abre-te ao amor e deixa-te conduzir pelas suas desconhecidas emoções que te plenificarão com legítimas aspirações, oferecendo-te um alto significado psicológico e humano.
Reflexiona, pois, na correria louca para lugar nenhum e considera a vida a oportunidade de sorrir e produzir, descobrindo-te útil a ti mesmo e à comunidade.
Mas, se insistir essa estranha sensação, faze mais e melhor, esquecendo-te de ti mesmo, auxilia outrem a lograr aquilo por que anela, e descobrirás que, ao fazê-lo feliz, preenchido de paz, estarás ditoso também.
Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, do Espírito Joanna de Ângelis, na reunião mediúnica de 29 de outubro de 2008, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia. Em 26.02.2009.



PUBLICADO POR SÉRGIO RIBEIRO às 11:02

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VAZIO EXISTENCIAL



A alucinação midiática, a serviço do mercantilismo de tudo, vem, a pouco e pouco, dessacralizando o ser humano, que perde o sentido existencial, tombando no vazio agônico de si mesmo.
Numa cultura eminentemente utilitarista e imediatista, o tempo-sem-tempo favorece a fuga da autoconsciência do indivíduo para o consumismo tão arbitrário quão perverso, no qual o culto da personalidade tem primazia, desde a utilizaçào dos recursos de implantes e programas de aperfeiçoamento das formas, com tratamentos especializados e de alto custo, até os sacrifícios cirúrgicos modificando a estrutura da organização somática.
O belo, ou aquilo que se convencionou denominar como beleza, é um dos novos deuses do atual Olimpo, ao lado das arbitrariedades morais e emocionais em decantado culto à liberdade, cada vez mais libertina.
A ausência dos sentimentos de nobreza, particularmente do amor, impulsiona o comércio da futilidade e do ilusório, realizando-se a criatura enganosamente nos objetos e utensílios de marca, que lhe facultam o exibicionismo e a provocação da inveja dos menos favorecidos, disputando-se no campeonato da insensatez.
Em dias de utopia, nos quais se vale pelo que se apresenta e não pelo que se é, o eto convencional, os ideais que dignificam e trabalham as forças normais cedem lugar aos prazeres ligeiros e frustrantes que logo abrem espaço a novas mentirosas necessidades.
O cárcere do relógio, impedindo que se vivencie cada experiência em sua plenitude e totalidade, sem saltar-se de uma para outra apressadamente, torna os seus prisioneiros cada vez mais ávidos de novidades, por se lhes apresentar o mundo assinalado pela sua fugacidade.
Exige-se que todos se encontrem em intérmino banquete de alegrias, fingindo conforto e bem-estar nas coisas e situações a que se entregam, distantes embora da realidade e dos significados existenciais.
A tristeza, a reflexão, o comedimento já não merecem respeito, sendo tidos como transtornos de conduta, numa exaltação fantasiosa e sem limite em relação aos júbilos destituídos de fundamentos.,
Certamente, não fazemos apologia desses estados naturais, mas eles constituem pausas necessárias para refazimento emocional nas extravagâncias do cotidiano.
Sempre quando são recalcados e não logram conscientização, inevitavelmente se transformam em problemas orgânicos pelo fenômeno da somatização.
Muito melhor é a vivência da tristeza legítima e necessária, em caráter temporário, do que a falsa alegria, a máscara da felicidade sem conteúdos válidos.
Nesse contubérnio infeliz, tudo é muito rápido e passa quase sem deixar vestígio da sua ocorrência.
O agora, em programação de longo alcance, elaborado ao amanhecer, logo mais, à tarde, transforma-se em passado distante, sem recordações ou como impositivo de esquecimento para novas formulações prazerosas.
Quando não se vivencia o presente em sua profundidade, perdem-se as experiências que ficaram arquivadas no passado. E todo aquele que não possui o passado nos arquivos da memória atual é destituído de futuro, por faltarem-lhe alicerces para a sua edificação.
Nessa volúpia hedonista, o egotismo governa as mentes e condutas, produzindo o isolamento na multidão e a solidão nos escaninhos da alma.
Todo prazer que representa alegria real impõe um alto preço pela falta de espontaneidade, pela comercialização dos seus valores e emoções.
* * *
