Quinta-feira, 8 de Dezembro de 2011
Ter o Espírito do natal quer dizer dar e doar.
Este o sentido que transmitiu ao acontecimento Aquele que o ensejou,antes e depois de sua consumação.
Antes...
Proporciona felicidade àquela que lhe fora escolhida por Mãe, quando da anunciação feita pelo Anjo Gabriel.
Prodigaliza alegria a Isabel, por ocasião da visita que lhe fez a agraciada do Senhor.
Infunde tranqüilidade e confiança a José, pelas coisas que lhe dá a saber através dos sonhos premonitórios.
Acalenta as esperanças dos três reis magos, pondo uma luz a guiar-lhes os passos até que cheguem, jubilosos e triunfantes, à presença do Salvador.
Depois...
Inunda de contentamento os pastores que, na calada da noite, no silêncio das horas mortas, apascentam seus rebanhos.
Deslumbra os doutores da lei, os mestres de Israel, no recinto da Sinagoga, com as manifestações fluentes de Sua profunda Sabedoria.
Aumenta o regozijo dos convivas nas Bodas de Caná, transformando água em vinho.
Assegura a Pedro e a André grande contentamento, pela dadivosa pesca com que os felicita, coroando-lhes os esforços depois de uma noite inteira de tentativas infrutíferas.
Restaura o júbilo dos corações amargurados de Jairo, da viúva de Naim, de Marta e Maria, ressuscitando-lhes os entes queridos.
Conforta o centurião, dando-lhe a certeza da cura do seu servo.
Felicita a mulher adúltera, livrando-a dos seus perseguidores.
Ergue o ânimo de Madalena, assegurando-lhe a possibilidade de sua regeneração.
Alegra os publicanos com a convicção que lhes incute de que não há classes desprezíveis nem desprezadas.
Dá vista aos cegos.
Limpa os leprosos.
Expulsa demônios.
Levanta paralíticos.
Leva sacrossantos estímulos, fagueiras esperanças aos sofredores do corpo e da alma, aos necessitados do físico e do moral.
Rejubila-se com os Discípulos na Ceia pascal.
Desanuvia as preocupações de Maria, ao confiá-la aos cuidados do Discípulo Amado, apontando-o a ela como filho e indicando-a a ele por Mãe.
Estimula o bom ladrão.
Depois, ainda, confirma o Espírito do Natal na Ressurreição.
Aparece primeiro, a Maria Madalena.
Comparece, por duas vezes, ao Cenáculo de Jerusalém, mostrando-se aos Apóstolos.
Acompanha os dois Discípulos no caminho de Emaús.
Faz-se visível aos quinhentos da Galiléia.
Identifica Sua presença junto a Pedro no mar de Tiberíades, com quem ceia e confabula.
Assim, possuir alguém o Espírito do Natal, sentir-lhe de fato a profunda significação, vivê-lo verdadeiramente na vida de relação, entendê-lo, não como um acontecimento isolado, mas como uma constante de vivência de todas as horas do dia, consistirá em dar-se e doar-se, revelando-o em todos os momentos e ângulos da experiência planetária e com ele prosseguindo pela Eternidade afora. .
PASSOS LÍRIO
Quarta-feira, 31 de Dezembro de 2008
Abre-se a cortina da vida, no perpassar do tempo, para dar passagem à manifestação alvissareira de um Ano-Novo.
Com a oportunidade de bem viver os seus 365 dias é mister que o façamos de molde a aproveitá-la no crescimento espiritual de nós mesmos.
No Livro da Vida, páginas se abrem, todas em branco, ensejando-nos preenchê-las com real aproveitamento, tal seja a natureza dos nossos pensamentos, de nossas palavras, de nossos atos, enfim, de todas as manifestações do nosso livre-arbítrio.
Vale a pena e apenas o imperativo de grafar, em cada uma de suas laudas, apontamentos de melhoria própria pontuados no espírito de boa vontade e de serviço, de união e fraternidade, de candura e de amor, de desprendimento e generosidade, preservando-nos dos borrões da displicência e do menor esforço, dos desculpismos e de evasivas, de indisciplinas e temeridades, da intemperança e superfluidade, atentos, como nos cabe, à observância de método e equilíbrio, de bom senso e serenidade.
A salvo de comodismos e desistências, impõe-se-nos o preenchimento das horas dos dias desse Ano-Novo com a pujança do nosso idealismo e fidelidade ao programa que nos foi traçado no Plano Espiritual, cujos desígnios se propiciam ao nosso soerguimento espiritual.