Não seja de estranhar-se que a juventude desorientada, sempre arrebatada pela música de mensagem rebelde e agressiva, de conteúdo deprimente e aterrorizante, com a INTERNET exibindo as imagens de adolescentes suicidas em demonstração de coragem e desprezo pela vida, ignore as possibilidades de um futuro risonho, que lhe parece falacioso.
Os esportes que os gregos cultivavam, assim como outros povos, como meios de recreação, arte e beleza – exceção feita aos espetáculos grosseiros nos circos de Roma imperial – vemos alguns deles hoje transformados em campos de batalha, nos quais os seus grupos de aficionados armam-se para rudes refregas com os opositores e em que os atletas não têm outro vínculo com os seus clubes, senão o interesse pelos altos rendimentos, favorecem a brutalidade e a barbárie com a destruição de imóveis, veículos e vidas, quando um deles perde na disputa nem sempre honorável...
Aprendendo com os adultos a negar as qualidades do bem e da paz, na azáfama exclusiva do desfrutar, essa aturdida mocidade entrega-se à drogadição, em busca do êxtase que logo passa trazendo-a à realidade decepcionante. O desencanto, que se lhe instala, de imediato deve ser diminuído no tempo e no espaço, facultando-lhe buscar novos estimulantes ou entorpecentes para esquecer ou para gozar.
Nesse particular, a comercialização do sexo aviltado com os ingredientes do erotismo tecnicista, exaure os seus dependentes, consumindo-os.
É inevitável, nesta cultura pagà e perversa, a presença do vazio existencial nas criaturas humanas, suas grandes vítimas.
Apesar da ocorrência mórbida, bem mais fácil do que parece é a conquista dos objetivos da reencarnação.
Pessoa alguma encontra-se na indumentária carnal por impositivo do acaso ou por injunção de um destino cego e cruel.
Existe uma finalidade impostergável no renascimento do Espírito na organização carnal, que se constitui da oportunidade para o autoburilamento por colisões e atritos, qual ocorre com as gemas preciosas que necessitam da lapidação para libertar a luminosidade adormecida no seu interior.
Uma releitura atenta dos códigos de ética e de justiça de todos os tempos proporciona o reencontro com os reais valores que devem nortear a vida humana.
O tecido social ora esgarçado e tênue ante uma revisão sistêmica dos objetivos de elevação moral em favor da aquisição da alegria real, sem as máscaras da mistificação, adquiriria resistência para os enfrentamentos, abrindo espaço para a justiça social, para o auxílio recíproco.
Esse ser biopsicossocial é, antes de tudo, imortal, criado por Deus para viver em plena harmonia durante a viagem orgânica.
Indispensável, pois, se torna a elaboração de programas educacionais e labores que propiciem a autoconsciência.
As conquistas tecnológicas e midiáticas são neutras em si mesmas, considerando-se os inestimáveis benefícios oferecidos à sociedade terrestre, que saiu da treva e da ignorância para a luz e o conhecimento.
A ganância e os tormentos interiores de alguns dos seus executivos e multiplicadores de opinião respondem pela fabricação de líderes da alucinação, de exibidores da rebeldia, de fanáticos da agressividade e da promiscuidade.
Usadas de maneira adequada, encaminhariam com saudável conduta os milhões de vítimas que arrasta, especialmente na inexperiência da juventude rica de sonhos que se transformam em hórridos pesadelos.
O vazio existencial consome o ser e atira-o na depressão, empurrando-o para o suicídio.
Em uma cultura saudável, a alegria nào impede a tristeza, nem essa atormenta, por constituir-se um fenômeno psicológico natural do ser, profundo em si mesmo.
* * *
Se experimentas esse vazio interior, desmotivado para viver ou para laborar em favor do bem-estar pessoal, abre-te ao amor e deixa-te conduzir pelas suas desconhecidas emoções que te plenificarão com legítimas aspirações, oferecendo-te um alto significado psicológico e humano.
Reflexiona, pois, na correria louca para lugar nenhum e considera a vida a oportunidade de sorrir e produzir, descobrindo-te útil a ti mesmo e à comunidade.
Mas, se insistir essa estranha sensação, faze mais e melhor, esquecendo-te de ti mesmo, auxilia outrem a lograr aquilo por que anela, e descobrirás que, ao fazê-lo feliz, preenchido de paz, estarás ditoso também.
Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, do Espírito Joanna de Ângelis, na reunião mediúnica de 29 de outubro de 2008, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia. Em 26.02.2009.



PUBLICADO POR SÉRGIO RIBEIRO às 11:02

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Sábado, 24 de Janeiro de 2009

ORAÇÃO DE INTERCESSÃO

A oração intercessória em favor dos que sofrem constitui sempre uma contribuição valiosa para aquele a quem é dirigida.
Não resolve o problema, nem retira a aflição, que constituem recurso de reeducação, todavia suaviza a aspereza da prova e inspira o calceta, auxiliando-o a atenuar os golpes do próprio infortúnio.
Ademais, acalma e dulcifica aquele que ora, por elevá-lo às Regiões Superiores, onde haure as emoções transcendentais que lhe alteram para melhor as disposições íntimas.
A oração é sempre um bálsamo para a alma, que se torna medicação para os equipamentos fisiológicos.
A emissão do pensamento em prece canaliza forças vivas em direção do objetivo almejado, terminando por alterar a constituição de que se reveste o ser.
Quem ora encontra-se, porque sintoniza com a idéia divina em faixas de sutis vibrações, inabituais nas esferas mais densas.
Dirigida aos enfermos, estimula-lhes os centros atingidos pela doença, restaurando o equilíbrio das células e recompondo o quadro, que o paciente deve preservar.
Projetada no rumo do atormentado, alcança-o e acalma-o, desde que este se encontre receptivo, como é fácil de compreender-se. E mesmo que ele não sintonize com a onda benéfica que o alcança, não deixará de receber-lhe o conteúdo vibratório.
Alguém que se recusa à luz solar, mesmo assim, é bafejado pela sua radiação e pelas ondas preservadoras da saúde e da vida.
A oração propicia equivalentes resultados salutares.
*
A oração pelos mortos constitui valioso contributo de amor por eles, demonstração de ternura e recurso de caridade inestimável.
Semelhante a telefonema coloquial, a rogativa lhes chega ungida de afeto que os sensibiliza, e o conteúdo emocional os desperta para as aspirações mais elevadas, que passam a plenificálos.
Além disso, pelo processo natural de sintonia com as Fontes geradoras da Vida, aumenta o potencial que se derrama, vigoroso, sobre os destinatários, ensejando-lhes abrir-se à ajuda que verte do Pai na sua direção.
Deve-se orar no lar, sem qualquer perigo de atrair-se para o recinto doméstico, o Espírito mentalizado, sendo que, pelo contrário, se este permanece, aturdido ou perturbado, junto à família, libera-se ou vai recambiado para hospitais e recintos próprios do Além, onde se restabelece e se equilibra.
*
Demonstra o teu amor pelos desencarnados, orando por eles, recordando-os com afeto e mantendo na mente as cenas felizes que com eles viveste.
Evita as evocações dolorosas, que os farão sofrer ao impacto da tua mente n’Eles fixada.
Reveste o teu impulso oracional com os reais desejos de felicidade para eles, que se reconfortarão, por sua vez, bendizendo-te o gesto e o sentimento.
*
Ninguém que esteja degredado para sempre. Portanto, todos aguardam intercessão, socorro, oportunidade liberativa.
Ora, pois, quanto possas, pelos que sofrem, pelos que partiram da Terra, igualmente por ti mesmo, repletando-te da paz que deflui do ato de comungar com Deus.
Divaldo Pereira Franco - Momentos de Meditação - Pelo Espírito Joanna de Ângelis
PUBLICADO POR SÉRGIO RIBEIRO às 21:44