Os mínimos gestos, as atitudes aparentemente inexpressivas e insignificantes, sabemo-lo bem, constam em marcantes e transparentes registros no Diário de cada um de nós. Nada se perde, nada se eclipsa na esteira do tempo, nada cai no esquecimento.
Assim, é de bom alvitre construamos obra salutar, escrevendo com suores e lágrimas, desprendimentos e renunciações, altruísmo e abnegação, as páginas em aberto dos dias do ano que converge para os séculos sem-fim.
Empenhados no trabalho do próprio aprimoramento intelecto-moral, de árdua e morosa conquista, certamente contaremos com a presença solícita e desvelada dos Emissários do Senhor – Amigos seguros das horas mais inseguras –, resguardando-nos de possíveis descaminhos.
A felicidade dos que amam consiste em ver a felicidade dos entes amados, compensando-lhes os esforços com os seus esforços, os sacrifícios com os seus sacrifícios. Assim costuma ser entre nós, pais, em relação aos filhos, como da parte dos Espíritos Beneméritos é para conosco, seus tutelados.
Sem outra alternativa senão a de trabalhar pelo nosso próprio progresso, cabe-nos também ensejar o melhoramento do próximo, estagiários que todos somos dos mais diversificados gêneros de aprendizados nos cursos das disciplinas em estudo, com o propósito de bem nos prepararmos para nossa promoção a mais altos níveis de conhecimentos nos institutos de ensino nas Colônias da Erraticidade.
Tais as almejadas conquistas a que nos propomos amealhar, e por certo o faremos, para gáudio de nossas almas no transcurso de um Novo Ano, sempre em franca atividade nos domínios da seara do Cristo de Deus. l
Passos Lirio
(Reformado 2002)
Abre-se a cortina da vida, no perpassar do tempo, para dar passagem à manifestação alvissareira de um Ano-Novo.
Com a oportunidade de bem viver os seus 365 dias é mister que o façamos de molde a aproveitá-la no crescimento espiritual de nós mesmos.
No Livro da Vida, páginas se abrem, todas em branco, ensejando-nos preenchê-las com real aproveitamento, tal seja a natureza dos nossos pensamentos, de nossas palavras, de nossos atos, enfim, de todas as manifestações do nosso livre-arbítrio.
Vale a pena e apenas o imperativo de grafar, em cada uma de suas laudas, apontamentos de melhoria própria pontuados no espírito de boa vontade e de serviço, de união e fraternidade, de candura e de amor, de desprendimento e generosidade, preservando-nos dos borrões da displicência e do menor esforço, dos desculpismos e de evasivas, de indisciplinas e temeridades, da intemperança e superfluidade, atentos, como nos cabe, à observância de método e equilíbrio, de bom senso e serenidade.
A salvo de comodismos e desistências, impõe-se-nos o preenchimento das horas dos dias desse Ano-Novo com a pujança do nosso idealismo e fidelidade ao programa que nos foi traçado no Plano Espiritual, cujos desígnios se propiciam ao nosso soerguimento espiritual.
Os mínimos gestos, as atitudes aparentemente inexpressivas e insignificantes, sabemo-lo bem, constam em marcantes e transparentes registros no Diário de cada um de nós. Nada se perde, nada se eclipsa na esteira do tempo, nada cai no esquecimento.
Assim, é de bom alvitre construamos obra salutar, escrevendo com suores e lágrimas, desprendimentos e renunciações, altruísmo e abnegação, as páginas em aberto dos dias do ano que converge para os séculos sem-fim.
Empenhados no trabalho do próprio aprimoramento intelecto-moral, de árdua e morosa conquista, certamente contaremos com a presença solícita e desvelada dos Emissários do Senhor – Amigos seguros das horas mais inseguras –, resguardando-nos de possíveis descaminhos.
A felicidade dos que amam consiste em ver a felicidade dos entes amados, compensando-lhes os esforços com os seus esforços, os sacrifícios com os seus sacrifícios. Assim costuma ser entre nós, pais, em relação aos filhos, como da parte dos Espíritos Beneméritos é para conosco, seus tutelados.
Sem outra alternativa senão a de trabalhar pelo nosso próprio progresso, cabe-nos também ensejar o melhoramento do próximo, estagiários que todos somos dos mais diversificados gêneros de aprendizados nos cursos das disciplinas em estudo, com o propósito de bem nos prepararmos para nossa promoção a mais altos níveis de conhecimentos nos institutos de ensino nas Colônias da Erraticidade.
Tais as almejadas conquistas a que nos propomos amealhar, e por certo o faremos, para gáudio de nossas almas no transcurso de um Novo Ano, sempre em franca atividade nos domínios da seara do Cristo de Deus. l
Passos Lirio
(Reformado 2002)