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ORAÇÃO DE INTERCESSÃO

A oração intercessória em favor dos que sofrem constitui sempre uma contribuição valiosa para aquele a quem é dirigida.
Não resolve o problema, nem retira a aflição, que constituem recurso de reeducação, todavia suaviza a aspereza da prova e inspira o calceta, auxiliando-o a atenuar os golpes do próprio infortúnio.
Ademais, acalma e dulcifica aquele que ora, por elevá-lo às Regiões Superiores, onde haure as emoções transcendentais que lhe alteram para melhor as disposições íntimas.
A oração é sempre um bálsamo para a alma, que se torna medicação para os equipamentos fisiológicos.
A emissão do pensamento em prece canaliza forças vivas em direção do objetivo almejado, terminando por alterar a constituição de que se reveste o ser.
Quem ora encontra-se, porque sintoniza com a idéia divina em faixas de sutis vibrações, inabituais nas esferas mais densas.
Dirigida aos enfermos, estimula-lhes os centros atingidos pela doença, restaurando o equilíbrio das células e recompondo o quadro, que o paciente deve preservar.
Projetada no rumo do atormentado, alcança-o e acalma-o, desde que este se encontre receptivo, como é fácil de compreender-se. E mesmo que ele não sintonize com a onda benéfica que o alcança, não deixará de receber-lhe o conteúdo vibratório.
Alguém que se recusa à luz solar, mesmo assim, é bafejado pela sua radiação e pelas ondas preservadoras da saúde e da vida.
A oração propicia equivalentes resultados salutares.
*
A oração pelos mortos constitui valioso contributo de amor por eles, demonstração de ternura e recurso de caridade inestimável.
Semelhante a telefonema coloquial, a rogativa lhes chega ungida de afeto que os sensibiliza, e o conteúdo emocional os desperta para as aspirações mais elevadas, que passam a plenificálos.
Além disso, pelo processo natural de sintonia com as Fontes geradoras da Vida, aumenta o potencial que se derrama, vigoroso, sobre os destinatários, ensejando-lhes abrir-se à ajuda que verte do Pai na sua direção.
Deve-se orar no lar, sem qualquer perigo de atrair-se para o recinto doméstico, o Espírito mentalizado, sendo que, pelo contrário, se este permanece, aturdido ou perturbado, junto à família, libera-se ou vai recambiado para hospitais e recintos próprios do Além, onde se restabelece e se equilibra.
*
Demonstra o teu amor pelos desencarnados, orando por eles, recordando-os com afeto e mantendo na mente as cenas felizes que com eles viveste.
Evita as evocações dolorosas, que os farão sofrer ao impacto da tua mente n’Eles fixada.
Reveste o teu impulso oracional com os reais desejos de felicidade para eles, que se reconfortarão, por sua vez, bendizendo-te o gesto e o sentimento.
*
Ninguém que esteja degredado para sempre. Portanto, todos aguardam intercessão, socorro, oportunidade liberativa.
Ora, pois, quanto possas, pelos que sofrem, pelos que partiram da Terra, igualmente por ti mesmo, repletando-te da paz que deflui do ato de comungar com Deus.
Divaldo Pereira Franco - Momentos de Meditação - Pelo Espírito Joanna de Ângelis
PUBLICADO POR SÉRGIO RIBEIRO às 21:44

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Sexta-feira, 16 de Janeiro de 2009

JESUS E ALEGRIA

Essa tristeza que te domina, amargurando as tuas horas, é grave enfermidade que deves combater a partir de agora.
Nenhuma complacência para com ela, nem justificativa enganosa para aceitá-la. Os argumentos de infelicidade quanto de insatisfação não passam de sofismas e mecanismos de evasão da realidade.
Problemas todos os têm, com um imenso universo de apresentação. A falta deles geraria, por enquanto, desmotivação para a luta, para o progresso.
Essa nostalgia deprimente que te aliena e consome é adversária cruel, a que te entregas livremente sem reação, ampliando-lhe o campo de domínio, à medida que lhe cedes espaço.
Seja qual for a razão, fundamentada em acontecimentos atuais, deves transformar em bên­ção que te convida à reflexão e não ao desalento.
A tristeza é morbo prejudicial ao organismo, peste que consome a vida.
Tudo, em tua volta, é um hino de louvor, de alegria, de gratidão a Deus. Observa-o bem.
Somente o homem, porque pensa, se per­mite empolgar pela tristeza, descambando para os surdos conflitos da rebeldia.
*
Essa tristeza pode resultar de dois fatores, entre outros: reminiscências do teu passado espiritual e perturbação com repercussão obsessiva.
No primeiro caso, as impressões pessimis­tas devem ser eliminadas, alijando-as do inconsciente, sob pressão de idéias novas, agradáveis, positivas, que te cumpre cultivar, insistindo em fixá-las nos painéis mentais.
Se te acostumas a pensar bem, superarás as lembranças más.
Os hábitos se enraízam, porque se repe­tem, dominando os automatismos da mente e do corpo.
Na segunda hipótese, a hospedagem men­tal e emocional de Entidades desencarnadas, malévolas, ocorre porque encontram sintonia nas tuas faixas psíquicas, estabelecendo contato hipnótico que se agrava com o tempo.
Em ambos os casos te encontras incurso em débitos para com as soberanas Leis da Vida.
Não te reencarnaste, porém. apenas para pagar, antes, sim, para ressarcir com amor, liberando-te dos compromissos negativos mediante as ações relevantes.
És candidato às cumeadas da montanha, e não um condenado às galés nas sombras do remorso inútil ou no charco das lágrimas perdidas.
Se permaneces na situação infeliz, tornas-te vítima de ti mesmo. Todavia, se te resolves por sair do caos, transformas-te em teu próprio psico­terapeuta.
*
Jesus, apenas uma vez, deixou-se vestir de tristeza, de amargura. No Getsêmani, quando só Ele velava e os amigos, ali próximos, dormiam, embora aquela fosse a hora decisiva, o pré-final. E o permitiu por piedade para com os compa­nheiros invigilantes, que se não davam conta da gravidade do momento.
Sempre Ele cultivou a alegria da esperança, a bênção da saúde, a dádiva da paz.
O Seu, foi o ministério do júbilo, da trans­formação do homem e do mundo velhos em uma criatura e sociedade inteiramente novas.
Renascimento é vitória sobre a morte. E ale­gria que procede da libertação.
Rasga, portanto, essa mortalha de sombras sob a qual ocultas todas as tuas possibilidades de triunfo, e sai a semear fraternidade na grande vinha que te aguarda.
Realiza um novo, um atual encontro conti­go mesmo e examina-te melhor, sem deplorares a situação em que te encontras, e vai na direção do êxito. Isto é fundamental, não como um pagamento, porém como um dever que te falta cum­prir, a fim de te recuperares. Deus te concede esse direito e tens que corresponder-Lhe, usando-o em teu benefício.
Provavelmente sofres pressões, que são uma falta de humanidade, mas tua é a submissão a essa força constritora que aceitas.
Se, em verdade, queres sair da tristeza, po­des. Em caso contrário, és responsável por ela, assim te comprazendo, o que é séria enfermi­dade.
*
“Alegrai-vos”, propôs Jesus, “é chegado até vós o reino de Deus.”
Este reino está dentro de nós, esperando ser descoberto e habitado.
Aguarda-te, desafiador. Chegou até onde estás. Dá o teu passo em sua direção, penetra-o, deixa-te por ele preencher e alegra-te para sem­pre, como herói que concluirá a luta.
Joanna de Angêlis
PUBLICADO POR SÉRGIO RIBEIRO às 17:48

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JESUS E ALEGRIA

Essa tristeza que te domina, amargurando as tuas horas, é grave enfermidade que deves combater a partir de agora.
Nenhuma complacência para com ela, nem justificativa enganosa para aceitá-la. Os argumentos de infelicidade quanto de insatisfação não passam de sofismas e mecanismos de evasão da realidade.
Problemas todos os têm, com um imenso universo de apresentação. A falta deles geraria, por enquanto, desmotivação para a luta, para o progresso.
Essa nostalgia deprimente que te aliena e consome é adversária cruel, a que te entregas livremente sem reação, ampliando-lhe o campo de domínio, à medida que lhe cedes espaço.
Seja qual for a razão, fundamentada em acontecimentos atuais, deves transformar em bên­ção que te convida à reflexão e não ao desalento.
A tristeza é morbo prejudicial ao organismo, peste que consome a vida.
Tudo, em tua volta, é um hino de louvor, de alegria, de gratidão a Deus. Observa-o bem.
Somente o homem, porque pensa, se per­mite empolgar pela tristeza, descambando para os surdos conflitos da rebeldia.
*
Essa tristeza pode resultar de dois fatores, entre outros: reminiscências do teu passado espiritual e perturbação com repercussão obsessiva.
No primeiro caso, as impressões pessimis­tas devem ser eliminadas, alijando-as do inconsciente, sob pressão de idéias novas, agradáveis, positivas, que te cumpre cultivar, insistindo em fixá-las nos painéis mentais.
Se te acostumas a pensar bem, superarás as lembranças más.
Os hábitos se enraízam, porque se repe­tem, dominando os automatismos da mente e do corpo.
Na segunda hipótese, a hospedagem men­tal e emocional de Entidades desencarnadas, malévolas, ocorre porque encontram sintonia nas tuas faixas psíquicas, estabelecendo contato hipnótico que se agrava com o tempo.
Em ambos os casos te encontras incurso em débitos para com as soberanas Leis da Vida.
Não te reencarnaste, porém. apenas para pagar, antes, sim, para ressarcir com amor, liberando-te dos compromissos negativos mediante as ações relevantes.
És candidato às cumeadas da montanha, e não um condenado às galés nas sombras do remorso inútil ou no charco das lágrimas perdidas.
Se permaneces na situação infeliz, tornas-te vítima de ti mesmo. Todavia, se te resolves por sair do caos, transformas-te em teu próprio psico­terapeuta.
*
Jesus, apenas uma vez, deixou-se vestir de tristeza, de amargura. No Getsêmani, quando só Ele velava e os amigos, ali próximos, dormiam, embora aquela fosse a hora decisiva, o pré-final. E o permitiu por piedade para com os compa­nheiros invigilantes, que se não davam conta da gravidade do momento.
Sempre Ele cultivou a alegria da esperança, a bênção da saúde, a dádiva da paz.
O Seu, foi o ministério do júbilo, da trans­formação do homem e do mundo velhos em uma criatura e sociedade inteiramente novas.
Renascimento é vitória sobre a morte. E ale­gria que procede da libertação.
Rasga, portanto, essa mortalha de sombras sob a qual ocultas todas as tuas possibilidades de triunfo, e sai a semear fraternidade na grande vinha que te aguarda.
Realiza um novo, um atual encontro conti­go mesmo e examina-te melhor, sem deplorares a situação em que te encontras, e vai na direção do êxito. Isto é fundamental, não como um pagamento, porém como um dever que te falta cum­prir, a fim de te recuperares. Deus te concede esse direito e tens que corresponder-Lhe, usando-o em teu benefício.
Provavelmente sofres pressões, que são uma falta de humanidade, mas tua é a submissão a essa força constritora que aceitas.
Se, em verdade, queres sair da tristeza, po­des. Em caso contrário, és responsável por ela, assim te comprazendo, o que é séria enfermi­dade.
*
“Alegrai-vos”, propôs Jesus, “é chegado até vós o reino de Deus.”
Este reino está dentro de nós, esperando ser descoberto e habitado.
Aguarda-te, desafiador. Chegou até onde estás. Dá o teu passo em sua direção, penetra-o, deixa-te por ele preencher e alegra-te para sem­pre, como herói que concluirá a luta.
Joanna de Angêlis
PUBLICADO POR SÉRGIO RIBEIRO às 17:48

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